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Obras de Dennison Ramalho são exibidas a partir de hoje na mostra macaBRo

Curtas e longa-metragem do prestigiado diretor começam a ser exibidos a partir desta quarta-feira (11) na Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo.

 

O curta “Nocturnu” (1999), de Dennison Ramalho, abre a semana que homenageia o cineasta com uma mini-retrospectiva de sua filmografia. Além de outros filmes de nomes relevantes do universo cinematográfico, serão exibidos os curtas “Amor de Mãe” (2002) e “Ninjas” (2010), ambos premiados em vários festivais, e o elogiado “Morto Não Fala” (2019), primeiro longa-metragem dirigido por Dennison.

De 11 a 17 de novembro, a mostra promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil, exibe quinze longas e três curtas. Entre as produções já citadas do homenageado, estão “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) de Tiago Belotti, “Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás tua Mãe” (2016), dirigido e roteirizado por Aaron Salles Torres, “O Diabo Mora Aqui” (2016), da dupla Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, o criativo “Mal Nosso” (2019), do cineasta Samuel Galli, “A Casa de Cecília” (2015) da diretora Clarissa Appelt e muitos outros. Algumas obras serão exibidas duas vezes durante a semana, como é o caso de “Morto Não Fala”.

No dia 18, próxima quarta-feira, estreia a “Semana José Mojica Marins” em homenagem ao consagrado “Zé do Caixão”, que encerra a mostra. Entre a seleção de filmes, estão curtas-metragens que homenageiam Mojica ou tenham a sua participação, incluindo documentário, animação e filmes experimentais, raros e pouco vistos.

Confira a seguir todas as datas e os horários das exibições. Mas fique atento, o conteúdo fica disponível na plataforma da Darkflix por tempo e visualizações limitadas.

Para assistir aos filmes acesse www.darkflix.com.br e cadastre-se gratuitamente. Com o usuário logado, basta buscar pelos filmes na categoria “#CCBBemcasa”.

 

 SEMANA DENNISON RAMALHO

 

 

 “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) – 11/11, às 18h

Dirigido por Tiago Belotti, “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” dá continuidade aos eventos apocalípticos mostrados em “A Capital dos Mortos” de 2008. Cinco anos se passaram desde que uma horda de zumbis invadiu a capital federal. Agora Lucas precisa unir forças com Denise, que ficou traumatizada pelos eventos. Juntos eles tentam manter a sanidade e sobreviver num mundo onde há coisas muito mais perigosas que mortos-vivos.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas.

 

“Nocturnu” (Curta-metragem), 1999 – 11/11, às 20h

O curta-metragem “Nocturno” foi a primeira obra de Dennison Ramalho como diretor cinematográfico. Muito bem recebido pela crítica, o filme recebeu dois Kikitos no Festival de Gramado – por Melhor Curta e Melhor Direção. Rodado em preto e branco, a trama de 11 minutos, acompanha caçadores de vampiros que invadem um navio para combater deuses diabólicos que atacaram toda a tripulação da embarcação em busca de carne humana e sangue. Agora é preciso impedir que o mal e espalhe para o resto do mundo.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Canto dos Ossos” (2020) – 12/11, às 16h

Vencedor do prêmio de melhor longa-metragem da Mostra Aurora na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes, o filme cearense “Canto dos Ossos”, da dupla Petrus de Bairros e Jorge Polo, apresenta uma história juvenil de horror vampírico ligado ao tema do abandono. Na trama, duas amigas monstras decidem seguir rumos diferentes. Décadas depois da despedida, Naiana (Rosalina Tamiza) é professora do ensino médio em uma pequena cidade litorânea, onde um hotel em reforma emana estranha presença. À três mil quilômetros de distância, a noite devoradora envolve Diego (Maricota). O longa foi dirigido e roteirizado por Jorge Polo e Petrus de Bairros e traz as atuações de Rosalina Tamiza, Maricota, Lucas Inácio Nascimento, Noá Bonoba, Mariana Costa, entre outros.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Amor Só de Mãe” (Curta-metragem), 2002 – 12/11, às 18h

Inspirado na canção “Coração Materno”, do autor Vicente Celestino, “Amor Só de Mãe” apresenta uma narrativa criativa e imprevisível ao contar a história de Filho, um pescador que vive em uma vila isolada e pobre e mantém um relacionamento amoroso com Formosa. Ela insiste que o pescador abandone a mãe e o lugar, mas Filho se recusa. A partir deste momento, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de satanismo, morte e orações à Nossa Senhora da Cabeça. Uma obra imperdível carregada com um clima incomodo e perturbador que acompanha o espectador até o final.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás Tua Mãe” (2016) – 12/11, às 20h

Dirigido por Aaron Salles Torres, o filme acompanha Inácio, um esquizofrênico funcional, que trabalha como porteiro em um prédio da Zona Sul carioca. Após a morte de seu pai, ele passa a sustentar a casa onde mora com a mãe. Zaira, por sua vez, pressiona o filho para que ele mantenha o mesmo nível de vida que o pai provia, mas suas expectativas são frustradas. A relação entre ambos logo se desestrutura e a situação piora quando Inácio fica obcecado por um dos moradores do prédio. Com toques de humor sombrio, este thriller psicológico surpreende com um desfecho inesperado.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“O Diabo Mora Aqui” (2016) – 13/11, às 18h

Quatro jovens decidem passar uma noite em um casarão colonial, antiga moradia do Barão do Mel, figura do passado, cujo histórico incluem torturas e sadismo contra seus escravos. Apesar dos rumores da maldição que assombra o lugar, os adolescentes acreditam que tudo não passa de superstição, e inconsequentemente se envolvem em uma luta entre forças ancestrais: os espíritos que desejam liberdade e os guardiões da maldição. O filme foi dirigido pela dupla Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, ambos apresentam uma direção segura e consistente com uma narrativa instigante regada à elementos sonoros e visuais que amplificam o medo.

Limite de visualizações: Duas mil

Disponibilidade: Até 17h59 de 15/11.

 

“Morto Não Fala” (2019) – 13/11, às 20h

Em 2019, Dennison Ramalho estreou na direção do seu primeiro longa: “Morto Não Fala”. Uma produção elogiada que contou com as atuações incríveis de Daniel de Oliveira, Fabiula Nascimento, Bianca Comparato e Marco Ricca. Ambientada na periferia de São Paulo, o filme conta a história de Stênio, o plantonista de um necrotério que possui a habilidade peculiar de falar com os mortos. Desconfiado de que está sendo traído pela esposa, Stênio prefere passar seu tempo entre os corpos do IML. Certa noite, um dos cadáveres lhe conta um segredo que desencadeia uma série de acontecimentos que mudam a vida do plantonista e coloca sua família em perigo.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“As Núpcias de Drácula” (2018) – 14/11, às 18h

Em “A Núpcias de Drácula”, o conde Drácula parte de seu castelo na Transilvânia rumo à uma ilha na América do Sul, fazendo um harém de novas vítimas e amantes, entre homens e mulheres. A direção e o roteiro ficaram à cargo de Matheus Marchetti. No elenco estão Isabella Melo, Henrique Natálio, Daniel Simoni, Irene Caldeira, Tony Germano e Alex Alonso.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Christabel” (2018) – 14/11, às 20h

O filme “Christabel”, é livremente baseado no poema homônimo (e inacabado) de Samuel Taylor Coleridge. A trama é ambientada no cerrado goiano e acompanha Christabel, uma menina inocente que vive com seu pai, um trabalhador rural humilde. Certo dia, a menina conhece a misteriosa Geraldine, uma mulher que alega ter sido atacada por homens. Inocentemente ela acolhe Geraldine na casa de seu pai. Logo surge uma tensão entre as duas e a mulher começa a influenciar a jovem numa busca por paixão e liberdade. O longa foi dirigido pelo cineasta carioca Alex Levy-Heller.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

Ninjas (Curta-metragem), 2010 – 15/11, às 16h

Inspirado no conto “Um Bom Policial”, de Marco de Castro, o curta “Ninjas” acompanha o policial Jailton, que passa a ser aterrorizado pelo fantasma de um garoto inocente executado por engano pelo protagonista. Para se livrar da assombração, o novato busca conforto na religião, mas o espirito não o abandona e seus colegas de corporação propõem resolver o problema de forma radical. Com muitas cenas de violência, o diretor Dennison Ramalho entrega uma história de horror tipicamente nacional, adulta e bem acabada.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Condado Macabro” (2015) – 15/11, às 18h

Em “Condado Macabro”, um grupo cinco de jovens decide passar um fim de semana numa casa alugada nas proximidades de uma floresta. Os dois jovens e as três amigas estão em busca de descanso. Entretanto, os momentos de prazer, serão transformados em instantes de terror quando um brutal serial killer vestido de palhaço decide brincar com os ocupantes da casa. A produção é uma homenagem aos filmes slashers americanos das décadas de 70 e 80, como “Massacre da Serra Elétrica”. Os diretores Marcos DeBrito e André de Campos Mello não pouparam sangue neste gore brasileiro, que apesar das referências, não deixou de lado sua regionalidade.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Mal Nosso” (2019) – 15/11, às 20h

Em “Mal Nosso”, primeiro longa de terror de Samuel Galli, o público acompanha a história de Arthur, um homem estranho que possui poderes mediúnicos. Apesar de suas peculiaridades, o médium é um pai devoto à sua filha de 19 anos e quando Arthur descobre que a alma dela está em perigo, ele toma medidas drásticas. Para evitar que qualquer mal aconteça à filha, ele contrata Charles, um serial killer que conheceu nas profundezas da deep web. O Assassino deverá seguir as regras de Arthur para executar o serviço e receber seu pagamento. A obra participou de mais de 30 festivais internacionais antes de debutar no Brasil e acumulou críticas positivas.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“A Casa de Cecília” (2015) – 16/11, às 16h

Neste mistério, Cecília é uma jovem de 14 anos que está sozinha em sua casa há duas semanas. Certo dia, ela recebe a visita de Lorena, uma moça misteriosa que chega para acabar com a solidão da menina. Apesar da companhia, Cecília tem a sensação de que a casa fica mais vazia a cada dia que passa e começa a vivenciar eventos inexplicáveis. Direção é de Clarissa Appelt e o roteiro de Gabriel Ritter.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“O Caseiro” (2016) – 16/11, às 18h

Davi, um cético professor de psicologia que acredita que os fenômenos paranormais podem ser explicados pela ciência é procurado pela jovem Renata. Ela busca ajuda para a irmã mais nova que parece estar sofrendo com as aparições do antigo caseiro do sítio de sua família, que se suicidou há algumas décadas. Com o objetivo de coletar dados para sua pesquisa, Davi concorda em ajuda-la. No local, o professor passa a desconfiar que o pai de Renata possa estar envolvido com o trauma que esta acometendo a garotinha. “O Caseiro” foi dirigido por Julio Sanri e conta com as atuações de Denise Weinberg, Bruno Garcia, Malu Rodrigues, Leopoldo Pacheco, Fabio Takeo e Pedro Bosnich.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

 “Através da Sombra” (2016) – 16/11, às 20h

Baseado no livro britânico “A Volta do Parafuso” do escritor Henry James, “Através da Sombra” é um suspense sobrenatural ambientado na década de 1930. Nele, a tímida Laura, interpretada por Virginia Cavendish, é contratada como professora de duas crianças órfãs, a pequena Elisa e seu irmão Antônio. Após aceitar a proposta do tio das crianças, ela se muda para o enorme casarão de uma fazenda de café no interior do Brasil. Laura logo percebe que o local está envolto em mistérios: o desaparecimento da antiga professora, a morte de um capataz e eventos sombrios que acontecem na moradia. O diretor Walter Lima Jr. adaptou a história à realidade brasileira da época com um cenário que mostra as sequelas da escravidão e da crise econômica do país.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Morto Não Fala” (2019) – 17/11, às 16h – SEGUNDA EXIBIÇÃO

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Terra e Luz” (2017) – 17/11, às 18h

Em um cenário pós-apocalíptico em que a humanidade foi dizimada por criaturas semelhantes à vampiros, um homem tenta sobreviver na aridez do sertão, enfrentando noites mortais na esperança de recuperar a sua própria humanidade. A direção e o roteiro de “Terra e Luz” são de Renné França. O elenco é composto pelos atores Rafael Freire, Marcelo Jungmann, Maya dos Anjos e Pedro Otto.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

 “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) – 17/11, às 20h – SEGUNDA EXIBIÇÃO

 Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 


“SEM SEU SANGUE”, DE ALICE FURTADO, GANHA TRAILER E PODERÁ SER ASSISTIDO EM CASA PARTIR DE 20 DE NOVEMBRO

Longa exibido no Festival de Cannes, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e Festival do Rio, estará disponível a partir de 20 de novembro na Netflix

Assista o trailer: https://youtu.be/Hn-J9CoQyWU

Exibido na Quinzena dos Realizadores do 72º Festival de Cannes, 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e no Festival Internacional de Cinema do Rio, o filme brasileiro SEM SEU SANGUE, primeiro longa de Alice Furtado, acaba de divulgar o trailer e estreia na Netflix no dia 20 de novembro.

O longa aborda a intensidade do primeiro amor a partir da perspectiva de Silvia (Luiza Kosovski), uma adolescente introspectiva e desinteressada pela rotina, que acredita ter encontrado em Artur (Juan Paiva) algo que a faça sentir-se mais viva. Ele surge inesperadamente em sua turma depois de ter sido expulso de várias escolas. Silvia fica fascinada pela vitalidade do garoto, que no entanto sofre de hemofilia, doença hereditária que impede o sangue de coagular corretamente. Os dois mergulham em uma convivência intensa, interrompida por um grave acidente, que vai abalar a vida da jovem.

A ideia para realização de SEM SEU SANGUE existe desde 2012, e vem de questionamentos que a diretora Alice Furtado tinha nessa época sobre o amor, o desejo, e sobre o que se passa com o corpo no momento em que se perde uma relação importante, principalmente quando se é jovem e isso se mistura com a descoberta do mundo e de si.

O filme narra o drama dessa adolescente que em dado momento, transforma-se em um filme de gênero, mais especificamente voltado para o horror. “2012 foi para mim uma época muito cinéfila, em que eu estava particularmente interessada no cinema de horror, em especial o horror clássico, dos anos 40, como os filmes de Jacques Tourneur que acabaram influenciando de várias formas diferentes o SEM SEU SANGUE. Achei que esses dois interesses se combinavam bem, e comecei a escrever a história da Silvia.”, compartilha a diretora Alice Furtado.

Assim que Alice Furtado decidiu contar a história de uma garota que recusa-se a perder o primeiro amor, a “ressuscitação” se impôs imediatamente como tema, e naquele momento pareceu impossível fazer SEM SEU SANGUE sem que o filme não reverencie o gênero do zumbi, as suas origens no cinema e na cultura de massa. O livro Magic Island, que a personagem Silvia encontra na casa de praia, talvez seja o marco original desse processo de mudança na narrativa do filme – um diário de viagens que, de forma bastante sensacionalista e questionável, apresentou a cultura do vodu haitiano ao resto do mundo e tornou-se extremamente popular, com suas histórias de mortos-vivos e feitiçarias.

“Achava importante também trazer para o filme os indícios dessa história de apropriação cultural, com todos os seus problemas. Silvia acha esse livro numa casa de praia que é toda decorada de objetos extraídos de seus contextos significantes, ali formando uma mera coleção de “exotismos”. É um comentário paralelo no filme, mas que para mim era importante: mostrar as fontes levianas e equivocadas de onde a Silvia extrai “informações” para o seu ritual, sempre enviesadas pela apropriação de colonizadores que pouco conhecem sobre aquela cultura, e que dela se apropriaram por motivos questionáveis, como Silvia acaba também fazendo.”, contextualiza Alice Furtado.

Para além disso, em SEM SEU SANGUE, a protagonista Silvia tem uma “bruxa” dentro dela, e com isso é capaz de mover as forças da natureza ao seu redor de uma forma estranha e inexplicável. Como uma alegoria do desejo e dos seus poderes, muitas vezes destrutivos, toda a monstruosidade que há na história se origina no próprio desejo sem limites dessa menina, a própria figura diabólica que a assombra.

SEM SEU SANGUE foi inteiramente rodado nas cidades do Rio de Janeiro e Paraty. No Rio, a escolha das locações passou por lugares específicos e pouco explorados que fascinam a diretora, como a estação de São Cristóvão e o mangue da Barra, mas também lugares dos quais Alice Furtado tem uma memória afetiva forte, como o colégio onde estudou, o CAP/UFRJ. Em Paraty as filmagens foram nas praias e arredores de Trindade, que fora de temporada parecem bastante selvagens e praticamente desertas.

A trilha sonora composta por Orlando Scarpa Neto funciona como uma narrativa dentro do filme e sempre foi pensada dessa forma, muitas vezes a música em SEM SEU SANGUE vem ocupar um espaço que não está preenchido por mais nada, dando conta de emoções que extrapolam o que é visto na imagem e o que está dito pelos diálogos.

O filme é uma produção da Estúdio Giz, em coprodução com Oceano Cinematográfico, BALDR Film (Holanda) e Ikki Films (França). No elenco, Luiza Kosovski, Juan Paiva, Digão Ribeiro, Silvia Buarque, Lourenço Mutarelli, Ismar Tirelli Neto, Valentina Luz e Nahuel Perez Biscayart. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes.

 

SINOPSE:

A vida para a introspectiva Silvia parece fazer mais sentido após conhecer Artur, skatista e poeta nas horas vagas. Os dois mergulham em uma convivência intensa, interrompida por um grave acidente.

 

FICHA TÉCNICA:

Direção: Alice Furtado

Produzido por: Aline Mazzarella, Matheus Peçanha, Thiago Yamachita

Coprodução: Elaine Azevedo e Silva, Edwina Liard, Frank Hoeve, Katja Draaijer, Nidia Santiago

Produção executiva: Carlos Eduardo Valinoti

Roteiro: Alice Furtado, Leonardo Levis

Direção de fotografia: Felipe Quintelas

Direção de arte: Elsa Romero

Montagem: Alice Furtado, Luisa Marques

Edição de som: Tiago Bello

Mixagem: Matthieu Langlet

Finalização: Gabriela Ruffino

Produção: Estúdio Giz

Coprodução: Oceano Cinematográfico, BALDR Film (Holanda) e Ikki Films (França)

Elenco: Luiza Kosovski, Juan Paiva, Digão Ribeiro, Silvia Buarque, Lourenço Mutarelli, Ismar Tirelli Neto, Valentina Luz e Nahuel Perez Biscayart

Distribuição: Vitrine Filmes

 

SOBRE A DIRETORA

Nascida no Rio de Janeiro, Alice Furtado é diretora e montadora. Formada em Cinema pela UFF e pós-graduada pelo Le Fresnoy, França, realizou os curtas “Duelo Antes Da Noite” (Cinéfondation – Festival de Cannes 2011) e “A Rã e Deus”. Como montadora, editou os longas “O Auge Do Humano” (Leopardo de Ouro na mostra Cineasti del Presente, Festival de Locarno 2016), de Eduardo Williams, e “Os Sonâmbulos”, de Tiago Mata Machado, além de curtas-metragens e séries de TV. “Sem Seu Sangue” é seu primeiro longa como diretora.

 

 

SOBRE A ESTÚDIO GIZ

Estúdio Giz é uma produtora audiovisual fundada em 2014. Com sede no Rio de Janeiro, a empresa trabalha no desenvolvimento e produção de projetos para TV e cinema em parceria com criadores independentes. É produtora dos longas “Sem Seu Sangue” (2019), de Alice Furtado, e “Paulistas” (2017), de Daniel Nolasco, com estreia mundial na mostra competitiva “Next Masters” do Dok Leipzig 2017. A Estúdio Giz é também produtora associada de “El Auge del Humano” (2016), de Eduardo Williams, filme vencedor do Leopardo de Ouro da mostra “Cineasti del Presente” no Festival de Locarno em 2016. Além disso, a produtora conta com 13 curtas-metragens em seu catálogo, exibidos e premiados em mais de 40 festivais de cinema, como FICUNAM, Festival de Havana, Mostra de Cinema de Tiradentes, Queer Lisboa, entre outros.

 

SOBRE A VITRINE FILMES 

Em 10 anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 150 filmes. Entre seus maiores sucessos estão “Aquarius”, “O Som ao Redor”, e “Bacurau” de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, longa que já alcançou mais de 750.000 espectadores, além de “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro, e “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou “Divinas Divas”, dirigido por Leandra Leal e “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. Em 2020, ano em que completou uma década, a Vitrine Filmes lançou no primeiro semestre “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia e “Você Não Estava Aqui”, novo longa de Ken Loach. Já no segundo semestre de 2020, lançou “Os Olhos de Cabul”, exibido no Festival de Cannes (2019) e no Festival de Cinema de Animação de Annecy (2019); “Música para Morrer de Amor”, da produtora Lacuna Filmes, a mesma de Hoje eu Quero Voltar Sozinho; “Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu”, de Bruno Risas, melhor longa-metragem de estreia no Cinéma du Réel; e “Três Verões”, dirigido por Sandra Kogut com Regina Casé, Jéssica Ellen e grande elenco. Em breve lançará “Pacarrete”, de Allan Deberton, o premiadíssimo “A Febre”, de Maya Da-Rin e “Todos os Mortos”, de Marco Dutra e Caetano Gotardo.


‘A Gruta’, longa de terror com Carolina Ferraz e Nayara Justina, estreia hoje no Amazon Prime Video

Produzido e dirigido por Arthur Vinciprova, que também atua no longa como o protagonista Jesus, “A Gruta” estreia hoje (29) no serviço de streaming Amazon Prime Video. O longa é um terror psicológico no qual a atriz Carolina Ferraz interpreta uma freira a quem um rapaz pede ajuda após um evento traumático. O que era para ser um passeio entre amigos acabou por se tornar um pesadelo com mórbidas consequências.

O jovem Jesus é encontrado em estado grave no fundo de uma gruta interditada. A polícia o acusa de ter assassinado sua mulher, dois amigos e a guia que os levava em passeio. Mas ele nega os assassinatos e se recusa a colaborar com a polícia. Jesus tem certeza de que sua mulher foi possuída por um espírito demoníaco que vivia na gruta. E diz que, ainda agora, na cama do hospital, consegue ouvi-lo.

O diretor e ator Arthur Vinciprova produziu as comédias “Rúcula com Tomate Seco” (2017), com Juliana Paiva, Gisele Fróes e Daniel Dantas, e “Turbulência” (2016), com Monique Alfradique, Lua Blanco e Bruno Gissoni.

Sinopse

Após grave acidente em uma gruta interditada, rapaz se torna o único sobrevivente. No local foram encontrados, além dele, quatro corpos. A perícia indica que esse mesmo jovem assassinou brutalmente seus amigos, esposa e a guia de turismo.  Em estado grave, o rapaz nega os assassinatos e recusa-se a colaborar com a polícia.  Certo de que sua esposa foi possuída por uma força demoníaca, ele pede ajuda a uma madre.

Ficha técnica

PRODUTORAS: Venkon Produções e Promax Produções

GÊNERO: Suspense / Terror Sobrenatural

CLASSIFICAÇÃO LONGA: 14 anos

CLASSIFICAÇÃO TRAILER: 12 anos

TEMPO DE DURAÇÃO: 1 hora e 39 minutos

LENTE: Flat

ELENCO: Carolina Ferraz, Arthur Vinciprova, Nayara Justino

ROTEIRO E DIREÇÃO: Arthur Vinciprova

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: André Ribeiro

TRILHA SONORA: Fernando Duarte

Clique aqui para assistir ao trailer


Mostra macaBRo: veja os filmes da Semana Gabriela Amaral Almeida

A Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo reúne cerca de 40 filmes, entre longas e curtas, produzidos em território nacional.

Nesta quarta-feira, inicia-se a semana que homenageia a diretora Gabriela Amaral Almeida. Entre os longas e curtas da mostra promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil, estão obras que fazem uma mini-retrospectiva do trabalho de Gabriela, além de outros filmes de nomes relevantes do cenário atual do cinema nacional.

De 04 a 10 de novembro, o público terá acesso às obras “O Animal Cordial” (2018), elogiado filme da homenageada, “Christabel” (2018), de Alex Levy-Heller, “#ninfabebê” (2017), dirigido por Aldo Pedrosa, “Quando eu era Vivo” (2014), longa do cineasta Marco Dutra, que conta com as atuações de Antônio Fagundes, Marat Descartes e Sandy Leah, “O Segredo dos Diamates” (2014), de Helvécio Ratton, “A Mão que Afaga” (2012), curta de Gabriela, “O Caseiro” (2016),  de Julio Sante, “O Clube dos Canibais” (2018) de Guto Parente, entre outros.

São nove longas e três curtas que integram a segunda parte da Mostra, alguns longas serão exibidos duas vezes durante a semana.

Na próxima quarta-feira, dia 11, começa a “Semana Dennison Ramalho” e no dia 18, estreia a “Semana José Mojica Marins” em homenagem ao consagrado “Zé do Caixão”, que encerra a mostra.

Confira a seguir os títulos, datas e os horários das exibições. O conteúdo fica disponível na plataforma da Darkflix por tempo e visualizações limitadas, fique atento!

Para assistir aos filmes acesse www.darkflix.com.br e cadastre-se. Com o usuário logado, basta buscar pelos filmes na categoria “Mostra macaBRo”.

 

SEMANA GABRIELA AMARAL ALMEIDA (04/11 a 10/11)

“Christabel” (2018) – 04/11, às 18h

O filme “Christabel”, é livremente baseado no poema homônimo (e inacabado) de Samuel Taylor Coleridge. A trama é ambientada no cerrado goiano e acompanha Christabel, uma menina inocente que vive com seu pai, um trabalhador rural humilde. Certo dia, a menina conhece a misteriosa Geraldine, uma mulher que alega ter sido atacada por homens. Inocentemente ela acolhe Geraldine na casa de seu pai. Logo surge uma tensão entre as duas e a mulher começa a influenciar a jovem numa busca por paixão e liberdade. O longa foi dirigido pelo cineasta carioca Alex Levy-Heller.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 04 e ficará liberado até às 17h59 do dia 05/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“O Animal Cordial” (2018) – 04/11, às 20h

Com direção e roteiro da cineasta Gabriela Amaral Almeida, “O Animal Cordial” apresenta Inácio, o dono de um restaurante de classe média que gerencia o estabelecimento com mão de ferro. Tal postura gera atritos com os funcionários, em especial com o cozinheiro Djair. Quando o estabelecimento é assaltado por Magno e Nuno, Inácio e a garçonete Sara precisam encontrar meios para controlar a situação e lidar com os clientes que ainda estão na casa: o solitário Amadeu e o casal endinheirado Bruno e Verônica.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 04 e ficará liberado até às 19h59 do dia 05/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“Uma Primavera” (Curta-metragem), 2011 – 05/11, às 18

“Uma Primavera” é mais um trabalho da cineasta Gabriela Amaral Almeida. No aniversário de 13 anos de Lara, sua mãe a leva para um piquenique no parque. Tudo vai bem até a menina desaparecer, deixando a mãe no mais completo desespero. O elenco conta com Lúcia Romano e Natália Paz Parnes.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 05 e ficará liberado até às 23h59 do dia 10 de novembro.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

 “#ninfabebê” (2017) – 05/11, às 20h

“#ninfabebê” aborda temas como o exibicionismo, voyeurismo e o uso excessivo das mídias sociais. Com essa premissa acompanhamos duas adolescentes que decidem passar um fim de semana sozinhas em casa, sem a presença dos pais. O encontro das amigas é registrado por vídeos que são publicados e compartilhados com os amigos virtuais. O que era para ser uma noite divertida acaba se tornando uma história de medos e angústias quando as duas jovens recebem visitas inesperadas ao longo da trama. Produzido em Uberaba, o filme foi premiado no Festival Best Film Awards que aconteceu na Rômenia em 2017. O longa ficou em 1º lugar na categoria de “Melhor Edição”, 2º lugar na categoria “Melhor Filme de Estudante” e em 3º como “Melhor Direção”.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 05 e ficará liberado até às 19h50 do dia 06/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“Estátua” (Curta-metragem), 2014 – 06/11, às 18

“Estátua” fala sobre medo e sobre a falta de ação através de questões sociais atuais usando o horror para potencializa-las na trama. No filme, a atriz Maeve Jinkings interpreta a babá Isabel que está no sexto mês de gravidez. Ela começa a trabalhar na casa de uma mãe solteira e sua filha Joana, que se mostra um tanto carente. Com o tempo Isabel questiona a sua ânsia por ser mãe ao conviver com o comportamento, as vezes tirano, de Joana.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 06 e ficará liberado até às 23h59 do dia 10 de novembro.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

“Quando Eu Era Vivo” (2014) – 06/11, às 20h

Em “Quando Eu Era Vivo”, o cineasta Marco Dutra ultrapassa o olhar convencional sobre o medo no terror brasileiro. Com atuações de Antonio Fagundes, Marat Descartes e Sandy Leah, o filme narra a história de Júnior, um homem que volta a morar na casa do pai após o divórcio e a demissão do emprego. Ao chegar na casa que um dia já fora seu lar, ele se sente um estranho e começa a remoer a separação e o desemprego. Depois de achar alguns objetos que pertenciam à sua mãe, Júnior passa a querer saber tudo sobre a história da família e desenvolve uma estranha obsessão pelo passado, passando a confundir delírio e realidade.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 06 e ficará liberado até às 19h50 do dia 07/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“O Segredo dos Diamantes” (2014) – 07/11, às 14h

Gravado em cidades históricas de Minas Gerais, “O Segredo dos Diamantes” acompanha a saga de Ângelo, um garoto que descobre uma antiga lenda sobre diamantes perdidos e parte em busca desse tesouro para salvar a vida do pai que precisa de uma cirurgia. Para realizar a missão, ele conta com seus amigos Júlia e Carlinhos. Juntos eles terão que decifrar o enigma e antes de Silvério, um vilão que também quer encontrar o tesouro. O filma recebeu o prêmio de melhor filme pelo júri popular no Festival de Gramado de 2014.

*O filme estará disponível a partir das 14h do dia 07 e ficará liberado até às 15h59 do dia 08/11.

Limite de visualizações: Três mil

 

“A Mão que Afaga” (Curta-metragem), 2012 – 07/11, às 15h

Inusitado e com pinceladas de humor sombrio, o curta “A Mão que Afaga”, de Gabriela Amaral Almeida, narra a história de Estela, uma operadora de telemarketing solitária que mesmo falando com mais de “200 pessoas” por dia, possui sérios problemas de comunicação. Além de lidar com as reclamações dos clientes, ela precisa planejar o aniversário de 9 anos do seu único filho Lucas de 9 anos com que mantém uma relação emocionalmente frágil.

*O filme estará disponível a partir das 15h do dia 07 e ficará liberado até às 23h59 do dia 10 de novembro.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

“O Caseiro” (2016) – 07/11, às 18h

Davi, um cético professor de psicologia que acredita que os fenômenos paranormais podem ser explicados pela ciência é procurado pela jovem Renata. Ela busca ajuda para a irmã mais nova que parece estar sofrendo com as aparições do antigo caseiro do sítio de sua família, que se suicidou há algumas décadas. Com o objetivo de coletar dados para sua pesquisa, Davi concorda em ajuda-la. No local, o professor passa a desconfiar que o pai de Renata possa estar envolvido com o trauma que esta acometendo a garotinha. “O Caseiro” foi dirigido por Julio Sanri e conta com as atuações de Denise Weinberg, Bruno Garcia, Malu Rodrigues, Leopoldo Pacheco, Fabio Takeo e Pedro Bosnich.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 07 e ficará liberado até às 17h59 do dia 08/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

 “A Sombra do Pai” (2019) – 07/11, às 20h

Mais um longa dirigido pela homenageada da semana: “A Sombra do Pai”. Na trama, após o falecimento de sua mãe, a pequena Dalva de 9 anos (muito bem interpretada por Nina Medeiros) é obrigada a virar o adulto da casa quando seu pai adoece. Isso naturalmente cria uma inversão na ordem natural das coisas. A infância se transforma em saga, e a paternidade frustrada em condenação. O filme também traz as atuações de Júlio Machado e Luciana Paes.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 07 e ficará liberado até às 19h59 do dia 08/11.

Limite de visualizações: Mil

 

“O Animal Cordial” (2018) – 08/11, às 16h

Com direção e roteiro da cineasta baiana Gabriela Amaral Almeida, o filme “O Animal Cordial” apresenta Inácio, o dono de um restaurante de classe média que gerencia o estabelecimento com mão de ferro. Tal postura gera atritos com os funcionários, em especial com o cozinheiro Djair. Quando o estabelecimento é assaltado por Magno e Nuno, Inácio e a garçonete Sara precisam encontrar meios para controlar a situação e lidar com os clientes que ainda estão na casa: o solitário Amadeu e o casal endinheirado Bruno e Verônica.

*O filme estará disponível a partir das 16h do dia 08 e ficará liberado até às 15h59 do dia 09/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“O Clube dos Canibais” (2018) – 08/11, às 18h

Otávio é um conservador hipócrita que prega costumes tradicionais, mas adora sexo, traição e sangue. Ele é casado com Gilda, uma mulher fútil e ambiciosa. Ambos fazem parte de uma sociedade secreta: o clube dos canibais. As coisas mudam quando o casal descobre o segredo de outro integrante do clube e passam a ser ameaçados. Assassinatos brutais são tratados com elegância na trama devido a eficiência da direção de Guto Parente. O formato da tela, os cortes precisos e a fotografia de Lucas Barbi, convidam o espectador ao suspense.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 08 e ficará liberado até às 17h59 do dia 09/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“Condado Macabro” (2015) – 08/11, às 20h

Em “Condado Macabro”, um grupo cinco de jovens decide passar um fim de semana numa casa alugada nas proximidades de uma floresta. Os dois jovens e as três amigas estão em busca de descanso. Entretanto, os momentos de prazer, serão transformados em instantes de terror quando um brutal serial killer vestido de palhaço decide brincar com os ocupantes da casa. A produção é uma homenagem aos filmes slashers americanos das décadas de 70 e 80, como “Massacre da Serra Elétrica”. Os diretores Marcos DeBrito e André de Campos Mello não pouparam sangue neste gore brasileiro, que apesar das referências, não deixou de lado sua regionalidade.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 08 e ficará liberado até às 19h59 do dia 09/11.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

“Quando Eu Era Vivo” (2014) – 09/11, às 18h

Em “Quando Eu Era Vivo”, o cineasta Marco Dutra ultrapassa o olhar convencional sobre o medo no terror brasileiro. Com atuações de Antonio Fagundes, Marat Descartes e Sandy Leah, o filme narra a história de Júnior, um homem que volta a morar na casa do pai após o divórcio e a demissão do emprego. Ao chegar na casa que um dia já fora seu lar, ele se sente um estranho e começa a remoer a separação e o desemprego. Depois de achar alguns objetos que pertenciam à sua mãe, Júnior passa a querer saber tudo sobre a história da família e desenvolve uma estranha obsessão pelo passado, passando a confundir delírio e realidade.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 09 e ficará liberado até às 17h59 do dia 10/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

 “Terminal Praia Grande” (2020) – 09/11, às 20h

“Terminal Praia Grande” é um terror maranhense que conta a história de Catarina, uma mulher que reencontra o ex-namorado, Francisco, que desapareceu no auge da relação tempos atrás. As explicações dele escondem o verdadeiro motivo do seu sumiço repentino. Durante a festa de despedida de Catarina, que vai se mudar de São Luís, ela engrandece a situação se embebedando. No dia seguinte, apesar de uma ressaca monstruosa, Catarina precisa sair rumo a um encontro com seu verdadeiro destino. ​

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 09 e ficará liberado por 48 horas, até às 19h59 do dia 11.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

“A Sombra do Pai” (2019) – 10/11, às 18h

Mais um longa dirigido pela homenageada da semana: “A Sombra do Pai”. Na trama, após o falecimento de sua mãe, a pequena Dalva de 9 anos (muito bem interpretada por Nina Medeiros) é obrigada a virar o adulto da casa quando seu pai adoece. Isso naturalmente cria uma inversão na ordem natural das coisas. A infância se transforma em saga, e a paternidade frustrada em condenação. O filme também traz as atuações de Júlio Machado e Luciana Paes.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 10 e ficará liberado até às 17h59 do dia 11/11.

Limite de visualizações: Mil

 

“Terra e Luz” (2017) – 10/11, às 20h

Em um cenário pós-apocalíptico em que a humanidade foi dizimada por criaturas semelhantes à vampiros, um homem tenta sobreviver na aridez do sertão, enfrentando noites mortais na esperança de recuperar a sua própria humanidade. A direção e o roteiro de “Terra e Luz” são de Renné França. O elenco é composto pelos atores Rafael Freire, Marcelo Jungmann, Maya dos Anjos e Pedro Otto.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 10 e ficará liberado até às 19h59 do dia 11/11.

Limite de visualizações: Cinco mil


Rebecca, A Mulher Inesquecível e o remake irrelevante

No episódio 61 do Necronomiconversa, onde falamos do filme Rebecca, a Mulher Inesquecível, dirigido por ninguém mais que Alfred Hitchcock, eu fiz algumas previsões negativas quanto ao remake de Rebecca, e comentei que não estava nem um pouco animado para o filme. Ainda no episódio, prometi que faria a crítica do filme no site, assim que ele saísse, muito que bem, como promessa é dívida aqui estou para falar do remake de Rebecca, um dos meus filmes preferidos do Hitchcock, agora com uma nova roupagem dirigida por Ben Weathley e estrelando Lily James e Armie Hammer, como Mrs. de Winter e Max de Winter, respectivamente.

A refeitura de Rebecca não é um filme ruim, entretanto é um filme sem graça, muito distante em termos de qualidade fílmica e estética do original dirigido por Hitchcock, o que deixa a obra muito apagada em relação à sua versão anterior. Falta na narrativa uma condução diretorial que entregue o suspense que vemos no filme de 1940, que dá todo o tom deste romance obscuro. Narrativa em que há um fantasma que não aparece, e está presente apenas no imaginário dos personagens, que construíam Rebecca de forma tão descritiva e assustadoramente real, o que não acontece nesta nova abordagem.

Falando em filme de assombração sem assombração, como eu aponto durante o episódio, aqui Rebecca precisou ser mostrada, mesmo que não por completo, mas por meio de uma estética onírica que levava a senhora de Winter à uma alucinação com a ex-esposa de seu marido que passeia como um fantasma pelo baile, momento clássico e importantíssimo para a narrativa. Tal sequência é totalmente desnecessária, que denota essa conveniência de filmes atuais em expor demasiadamente para explicar, mesmo que Rebecca seja só mostrada de costas vestindo um vestido vermelho e possuindo longos cabelos pretos. No original apenas a descrição feita pelos personagens da trama bastava para criarmos a imagem de Rebecca em nossas mentes, e através de seus relatos, a ex-esposa de Maxim estava mais presente e visualmente viva do que nunca.

Não havia necessidade de se sustentar em uma criação clichê de aparição para mostrar o quão perturbada está a senhora de Winter, já que o grande acerto da primeira adaptação de Rebecca são suas sutilezas, e Hitchcock deixa nas mãos da, excelente atriz, Joan Fontaine para mostrar sua perturbação quanto a presença, quase que espectral, de Rebecca na vida daqueles que agora ela precisava conquistar.

O filme tem qualidades, uma delas é a composição belíssima de planos aliada ao excelente trabalho de uma direção de arte competente que trouxe no figurino e construção de set o aviso de como os detalhes são importantes para a imersão do espectador e ressaltar a época em que se passa a narrativa, a classe social dos personagens, suas características psicológicas, entre outros detalhes que às vezes passam despercebidos por nossos olhos, mas são muito importantes para a criação daquele universo fílmico que a produção propõe, não tem como não dizer que o filme é lindo imageticamente. A atuação de Lily James também é um ponto positivo, a atriz se esforça, e a forma como a personagem da senhora de Winter se sente é crível e de certo modo tive empatia com a personagem.

Rebecca, uma Mulher Inesquecível versão da Netflix sofreu do mesmo problema que a senhora de Winter, o remake também possui um alguém notável do passado do qual serve como uma assombração e um ponto de referência comparativa. Entretanto, enquanto a senhora de Winter consegue se superar e mostrar que é tão extraordinária quanto Rebecca com suas próprias particularidades, o remake falha e não consegue superar o seu passado, nem mesmo ser relevante, tornando-se mais um filme esquecível do catálogo da Netflix. Acredito que remakes podem sim ser bons, e não precisam ser melhores que os originais, mas o bom remake precisa ser tão relevante quanto o original e trazer novos ares para uma narrativa que de certa forma representa uma narrativa em uma época diferente, infelizmente essa nova versão de Rebecca não se justifica, nem mesmo atualiza o enredo, por isso, o original, de Hitchcock, continua sendo a única adaptação relevante do romance homônimo de Daphne Du Maurier.


CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL PROMOVE MOSTRA MACABRO – HORROR BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO  

Evento gratuito e online com mais de 40 filmes, reúne debates, palestras, cursos, lives e homenagens a referências do gênero, como Zé do Caixão 

O Centro Cultural Banco do Brasil promove de 28 de outubro a 23 de novembro a mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo, um passeio sinistro pela produção audiovisual de terror 100% brasileira. Serão exibidas 44 produções entre longas e curtas-metragens da nova geração de diretores e diretoras, assim como de nomes consagrados como José Mojica Marins, o Zé do Caixão. As exibições serão gratuitas e online na plataforma darkflix.com.br/macabro, serviço de streaming do gênero Cinema Fantástico.  Os filmes ficarão disponíveis 24 horas e com limite de visualizações no caso dos longas, e durante uma semana, para os curtas. Como forma de diminuir os riscos apresentados pela covid-19, toda a programação será online e contará também com debates e palestras, com inscrições via Sympla, além de cursos e lives no Youtube e Instagram da @blgentretenimento, sem necessidade de inscrição prévia.

O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil e tem produção da BLG Entretenimento. Conta com curadoria de Breno Lira Gomes – curador do festival Maranhão na Tela desde 2007 e de diversas mostras, como a recente “Stephen King – O medo é seu melhor companheiro” – e Carlos Primati, idealizador da mostra “Horror no cinema brasileiro”. A dupla selecionou curtas e longas-metragens produzidos nos últimos cinco anos, entre 2015 e 2019, com data de lançamento até 2020, que continham forte experimentação visual, histórias horripilantes e marcantes.

“A mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo vem para celebrar esse cinema cheio de coragem e vontade de encontrar o seu público. E principalmente, de narrar uma boa história de terror essencialmente brasileira, com temáticas ligadas à nossa cultura. O cinema brasileiro não é feito apenas de um tipo de filme e essa é uma boa oportunidade de valorizarmos ainda mais a recente produção do gênero no país. A mostra é fruto de uma produção atual e pulsante, que reúne uma nova geração de diretores e diretoras, que estão vendo a chance de experimentar dentro da linguagem cinematográfica, lado a lado com nomes já consagrados como o grande mestre José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão”, explica o curador Breno Lira Gomes.

Entre os longas-metragens, destacam-se produções que lançaram nomes de relevância no cenário do cinema nacional atual, como o premiado “Morto Não Fala”, de Dennison Ramalho, exibido em mais de 40 festivais no mundo e protagonizado por Daniel de Oliveira, Fabíula Nascimento e Bianca Comparato, “O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral Almeida, com Luciana Paes, Murilo Benício e Irandhir Santos, “Sem Seu Sangue”, de Alice Furtado, que estreou no Festival de Cannes, e o aguardado “O Cemitério das Almas Perdidas”, de Rodrigo Aragão. Também estão na lista “Quando Eu Era Vivo”, de Marco Dutra, Terminal Praia Grande”, de Mavi Simão, “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, “A Casa de Cecília”, de Clarissa Appelt, “Condado Macabro”, de André de Campos Mello e Marcos DeBrito, “Mal Nosso”, de Samuel Galli, entre outros.

Já os curtas-metragens vão integrar sessões homenagens com quatro mini retrospectivas de nomes que se destacaram nos últimos anos no gênero. O público poderá conferir os filmes “O hóspede”, “Não tão longe”, “O desejo do morto”, “Cova aberta”, “Mais denso que o sangue” e “Os mortos”, da produtora paraibana especializada em filmes de gênero Vermelho Profundo; “Uma primavera”, “A mão que afaga” e “Estátua”, da cineasta Gabriela Amaral Almeida; “Nocturnu”, “Amor só de mãe” e “Ninjas”, do diretor Dennison Ramalho; além de quatro curtas, sendo um dirigido e um codirigido pelo também homenageado Zé do Caixão: “O saci”, “Coffin Joe’s Heart Of Darkness, de Marcelo Colaiacovo, Nilson Primitivo e José Mojica Marins, com trechos inéditos, “Tirarei as medidas do seu caixão”, de Diego Camelo, e “A lasanha assassina”, animação com voz de Mojica e direção de Ale McHado. 

Serviço:

Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil

Curadoria: Breno Lira Gomes e Carlos Primati

Data: De 28 de outubro a 23 de novembro

As exibições serão gratuitas e online na plataforma: darkflix.com.br/macabro

Os filmes ficarão disponíveis 24 horas e com limite de visualizações no caso dos longas, e durante uma semana, para os curtas

Debates e palestras com inscrições via Sympla

Cursos e lives disponíveis no Youtube e Instagram da @blgentretenimento, sem necessidade de inscrição prévia


Mau Olhado – A tradição contra maldição

No Halloween deste ano a Amazon Prime e a produtora Blumhouse, famosa por produções de horror como Corra! (2017), A Morte te dá parabéns (2017) e O Homem Invisível (2020), fizeram uma parceria para lançar quatro filmes do gênero na plataforma de streaming. Hoje vamos falar de Mau-Olhado ou Evil Eye, dos diretores Elan Dassani e Rajeev Dassani, um dos filmes que fazem parte do pacote de filmes desta colaboração entre as duas empresas.

O filme possui alguns planos de fundo que alimentam a sua trama, uma mãe que acredita que o namorado da filha é a reencarnação de um ex-namorado que tentou matá-la anos atrás. Um destes planos é o conflito entre gerações bem delineado logo no início da obra, costumes tradicionais são colocados em paralelo a todo momento com a modernidade, e isso é exposto através da relação mãe e filha, personagens principais da trama.

O tradicional por exemplo, é mostrado através da mãe, Usha, que busca incessantemente um casamento para sua filha, Pallavi, já que na cultura indiana, o casamento é uma tradição sagrada, que concede status social para os noivos, e o fato de Pallavi já ter 29 anos, morar nos Estados Unidos e ainda ser solteira, faz com que Usha fique temerosa que sua filha esteja amaldiçoada. Medo que só é acentuado ao ver as filhas de amigas e parentes casando-se em uniões arranjadas, deixando Pallavi para trás na fila de casamentos.

Mesmo que Usha represente o lado da tradição do filme, é interessante notar os intercâmbios ou até mesmo a colonização cultural do mundo moderno através da importação de produtos e marcas que envolvem o ambiente digital, pois a personagem fala com sua filha por um Iphone, faz chamadas de vídeo pelo Skype e isso fica cada vez mais evidente na trama, tendo um ápice através do diálogo entre outros personagens durante um casamento bem tradicional indiano, e o pai de um dos noivos diz que eles haviam se conhecido através do Skype e aplicativos de encontro.

Já Pallavi representa essa quebra das tradições, pois ela, no início do filme, demonstra querer uma independência, estando preocupada com o trabalho e sua ascensão social  através dele, deixando a vida amorosa para segundo plano. Entretanto, vemos que ela nutre um respeito pela mãe e é estabelecido um conflito interno na personagem, que mesmo estando atrás de uma independência, possui um receio de decepcionar a mãe e sente uma necessidade de se provar para os pais.

Estes conflitos são ainda acentuados pela discussão, muito recente e importante, sobre relacionamentos abusivos, pois, ainda que Usha queira que a filha se case, ela se preocupa com o tipo de homem que entrará no caminho da filha, já que ela havia previamente sofrido nas mãos de um abusador, por isso ela reforça que mesmo querendo que a filha se case, ela precisa se impor e ter sua independência como mulher, e não deixar ser tratada como posse. Os traumas da mãe provenientes desse relacionamento de posse e da violência sofrida, são explicitados pela forma como Usha se agarra na tradição e no exotérico, que segundo ela, Pallavi é alvo de uma maldição lançada pelo seu antigo namorado.

A narrativa então é conduzida de forma muito parecida com O Homem Invisível (2020), através de um jogo entre Usha, o espectador e os demais personagens, onde a paranóia da personagem só aumenta enquanto a trama avança e o novo namorado de Pallavi se revela, enquanto ela é desacreditada pelos demais personagens, inclusive sua filha, que justificam a perseguição dela contra o namorado da filha pelos traumas causados por seu namorado do passado.

Mau-Olhado me prendeu até o fim da trama e possui camadas de discussão de um mundo moderno que são interessantes e necessárias, como a questão do relacionamento abusivo e o conflito do tradicional e a modernidade, expressas através da relação entre mãe e filha. Infelizmente o ato final não sustenta a trama estabelecida anteriormente e não entrega totalmente o que foi proposto, caindo em alguns clichês a armadilhas do gênero, entretanto é uma produção que manteve o meu interesse e possui seus valores como filme de horror.

 


Confira a programação de filmes da Darkflix para esta semana

A Darkflix tem mais estreias previstas para entrar em seu catálogo nesta semana. O destaque é o terror alemão “Os Depravados”, um filme intrigante e repleto de violência do cineasta Andy Fetscher. Outro longa que merece atenção é “A Mosca” de 1986, um clássico que está entre os melhores longas da filmografia do diretor David Cronenberg. O serviço também traz as obras oitentistas “A Visão do Terror” e “A Vingança do Espantalho”, a ficção cientifica “O Planeta Proibido” (um cult que serviu de referência para inúmeros filmes sobre o tema) e “A Colheita Maldita” baseada no conto do mestre do terror Stephen King. A Darkflix é um serviço de streaming brasileiro dedicado ao cinema de horror. Por um preço acessível de R$9,90 você pode aproveitar todo o catálogo com ótimos e clássicos filmes do gênero.

Veja a seguir as sinopses e as datas de cada lançamento.

 

A VISÃO DO TERROR (TerrorVision), 1986, Lançamento 19/10

A Visão do Terror” é uma pérola dos anos 80. O filme navega pela ficção científica e pelo terror, e apesar do baixo orçamento entrega efeitos especiais práticos impressionantes. A trama gira em torno dos Potterman, uma excêntrica família americana que recentemente instalou em sua residência um novo sistema de antenas parabólicas. Felizes com o aparato, eles não percebem que uma descarga elétrica vinda do espaço criou um portal para outro mundo e que uma criatura mutante de Plutão se transportou para o local. Logo o alienígena faminto começa a devorar os integrantes da casa e cabe ao caçula Sherman, o único que sabe do ocorrido, convencer os país, a irmã e seu avô sobre a existência do monstro.

 

A MOSCA (The Fly), 1986, Lançamento 20/10

A Mosca” está entre os principais filmes da carreira do cineasta David Cronenberg. O longa é o remake do clássico “A Mosca da Cabeça Branca”, de 1958, que por sua vez foi baseado no conto “The Fly”, de George Langelaan. Nesta versão, Seth Brundle é um cientista envolvido na criação de uma máquina de teletransporte, a telepod. Após alguns testes com animais, Brundle decide ele próprio testar a invenção. Entretanto, quando entra no aparelho, o cientista não percebe que uma mosca também está lá e seu corpo acaba se fundindo geneticamente com o material biológico do inseto. Aos poucos a aparência física de Seth começa a se transformar em algo grotesco. Os desdobramentos dramáticos da história envolvem a jornalista Veronica, com quem o cientista mantém um relacionamento amoroso.

A maquiagem nojenta e abominável foi criada pelo renomado Chris Walas, supervisor dos efeitos especiais da obra.

 

O PLANETA PROIBIDO (Forbidden Planet), 1956, Lançamento 21/10

Um clássico da ficção cientifica que influenciou muitas obras do gênero produzidas posteriormente. “O Planeta Proibido” trouxe referências como hologramas, poços de fundo infinito, robôs e até mesmo as legendas deitadas que avançam para o espaço usadas no trailer foram repetidas anos mais tarde em “Guerra nas Estrelas” (1977). A história se passa em 2200, a tripulação de uma nave parte rumo ao planeta Altair IV para descobrir o que houve com os integrantes de uma missão iniciada há vinte anos no local. Ao chegar, descobrem que há apenas dois sobreviventes, o Dr. Mobius e sua jovem filha Altaira, a quem sua falecida esposa deu à luz no local. O mal que dizimou a raça que habitava o planeta no passado agora ameaça os humanos que ainda vivem em Altair IV. Apesar do perigo, o Dr. Mobius se recusa a voltar para a terra.

 

A VINGANÇA DO ESPANTALHO (Dark Night of The Scarecrow), 1981, Lançamento 22/10

Acusado injustamente pela morte de sua melhor amiga, Bubba, um deficiente intelectual é caçado e executado por um grupo de homens enquanto se escondia em um milharal fantasiado de espantalho. Para não serem presos, os assassinos forjam evidencias. Eles alegam que foram atacados por Bubba e agiram em legitima defesa. Pouco dias depois, antes dos festejos de Halloween, os criminosos percebem que a vingança sobre eles pode vir do além quando um espantalho começa a perseguir e eliminar um a um. Seria um dos moradores revoltados da pequena cidade do interior que estaria punindo os acusados ou Bubba realmente retornou dos mortos? “A Vingança do Espantalho”, lançado em 1981, foi dirigido por Frank De Felitta e estrelado por Charles Durning, Robert F. Lyons e Claude Earl Jones.

 

A COLHEITA MALDITA (Children of The Corn), 2009, Lançamento 23/10

Baseado na obra de Stephen King, esta versão de “A Colheita Maldita” é um remake do longa de 1984, porém com uma narrativa mais fiel ao livro de King, já que o roteiro foi escrito pelo próprio autor. No filme, acompanhamos Burton e Vicki, um casal que enfrenta problemas em seu casamento. Tentando se reconciliar, partem em uma viajem de carro por uma área rural no interior de Nebraska, mas no caminho atropelam acidentalmente um menino chamado Joseph. Em busca de ajuda, o casal chega até uma cidade que parece abandonada e descobrem que na realidade ela é habitada por crianças que fazem parte de um culto sangrento que venera a entidade conhecida como “Aquele que Caminha por Trás da Plantação”. O culto é liderado pelo pastor Isaac, um menino que convenceu todas as crianças a matarem os adultos do lugar.

 

OS DEPRAVADOS (Urban Explorer), 2011, Lançamento 24/10

Neste horror alemão, um grupo de turistas viajam à Berlin para explorar locais abandonados escondidos sob a cidade. Os quatro jovens contratam um guia local que promete leva-los à lugares proibidos e pouco conhecidos pelas pessoas. Eles seguem para um labirinto de túneis e fortificações subterrâneas usadas pelos alemães durante a segunda Guerra Mundial. Durante a exploração o guia sofre um acidente e fica impossibilitado de andar. O grupo se divide em busca de ajuda até que um ex-guarda de fronteira encontra uma das duplas. O que parece uma grande sorte se torna um imenso pesadelo. Com premissa intrigante e muita violência, “Os Depravados” venceu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Maquiagem e Melhor Edição no Screamfest Horror Film Festival de 2011.

 

E aí, gostou? O que vocês vão separar para assistir semana que vem? Assiste e vem contar pra gente o que achou depois. Se você ainda está indeciso e não sabe se deve assinar ou não, aproveita que a Darkflix oferece um período de 7 dias grátis para testar, e depois que se apaixonar pelo catálogo você pode assinar por um preço bacana e acessível! Lembrem-se de ficar em casa se puder e se cuidar, semana que vem voltamos com mais novidades!


“Jovens Bruxas – Nova Irmandade” ganha pôster e data de estreia nos cinemas brasileiros

A Sony Pictures divulga título, pôster e data de estreia de “Jovens Bruxas – Nova Irmandade”. Produzida pela Blumhouse, responsável por sucessos como “O Homem Invisível” e “Fragmentado”, a nova versão do clássico de 1996 chega aos cinemas brasileiros em 5 de novembro deste ano.

O lançamento é mais uma opção da distribuidora em oferecer um produto inédito neste momento de retomada dos cinemas. Recentemente, a Sony Pictures também ofereceu ao mercado o terror “A Ilha da Fantasia”, que ainda estava inédito no Brasil.

“Jovens Bruxas – Nova Irmandade” estreia 24 anos depois do original, que foi lançado em 18 de outubro de 1996 e marcou uma geração com atuações memoráveis de Neve Campbell, Fairuza Balk, Rachel True e Robin Tunney. O novo filme é dirigido pela atriz e diretora Zoe Lister-Jones.

O trailer legendado será lançado amanhã.

Sinopse: Na nova versão da Blumhouse para o clássico cult Jovens Bruxas, um eclético quarteto de adolescentes aspirantes à bruxas recebem mais do que jamais esperavam ao se aprofundar no uso de seus recém descobertos poderes.

Escrito e dirigido por Zoe Lister-Jones, o filme é estrelado por Cailee Spaeny, Gideon Adlon, Lovie Simone, Zoey Luna, Nicholas Galitzine e por Michelle Monaghan e David Duchovny. A Blumhouse Pictures e a Red Wagon produzem o filme para a Columbia Pictures.

 

 

 

 


Cinefantasy – Curtas-Metragens Categoria: Horror

Mesmo com o fim da décima edição do Cinefantasy, que diga-se de passagem foi excelente, ainda temos alguns filmes a serem comentados. Durante o festival, pude assistir alguns curtas-metragens, e decidi finalizar a minha cobertura falando um pouco sobre os que estavam na categoria horror do evento.

No geral os curtas desta categoria me agradaram bastante, e a sua maneira cada um explorou abordagens que constroem as tensões psicológicas dos personagens, seja abordando problemas neurológicos ou relações desgastadas, acredito que todos conseguiram alcançar a criação de ambientes e universos de puro horror.

Começando pelo representante brasileiro, Celular, é uma aposta que reproduz os cânones do found-footage norte americano englobando alguns elementos corriqueiros do horror atual, como a adição do elemento celular. Uma maldição, que é passada para frente ao atender um celular que toca na área da frente de uma casa abandonada, ao terminar de ver o vídeo que deu origem à corrente, o curioso torna-se parte de um ciclo macabro. É interessante como a narrativa é conduzida, o que me lembrou um pouco da forma como o jogo de 2017, Resident Evil 7, explora o found-footage, ao colocar a nova vítima assistindo o destino da anterior, e também noto uma influência de canais emergentes no YouTube em que pessoas invadem casas abandonadas portando celulares e armas de airsoft.

Cinzas também segue a ideia de maldição cíclica, mas ela busca um artefato um pouco mais tradicional, diga-se de passagem, um diário com desenhos infantis sobre monstros e uma foto antiga. Este curta-metragem possui uma direção de arte impecável, além da fotografia que ajuda na criação de um ambiente de conto de fadas macabro. A maquiagem da criatura presente no filme também é um ponto alto. A narrativa é bem básica, entretanto ela combina muito com o formato curta-metragem, e cumpre a sua função de prender o espectador. Sinto que ele busca trazer um conflito entre o moderno e o tradicional também, já que uma das irmãs se perde da outra por estar distraída com o celular.

Feroz é um dos destaques, com poucos diálogos ele consegue contar uma história que também traz esse conflito de cidade x natureza, civilização x selvagem e sem muitas explicações ele causa um impacto muito grande através das imagens. Destaque para a direção de fotografia que consegue alcançar planos esteticamente muito bonitos e enquadramentos que dão conta de preencher o silêncio e contar a história do filme visualmente. O final é realmente uma mistura de assustador com uma delicadeza bastante singela, essa mistura de sentimentos causada pela sequência final é um dos pontos altos desse filme.

Seguidores, o meu preferido da seleção, é um dos mais sutis e ao mesmo tempo agressivos em sua posição crítica. É um curta que não deixa de explorar todos os clichês de filmes de assombração, mas é através do uso deles que a sutileza do filme é seu ponto alto, pois as aparições e acontecimentos sobrenaturais que assombram a protagonista “instagramer”, são imageticamente assustadoras e estão sempre contidas nos detalhes do frame, não precisando de recursos mais expositivos como o jump scare para gelarem a sua alma. A crítica à sociedade atual quanto a preocupação pelos likes pode ser batida, entretanto, a forma como ela é apresentada aqui e a agressividade como é feita no subtexto, por isso digo que é agressiva e sutil ao mesmo tempo, é efetiva, pois, a mensagem de às vezes os seguidores podem ser alcançados por um preço muito alto é clara, o que me fez respeitar e muito a inteligência na execução do roteiro e direção desse filme.

Simetria Perfeita é um dos curtas-metragens mais tocantes da seleção, isso pelo excelente trabalho da atriz Charlotte Lindsay Marron, que interpreta Parker, uma jovem que sofre com um transtorno obsessivo-compulsivo. O cuidado com a construção que é muito próxima da realidade de pessoas que sofrem de transtornos como esse, me fizeram simpatizar muito com a personagem principal. Talvez a imprecisão do filme seja perder um pouco este cuidado com o transtorno no final do filme, colocando-o como um poder sobrenatural, mas não é algo que prejudique totalmente os sensíveis minutos anteriores.

Limbo é um curta-metragem bastante cruel e explícito, contudo, esta forma como ele trata o tema de uma família que sofre com um pai opressivo não é desnecessária, ela torna a mensagem bastante potente e talvez um pouco pessimista sobre os rumos da humanidade, mas é inegável que é um curta que se faz pensar, ainda mais em tempos como estes que vivemos. Acho que não há muito a dizer mais sobre este filme, além de que ele precisa ser assistido, salvo o aviso pelas imagens fortes que ele possui, e como o psicológico dos personagens e aquele universo de violência são tão bem construídos em poucos minutos.

O Barbeiro é um filme que cria uma atmosfera de suspense interessante, como em um western ele transforma um duelo de pistoleiros em um duelo entre desconhecidos, mas um está sentado na cadeira de barbear e o outro barbeando, o que torna a situação ainda mais angustiante. A direção de arte é um dos pontos altos, desde a construção dos cenários até o figurino dos atores. O clima tenso é construído por uma direção de fotografia precisa e que usa os néons de uma barbearia à noite para criar uma estética de hqs, que só deixa a situação mais divertida e agradável de ser.

Wrightwood é um dos curtas que mais entendem o formato curta-metragem, pois ele se apoia em uma ideia, que não precisa ser explicada, e ele conduz essa ideia simples mas muito perturbadora durante todo o filme, o que funciona muito bem por se tratar de um curta-metragem, por isso não há tempo para que essa motivação da história sature e torne-se enfadonha.