Mês: <span>março 2020</span>

Hush – A Morte Ouve

Lançado em 2016 e tendo na direção o experiente e cativante Mike Flanagan (Jogo Perigoso, Doutor Sono), Hush – A Morte Ouve é um filme, que traz uma proposta interessante ao público, mostrando uma trama de invasão domiciliar dotada de peculiaridades e características próprias. Nesta história conhecemos Maddie Young (Kate Siegel), uma jovem escritora que…


The Witching Hour #2 – Sinfonia da Necrópole

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The Witching Hour #2 - Sinfonia da Necrópole
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Sejam bem-vindos ao podcast The Witching Hour, comandado pela Michelle Henriques e pela Jéssica Reinaldo.

Nesse podcast a gente fala de terror dirigido por mulheres! E nesse programa conversamos sobre o filme “Sinfonia da Necrópole”, de Juliana Rojas.

Esperamos que gostem!

Edição por Euller Felix 

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O Poço

O Poço chegou a Netflix causando diversas discussões. Pessoas gostando do filme, odiando o filme e principalmente buscando entender do que se trata o filme e o significado do seu final. Não é o objetivo desse texto te dar uma resposta absoluta dessas duas perguntas e sim te dar elementos que possam te ajudar a…


Terror na Amazônia

Qual o sentimento que você tem ao ouvir falar na Amazônia?

Já pensou o que faria se você se perdesse dentro da mata? E se você se encontrasse com animais predadores? E, pior: e se você se encontrasse com as figuras folclóricas conhecidas da região?

Temos aqui um convite para desvendarmos o místico e o sobrenatural na Amazônia. Girotto Brito, editor e organizador desta antologia, reuniu 20 contos de 21 escritores brasileiros que nos levam para dentro de histórias que vem sendo contadas há anos e vivem no imaginário das pessoas que moram na região. Encontramos aqui figuras como: Matinta-pereira, Vira-porco, Muiraquitã, Boiúna, sereias, entre outras. Girotto Brito diz no prefácio: as lendas são “a necessidade humana de explicar – mesmo que de forma bizarra e oculta – o desconhecido”.

Para aqueles que gostam das lendas brasileiras e tem interesse em conhecer mais um pouco do terror na literatura brasileira, é um ótimo livro, pois traz personagens que conhecemos só pelo nome e ouvimos muitas histórias sobre, inseridos em contos inéditos de terror, ficção científica, horror cósmico e bastante suspense.

Os contos não só colocam essas criaturas no texto como também se inspiram em suas próprias lendas. As histórias se passam em vários períodos temporais diferentes, o que não torna os contos repetitivos. Também se fala bastante sobre o desmatamento na Amazônia, principalmente colocando esse elemento como motivo principal da trama. Quer mais que a floresta e seus moradores lutando contra o desmatamento?

SOBRE O LIVRO:

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Os contos não são longos. O livro conta com 280 páginas e letras médias. Quando você começa uma história fica ansioso para chegar ao final ao mesmo tempo que fica triste assim que acaba. Alguns contos são de roer as unhas!

Alguns contos fluem mais rápido desde o começo, outros tem uma introdução um pouco mais longa que prepara todo o cenário para que se faça tudo em nossa imaginação.

O conto da foto: Orquídea Nativa de Rodrigo Kmiecik descreve detalhadamente o cenário onde se encontra o caçador de orquídeas, a ponto de você se sentir junto com ele. Cada detalhe é crucial para o enredo. Ao chegar às linhas finais, onde nos é revelada uma informação, o conto começa a caminhar um pouco mais rapidamente e termina. A maioria dos contos nesta antologia são assim: você tem vontade de ler uma continuação ou algo do tipo. Mas é disso que foram feitas as lendas: nos dar alguma explicação.

Lançado pela Editora Pará.Grafo em 2020, você pode compra-lo direto no site da editora ou pela Amazon (links no final do texto). A Pará.grafo é uma editora paraense fundada em 2016 por Dênis Girotto de Brito, que tem como objetivo resgatar grandes obras da literatura de expressão amazônica, assim como publicar novos autores da literatura brasileira.

A capa e as artes em Terror na Amazônia também foram feitas por Dênis Girotto de Brito.

ONDE COMPRAR:

AMAZON

PARÁ.GRAFO EDITORA

Repito a pergunta do início do texto:

Qual o sentimento que você tem ao ouvir falar na Amazônia?

Após esse livro, você começa também a sentir medo.

 


#45 – A Cor que Caiu do Espaço

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#45 - A Cor que Caiu do Espaço
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix), o João Paulo e a Michelle Henriques recebemos o Danilo Aerosa e o Ivanildo Pereira do Cineset para discutirmos a história e o filme A Cor que Caiu do Espaço, adaptação da obra de Lovecraft estrelada pelo ator ganhador do oscar Nicolas Cage!

 

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Quadrinho da Skript

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Artes do episódio por Juliana de Melo 

Edição feita por Euller Felix

Filmes para assistir em quarentena (e entender um pouco a pandemia)

Imagino que muitos de vocês em algum momento nos últimos dias pensou: “isso tudo parece coisa de filme!” Viver uma pandemia nessa escala, sempre foi algo muito possível mas inimaginável. Vivermos situações como a de muitos filmes é surreal, então esta lista além de entreter em tempos de quarentena, pode nos dar uma perspectiva maior…


O terror, os jovens e o new metal

Há algum tempo já eu queria rever a Quadrilogia Pânico e aproveitei o Carnaval para começar. O primeiro continua sendo um dos meus preferidos da vida e hoje eu vejo como a Sidney é uma personagem forte, totalmente diferente dos clichês que eu estava acostumada a ver no terror. Não há cenas de nudez gratuita, ela sempre sobrevive, cuida dos outros e ainda carrega a culpa por achar que desencadeou todos os acontecimentos. É um filme impecável. Considero as continuações quase tão boas quanto. Wes Craven brinca com os clichês do gênero, usa o filme dentro do filme, como ele já havia feito em O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger

Eu tenho 33 anos e vejo terror desde criança, por influência da minha mãe, então eu me lembro dessa onda que Pânico trouxe em 1996. Claro que havia terror sendo feito nos anos 90, mas não me lembro de nada tão expressivo quanto o filme do Craven. Mas depois dele veio uma série de filmes com adolescentes sendo perseguidos, assassinados e etc. Tenho um apego nostálgico a cada um deles, mesmo sabendo que alguns são bem ruins. Logo depois de Pânico veio Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. Lembro de ficar muito brava quando respondem que a capital do Brasil é o Rio de Janeiro. 

Sidney Prescott

Lembram de Prova Final do Robert Rodriguez? O filme misturava terror, jovens e ficção científica, além de um ser aquático que contribuiu muito para a minha obsessão com essas criaturas. E Lenda Urbana, com um jovem Jared Leto? E A Mão Assassina que trouxe aquele clima de terrir dos anos 80? Sem esquecer de Medo em Cherry Falls, que subverteu um dos grandes clichês do terror. 

Na maioria dos slashers dos anos 80, os primeiros personagens a morrer eram aqueles que tinham vida sexual ativa. Pensem na quantidade de jovens que morreram durante ou depois do ato. Em Medo em Cherry Falls é o contrário, o assassino só mata virgens, então todo mundo começa a querer transar para escapar dele. 

Fico pensando aqui que a maioria desses filmes deve estar datado, que a Michelle de 12, 13 anos gostava pela falta de referências e do bom senso que a idade me trouxe, mas é inegável que o gênero estava a mil no final dos anos 90. 

Um que eu gosto muito até hoje é A Casa da Colina, de 1999, remake de filme de mesmo nome de 1960, com meu amado Vincent Price. Pela falta de internet, acabei conhecendo o remake antes do original. Aqui não temos adolescentes, mas sim adultos confinados numa casa bastante bizarra. Deve ser bacana revê-lo em tempos de quarentena. Acho que vou tentar. E uma coisa que eu passei a notar depois desse filme: o uso do new metal na trilha sonora. Nesse tocava a versão de Marilyn Manson para Sweet Dreams do Eurythmics. 

Quando o gênero estourou eu estava começando a gostar de rock e de metal, então fui fisgada por todas aquelas bandas, Korn, Kittie, Coal Chamber, Tura Satana e afins. Lembro de ver A Bruxa de Blair 2 no cinema em 2000 e ficar inconformada de ver uma gótica ouvindo esse gênero. O primeiro filme trazia bandas como Laibach e Front Line Assembly na trilha. O marketing mais legal é que o CD era vendido como se fosse uma cópia da fita que foi encontrada na van de um dos caras. Tenho até hoje a minha cópia. 

Kim Diamond

Bem nessa fase eu pedia muito para minha mãe me levar ao cinema e ela deve ter visto muito lixo comigo, entre eles Drácula 2000, que é uma verdadeira bomba. Outro caso foi A Rainha dos Condenados. Eu amava Entrevista com o Vampiro (ainda gosto, apesar de apontar uma problemática por segundo de filme/livro) e queria muito ver a sequência. O ano era 2002, eu tinha 15 anos e naquele ano mesmo eu já achei. Decidi revê-lo na semana passada e tudo só se confirmou: que lixo, mas tão bonito. 

O Lestat que eu conhecia era o Tom Cruise em seu personagem invejoso, homoafetivo, cruel e frio. O de Rainha dos Condenados é Stuart Townsend, querendo ser um vampiro sensual que desperta o tesão nas mulheres. Obviamente que não funciona e é apenas brega. Os efeitos são horrorosos e aqui temos mais uma vez o new metal. O Jonathan Davis do Korn que foi responsável pela trilha, inclusive Townsend dublou a voz a Davis. 

Aqui um parênteses para contar uma curiosidade: eu pedi o livro para a minha mãe, pois eu estava no auge do meu goticismo jovem e queria saber mais sobre a vampira Akasha. Ela não encontrou, mas me trouxe o CD com a trilha, que também guardo até hoje e considero algumas das músicas ali realmente boas. 

Mas falando sobre a Akasha, nesse filme ela foi interpretada pela maravilhosa Aaliayh, que faleceu pouco antes do filme ser lançado. Eu nunca tinha visto uma vampira negra no cinema de vampiros. Os filmes sempre ficaram naquele clichê de mulheres pálidas, voluptuosas. Akasha é negra, magra e linda. Até então eu só tinha visto vampiros homens negros, Blácula, Um Vampiro em Nova York e Blade são alguns exemplos. 

Akasha

Recentemente comentei aqui no Necronomiconversa sobre o curta Suicide by Sunlight que também traz uma vampira negra, e muito por causa dele eu quis rever A Rainha dos Condenados. Eu já sabia que o filme era ruim, mas na época não me liguei de uma questão bem problemática. Akasha é uma vampira muito forte, mas é retratada como cruel, ainda pior que o Lestat. E no final ele a deixa para ficar com uma mortal branca.

Apesar de tudo isso, é impossível não olhar para esses filmes e sentir certa nostalgia. Eu cresci vendo clássicos, podreiras dos anos 80, mas tinha pouco acesso a filmes do Vincent Price e do Bela Lugosi, por exemplo. Aprendi muito do gênero com essas tosqueiras jovens e tenho carinho por eles. Não sei se funcionariam hoje, para quem não viu na época, mas para mim sempre vão ser um conforto.


Castlevania (Netflix) – Uma pilha miserável de segredos.

Arriscando-se em uma linha de entretenimento que geralmente não dá muito certo no meio televisivo, a Netflix ousou em julho de 2017 ao anunciar uma série baseada no famoso jogo da Konami: Castlevania. Ambientada no ano de 1476 e tendo como referência o jogo Castlevania III: Dracula’s Curse, essa adaptação da franquia alcançou enorme sucesso,…


The Witching Hour #1 – Mormaço

Necronomiconversa
The Witching Hour #1 - Mormaço
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Sejam bem-vindos ao podcast The Witching Hour, comandado pela Michelle Henriques e pela Jéssica Reinaldo.

Nesse podcast a gente fala de terror dirigido por mulheres! E nesse programa conversamos sobre o filme “Mormaço”, de Marina Meliande.

Esperamos que gostem!

Edição por Euller Felix 

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#44 – Entrevista Cinefantasy

Necronomiconversa
#44 - Entrevista Cinefantasy
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e a  Michelle Henriques discutimos a importância de festivais de cinema e indicamos curtas de horror com Eduardo e Mônica do festival Cinefantasy!

 

Curtas e links comentados no episódio

https://youtu.be/UgFj4ExVG30

 

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Arte do episódio Juliana de Melo

Edição feita por Euller Felix