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O sucesso e os números assombrosos da mostra macabro – Horror Brasileiro Contemporâneo

O poder de adaptação do ser humano é impressionante. Por mais adversas que sejam as circunstâncias, as pessoas encontram resiliência para lidar com problemas, se adaptar a mudanças e superar obstáculos. E neste momento, todos estão vivendo algo parecido desde meados de março, quando a quarentena causada pelo Covid-19 teve início. Pessoas e diferentes setores precisaram se adequar à essa nova realidade.

Não foi diferente para o mercado cinematográfico e suas mostras e festivais. Os eventos desse segmento inovaram. Suas edições físicas foram substituídas pela versão online em vários países, inclusive no Brasil, dando oportunidades aos cineastas de divulgarem suas obras e ao público de ter acesso à tais conteúdos de forma segura.

A mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo seguiu este exemplo. Patrocinada pelo Centro Cultural Banco do Brasil e produzida pela BLG Entretenimento, o evento aconteceu entre os dias 28 de outubro e 23 de novembro (com direito a mais cinco dias extras). De forma totalmente online e gratuita, a mostra fez um passeio sinistro pela produção audiovisual brasileira de horror através da plataforma Darkflix, serviço de streaming focado em filmes de terror, ficção científica, fantasia e suspense. Foram exibidos 44 filmes, entre longas e curtas-metragens da nova geração de diretores e diretoras, assim como de nomes consagrados como José Mojica Marins, o Zé do Caixão.

O público teve acesso às produções de Dennison Ramalho, Gabriela Amaral Almeida, Alice Furtado, Rodrigo Aragão, Marco Dutra, Guto Parente, Clarissa Appelt, Ian Abé, Luciano de Azevedo, Samuel Galli, e muitos outros. Além da exibição dos filmes, a mostra também realizou um curso sobre a trajetória do horror no cinema brasileiro (ministrado por Carlos Primati), palestras, debates e inúmeras Lives com convidados especiais, como os atores Antônio Fagundes, Virginia Cavendish, Luciana Paes, Murilo Benício, Bianca Comparato, Nicolas Prattes e diretores participantes da mostra.

E o resultado do projeto foi positivo. De acordo com os dados da Darkflix, os filmes da programação tiveram cerca de 80 mil visualizações, com um tráfego em torno de 550 mil acessos durante o período da mostra. A disponibilização do conteúdo no formato online teve um alcance expressivo e possibilitou que pessoas de todo o território nacional tivessem acesso às produções exibidas na plataforma.

Segundo a assessoria de imprensa do serviço de streaming, tais parcerias criam a oportunidade de apresentar a plataforma para pessoas que ainda não conhecem o serviço. “Em contrapartida, a Darkflix tem a chance de apoiar, contribuir e participar deste tipo de iniciativa, acreditamos que isso é nossa obrigação, fomentar o cinema e seus realizadores”, completa.

Os longas-metragens ficaram liberados por 24 horas no streaming e foram exibidos duas vezes dentro da programação. Já os curtas estavam disponíveis por até uma semana.

Todas as obras foram assistidas, mas algumas se destacaram. A produção mineira “#ninfabebê”, suspense de Aldo Pedrosa que aborda temas como o exibicionismo, voyeurismo e o uso excessivo das mídias sociais, foi a surpresa da mostra, sendo o filme mais visto. Outros longas também se sobressaíram: “Morto Não Fala”, elogiada obra de Dennison Ramalho com participação de Daniel de Oliveira, Fabiula Nascimento, Bianca Comparato e Marco Ricca; “A Casa de Cecília”, mistério dirigido por Clarissa Appelt; “Terminal Praia Grande” de Mavi Simão; “O Nó do Diabo”, filme produzido pela Vermelho Profundo e exibido em 5 episódios; além de “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, e “O Cemitério das Almas Perdidas” do cineasta Rodrigo Aragão.

 

 

Já os curtas mais assistidos foram, “Amor Só de Mãe”, “Ninjas” e “Nocturno” do homenageado Dennison Ramalho, seguido por “O Saci”, dirigido pelo mestre do terror, José Mojica Marins e “Uma Primavera”, curta de Gabriela Amaral Almeida, também homenageada na mostra.

Segundo Breno Lira Gomes e Carlos Primati, curadores da macaBRo, as expectativas sobre o evento eram positivas. “Pela minha experiência com outros projetos similares, sabia que esse era um nicho forte e bastante presente em eventos, acontece que os resultados finais ficaram bem acima do que eu esperava”, comenta Breno. “Fiquei muito feliz e satisfeito com esse resultado. Junto a isso tivemos mais de 1.400 pessoas que participaram ativamente das nossas atividades no momento que elas aconteceram”, ressalta.

Para Primati, o sucesso do projeto mostra que existe público para o cinema brasileiro “e também há público para os filmes de terror feitos no Brasil, precisávamos de um evento bem organizado, divertido, democrático, amplo e acessível para que as pessoas aderissem e participassem.”

Ambos também concordam sobre o que consideram uma desvantagem no evento online: a falta de interação presencial com o público. “Eu gosto muito do formato online, acho perfeito para a nova realidade, não deste ano em que as pessoas estão sendo obrigadas a ficar em confinamento, mas à realidade da praticidade do streaming e do fácil acesso a conteúdo”, diz Primati. “A desvantagem é não poder encontrar essas pessoas e debater ao vivo esses filmes, conversar sobre cinema em geral. A falta de contato é a grande desvantagem, mas isso em parte foi sanado com alguns participantes da mostra criando grupos de Whatsapp para falar sobre esses filmes e outros eventos online”, conclui.

Breno também acredita que esta é a única desvantagem e ressalta o principal ponto positivo: “poder chegar a lugares que se fosse um evento presencial, a gente não chegaria. O projeto on-line amplia nosso público, proporciona que o fã de terror do interior do país, possa ter acesso a filmes que se não fosse assim, talvez ele não assistiria”.

Sobre o futuro da mostra macaBRo, os curadores confessam que existe o desejo de manter o projeto e realizar edições anuais. “As únicas coisas que temos certeza é que vamos manter a parceria, continuar contemplando a produção de horror no Brasil e que pelo menos parte dela será online, pois se provou um formato bem-sucedido, e a casa da mostra sem dúvida alguma é a DarkFlix”, conta Primati.

“No momento estamos fazendo um balanço, vendo o que funcionou e o que não funcionou tão bem”, lembra Breno que ainda quer formalizar a ideia, decidir como irão prosseguir a partir de agora. “Se depender de nós, em 2021 teremos mais uma mostra macaBRo e mantendo o formato on-line”, adianta o curador.

 

 


macabro – Horror Brasileiro Contemporâneo terá mais cinco dias de filmes de terror na plataforma Darkflix

Mostra promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil reexibe longas e curtas-metragens

mais pedidos pelo público entre 25 e 29 de novembro

Depois de quase um mês dedicado aos filmes de terror brasileiros a mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo, promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil, vai oferecer uma segunda chance para o público assistir aos filmes. De 25 a 29 de novembro, a mostra reexibe 38 longas e curtas-metragens na plataforma darkflix.com.br/macabro, serviço de streaming do gênero Cinema Fantástico. Nos próximos dias, serão 22 longas e 16 curtas. A primeira fase da mostra aconteceu entre 28 de outubro e 23 de novembro e teve mais de 400 mil acessos à plataforma. Oferecendo um passeio sinistro pela produção audiovisual de terror 100% brasileira, a programação também contou com palestras, lives, cursos, debates e homenagens à cineasta Gabriela Amaral Almeida, ao diretor Dennison Ramalho, à produtora Vermelho Profundo e ao eterno José Mojica Marins, o Zé do Caixão, cujostrabalhos poderão ser conferidos novamente.

Entre os longas-metragens estão na lista “Morto não Fala”, de Dennison Ramalho, “A Noite Amarela”, de Ramon Porto Mota, “A Mata Negra”, de Rodrigo Aragão, “A Casa de Cecília”, de Clarissa Appelt, “Através da Sombra”, de Walter Lima Jr., “As Núpcias de Drácula”, de Matheus Marchetti, “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto”, de Tiago Belotti, “Condado Macabro”, de Marcos deBrito, “#ninfabebê”, de Aldo Pedrosa, “O segredo dos Diamantes”, de Helvécio Ratton, “O Caseiro”, de Julio Santi, “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, “Terra e Luz”, de Renné França, “Quando o Galo Cantar pela Terceira vez Renegarás tua Mãe”, de Aaron Salles Torres, e “Terminal Praia Grande”, de Mavi Simão. Os filmes ficam disponíveis das 18h do dia 25 até 23h59 do dia 29. Já “O Cemitério das Almas Perdidas” de Rodrigo Aragão, pode ser visto das 23h59 do dia 28 até 23h59 do dia 29. Encerrando a programação dos longas, “A Sombra do Pai”, de Gabriela Amaral Almeida, “O Segredo de Davi”, de Diego Freitas, e “O Diabo Mora Aqui”, de Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, podem ser conferidos das 13h do dia 29 até 23h59 do dia 30.

Já os curtas-metragens ficam disponíveis a partir das 18h do dia 25 até 23h59 do dia 29. São eles “Estátua!”, “Uma Primavera” e “A Mão que Afaga”, de Gabriela Amaral Almeida. “Amor só de mãe”, “Nocturnu” e “Ninjas”, de Dennison Ramalho. “Cova Aberta”, “Mais Denso que o Sangue” e “Não tão Longe”, de Ian Abé. “O Desejo do Morto”, de Ramon Porto Mota, “O Hóspede”, de Anacã Agra e Ramon Porto Mota, e “Os Mortos”, de Jhésus Tribuzi. Além de “O Saci”, de José Mojica Marins, “A lasanha assassina”, de Ale McHado, animação com dublagem de Zé do Caixão, “Tirarei as medidas do seu caixão”, de Diego Camelo, filme em tributo a Mojica Marins, e “Coração das Trevas” (“Coffin Joe’s Heart Of Darkness”), de Marcelo Colaiacovo, Nilson Primitivoe José Mojica Marins, filme experimental com material inédito filmado por Zé do Caixão.

Além dos filmes, o público terá uma segunda oportunidade de conferir todos os módulos do curso “Trajetória do horror no cinema brasileiro” ministrado pelo curador Carlos Primati e as palestras “Escrevendo histórias de terror para o cinema” com a cineasta Gabriela Amaral Almeida e “Diretoras e o terror” com a pesquisadora Beatriz Saldanha. Para essas atividades o público pode se inscrever gratuitamente via Sympla.

Como forma de diminuir os riscos apresentados pela covid-19, toda a programação segue online. O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil e tem produção da BLG Entretenimento. Conta com curadoria de Breno Lira Gomes – curador do festival Maranhão na Tela desde 2007 e de diversas mostras, como a recente “Stephen King – O medo é seu melhor companheiro” – e Carlos Primati, idealizador da mostra “Horror no cinema brasileiro”. A dupla selecionou curtas e longas  produzidos nos últimos cinco anos, entre 2015 e 2019, com data de lançamento até 2020, que continham forte experimentação visual, histórias horripilantes e marcantes.

Longas-metragens:

 Dia 25 de novembro, a partir das 18h, disponíveis até 23h59 do dia 29

O Nó do Diabo – Episódio 3, de Ian Abé

A Noite Amarela (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras), de Ramon Porto

Mota

Os Jovens Baumann (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras), de Bruna

Carvalho Almeida

A Mata Negra, de Rodrigo Aragão

A Casa de Cecília, de Clarissa Appelt

Através da Sombra, de Walter Lima Jr.

Canto dos Ossos, de Jorge Polo e Petrus de Bairros

As Núpcias de Drácula, de Matheus Marchetti

A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto, de Tiago Belotti

Condado Macabro, de Marcos deBrito

Morto não Fala, de Dennison Ramalho

#ninfabebê, de Aldo Pedrosa

O segredo dos Diamantes, de Helvécio Ratton

O Caseiro, de Julio Santi

O Clube dos Canibais, de Guto Parente

Terra e Luz, de Renné França

Quando o Galo Cantar pela Terceira vez Renegarás tua Mãe, de Aaron Salles Torres

Terminal Praia Grande, de Mavi Simão

Dia 28 de novembro, a partir das 23h59, disponível até 23h59 do dia 29

O Cemitério das Almas Perdidas, de Rodrigo Aragão

Dia 29 de novembro, a partir das 13h, disponível até às 23h59 do dia 30

O Segredo de Davi (Acessível: Legenda descritiva), de Diego Freitas, limite de 500 visualizações

A Sombra do Pai, de Gabriela Amaral Almeida, limite de 200 visualizações

O Diabo Mora Aqui, de Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, limite de 200 visualizações

 

Curtas-metragens:

 Dia 25 de novembro a partir das 18h, disponíveis até 23h59 do dia 29

O Saci, de José Mojica Marins

A Lasanha Assassina, de Ale McHaddo

Tirarei as Medidas do seu Caixão, de Diego Camelo

Coração das trevas, de Marcelo Colaiacovo, Nilson Primitivo e José Mojica Marins

Estátua!, de Gabriela Amaral Almeida

Uma Primavera, de Gabriela Amaral Almeida

A Mão que Afaga, de Gabriela Amaral Almeida

Amor só de mãe, de Dennison Ramalho

Nocturnu, de Dennison Ramalho

Ninjas, de Dennison Ramalho

Cova Aberta, de Ian Abé

Mais Denso que o Sangue, de Ian Abé

Não tão Longe, de Ian Abé

O Desejo do Morto, de Ramon Porto Mota

O Hóspede, de Anacã Agra e Ramon Porto Mota

Os Mortos, de Jhésus Tribuzi

Curso

“Trajetória do horror no cinema brasileiro” com o curador Carlos Primati

Módulo 1: Os primórdios do horror brasileiro (melodramas góticos, comédias de fantasmas e filmes de selva)

Módulo 2: José Mojica Marins e seu legado

Módulo 3: Horror anos 80

Módulo 4: O horror no cinema brasileiro contemporâneo

Palestras

“Escrevendo histórias de terror para o cinema” com a cineasta Gabriela Amaral Almeida

“Diretoras e o terror” com a pesquisadora e crítica de cinema Beatriz Saldanha

Serviço:

Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo (Segunda Chance)

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil

Curadoria: Breno Lira Gomes e Carlos Primati

Data: 25 a 29 de novembro.

As exibições serão gratuitas e online na plataforma: darkflix.com.br/macabro

Curso e palestras com inscrições via Sympla

 

 

 


Obras de Dennison Ramalho são exibidas a partir de hoje na mostra macaBRo

Curtas e longa-metragem do prestigiado diretor começam a ser exibidos a partir desta quarta-feira (11) na Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo.

 

O curta “Nocturnu” (1999), de Dennison Ramalho, abre a semana que homenageia o cineasta com uma mini-retrospectiva de sua filmografia. Além de outros filmes de nomes relevantes do universo cinematográfico, serão exibidos os curtas “Amor de Mãe” (2002) e “Ninjas” (2010), ambos premiados em vários festivais, e o elogiado “Morto Não Fala” (2019), primeiro longa-metragem dirigido por Dennison.

De 11 a 17 de novembro, a mostra promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil, exibe quinze longas e três curtas. Entre as produções já citadas do homenageado, estão “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) de Tiago Belotti, “Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás tua Mãe” (2016), dirigido e roteirizado por Aaron Salles Torres, “O Diabo Mora Aqui” (2016), da dupla Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, o criativo “Mal Nosso” (2019), do cineasta Samuel Galli, “A Casa de Cecília” (2015) da diretora Clarissa Appelt e muitos outros. Algumas obras serão exibidas duas vezes durante a semana, como é o caso de “Morto Não Fala”.

No dia 18, próxima quarta-feira, estreia a “Semana José Mojica Marins” em homenagem ao consagrado “Zé do Caixão”, que encerra a mostra. Entre a seleção de filmes, estão curtas-metragens que homenageiam Mojica ou tenham a sua participação, incluindo documentário, animação e filmes experimentais, raros e pouco vistos.

Confira a seguir todas as datas e os horários das exibições. Mas fique atento, o conteúdo fica disponível na plataforma da Darkflix por tempo e visualizações limitadas.

Para assistir aos filmes acesse www.darkflix.com.br e cadastre-se gratuitamente. Com o usuário logado, basta buscar pelos filmes na categoria “#CCBBemcasa”.

 

 SEMANA DENNISON RAMALHO

 

 

 “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) – 11/11, às 18h

Dirigido por Tiago Belotti, “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” dá continuidade aos eventos apocalípticos mostrados em “A Capital dos Mortos” de 2008. Cinco anos se passaram desde que uma horda de zumbis invadiu a capital federal. Agora Lucas precisa unir forças com Denise, que ficou traumatizada pelos eventos. Juntos eles tentam manter a sanidade e sobreviver num mundo onde há coisas muito mais perigosas que mortos-vivos.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas.

 

“Nocturnu” (Curta-metragem), 1999 – 11/11, às 20h

O curta-metragem “Nocturno” foi a primeira obra de Dennison Ramalho como diretor cinematográfico. Muito bem recebido pela crítica, o filme recebeu dois Kikitos no Festival de Gramado – por Melhor Curta e Melhor Direção. Rodado em preto e branco, a trama de 11 minutos, acompanha caçadores de vampiros que invadem um navio para combater deuses diabólicos que atacaram toda a tripulação da embarcação em busca de carne humana e sangue. Agora é preciso impedir que o mal e espalhe para o resto do mundo.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Canto dos Ossos” (2020) – 12/11, às 16h

Vencedor do prêmio de melhor longa-metragem da Mostra Aurora na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes, o filme cearense “Canto dos Ossos”, da dupla Petrus de Bairros e Jorge Polo, apresenta uma história juvenil de horror vampírico ligado ao tema do abandono. Na trama, duas amigas monstras decidem seguir rumos diferentes. Décadas depois da despedida, Naiana (Rosalina Tamiza) é professora do ensino médio em uma pequena cidade litorânea, onde um hotel em reforma emana estranha presença. À três mil quilômetros de distância, a noite devoradora envolve Diego (Maricota). O longa foi dirigido e roteirizado por Jorge Polo e Petrus de Bairros e traz as atuações de Rosalina Tamiza, Maricota, Lucas Inácio Nascimento, Noá Bonoba, Mariana Costa, entre outros.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Amor Só de Mãe” (Curta-metragem), 2002 – 12/11, às 18h

Inspirado na canção “Coração Materno”, do autor Vicente Celestino, “Amor Só de Mãe” apresenta uma narrativa criativa e imprevisível ao contar a história de Filho, um pescador que vive em uma vila isolada e pobre e mantém um relacionamento amoroso com Formosa. Ela insiste que o pescador abandone a mãe e o lugar, mas Filho se recusa. A partir deste momento, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de satanismo, morte e orações à Nossa Senhora da Cabeça. Uma obra imperdível carregada com um clima incomodo e perturbador que acompanha o espectador até o final.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás Tua Mãe” (2016) – 12/11, às 20h

Dirigido por Aaron Salles Torres, o filme acompanha Inácio, um esquizofrênico funcional, que trabalha como porteiro em um prédio da Zona Sul carioca. Após a morte de seu pai, ele passa a sustentar a casa onde mora com a mãe. Zaira, por sua vez, pressiona o filho para que ele mantenha o mesmo nível de vida que o pai provia, mas suas expectativas são frustradas. A relação entre ambos logo se desestrutura e a situação piora quando Inácio fica obcecado por um dos moradores do prédio. Com toques de humor sombrio, este thriller psicológico surpreende com um desfecho inesperado.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“O Diabo Mora Aqui” (2016) – 13/11, às 18h

Quatro jovens decidem passar uma noite em um casarão colonial, antiga moradia do Barão do Mel, figura do passado, cujo histórico incluem torturas e sadismo contra seus escravos. Apesar dos rumores da maldição que assombra o lugar, os adolescentes acreditam que tudo não passa de superstição, e inconsequentemente se envolvem em uma luta entre forças ancestrais: os espíritos que desejam liberdade e os guardiões da maldição. O filme foi dirigido pela dupla Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, ambos apresentam uma direção segura e consistente com uma narrativa instigante regada à elementos sonoros e visuais que amplificam o medo.

Limite de visualizações: Duas mil

Disponibilidade: Até 17h59 de 15/11.

 

“Morto Não Fala” (2019) – 13/11, às 20h

Em 2019, Dennison Ramalho estreou na direção do seu primeiro longa: “Morto Não Fala”. Uma produção elogiada que contou com as atuações incríveis de Daniel de Oliveira, Fabiula Nascimento, Bianca Comparato e Marco Ricca. Ambientada na periferia de São Paulo, o filme conta a história de Stênio, o plantonista de um necrotério que possui a habilidade peculiar de falar com os mortos. Desconfiado de que está sendo traído pela esposa, Stênio prefere passar seu tempo entre os corpos do IML. Certa noite, um dos cadáveres lhe conta um segredo que desencadeia uma série de acontecimentos que mudam a vida do plantonista e coloca sua família em perigo.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“As Núpcias de Drácula” (2018) – 14/11, às 18h

Em “A Núpcias de Drácula”, o conde Drácula parte de seu castelo na Transilvânia rumo à uma ilha na América do Sul, fazendo um harém de novas vítimas e amantes, entre homens e mulheres. A direção e o roteiro ficaram à cargo de Matheus Marchetti. No elenco estão Isabella Melo, Henrique Natálio, Daniel Simoni, Irene Caldeira, Tony Germano e Alex Alonso.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Christabel” (2018) – 14/11, às 20h

O filme “Christabel”, é livremente baseado no poema homônimo (e inacabado) de Samuel Taylor Coleridge. A trama é ambientada no cerrado goiano e acompanha Christabel, uma menina inocente que vive com seu pai, um trabalhador rural humilde. Certo dia, a menina conhece a misteriosa Geraldine, uma mulher que alega ter sido atacada por homens. Inocentemente ela acolhe Geraldine na casa de seu pai. Logo surge uma tensão entre as duas e a mulher começa a influenciar a jovem numa busca por paixão e liberdade. O longa foi dirigido pelo cineasta carioca Alex Levy-Heller.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

Ninjas (Curta-metragem), 2010 – 15/11, às 16h

Inspirado no conto “Um Bom Policial”, de Marco de Castro, o curta “Ninjas” acompanha o policial Jailton, que passa a ser aterrorizado pelo fantasma de um garoto inocente executado por engano pelo protagonista. Para se livrar da assombração, o novato busca conforto na religião, mas o espirito não o abandona e seus colegas de corporação propõem resolver o problema de forma radical. Com muitas cenas de violência, o diretor Dennison Ramalho entrega uma história de horror tipicamente nacional, adulta e bem acabada.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Condado Macabro” (2015) – 15/11, às 18h

Em “Condado Macabro”, um grupo cinco de jovens decide passar um fim de semana numa casa alugada nas proximidades de uma floresta. Os dois jovens e as três amigas estão em busca de descanso. Entretanto, os momentos de prazer, serão transformados em instantes de terror quando um brutal serial killer vestido de palhaço decide brincar com os ocupantes da casa. A produção é uma homenagem aos filmes slashers americanos das décadas de 70 e 80, como “Massacre da Serra Elétrica”. Os diretores Marcos DeBrito e André de Campos Mello não pouparam sangue neste gore brasileiro, que apesar das referências, não deixou de lado sua regionalidade.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Mal Nosso” (2019) – 15/11, às 20h

Em “Mal Nosso”, primeiro longa de terror de Samuel Galli, o público acompanha a história de Arthur, um homem estranho que possui poderes mediúnicos. Apesar de suas peculiaridades, o médium é um pai devoto à sua filha de 19 anos e quando Arthur descobre que a alma dela está em perigo, ele toma medidas drásticas. Para evitar que qualquer mal aconteça à filha, ele contrata Charles, um serial killer que conheceu nas profundezas da deep web. O Assassino deverá seguir as regras de Arthur para executar o serviço e receber seu pagamento. A obra participou de mais de 30 festivais internacionais antes de debutar no Brasil e acumulou críticas positivas.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“A Casa de Cecília” (2015) – 16/11, às 16h

Neste mistério, Cecília é uma jovem de 14 anos que está sozinha em sua casa há duas semanas. Certo dia, ela recebe a visita de Lorena, uma moça misteriosa que chega para acabar com a solidão da menina. Apesar da companhia, Cecília tem a sensação de que a casa fica mais vazia a cada dia que passa e começa a vivenciar eventos inexplicáveis. Direção é de Clarissa Appelt e o roteiro de Gabriel Ritter.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“O Caseiro” (2016) – 16/11, às 18h

Davi, um cético professor de psicologia que acredita que os fenômenos paranormais podem ser explicados pela ciência é procurado pela jovem Renata. Ela busca ajuda para a irmã mais nova que parece estar sofrendo com as aparições do antigo caseiro do sítio de sua família, que se suicidou há algumas décadas. Com o objetivo de coletar dados para sua pesquisa, Davi concorda em ajuda-la. No local, o professor passa a desconfiar que o pai de Renata possa estar envolvido com o trauma que esta acometendo a garotinha. “O Caseiro” foi dirigido por Julio Sanri e conta com as atuações de Denise Weinberg, Bruno Garcia, Malu Rodrigues, Leopoldo Pacheco, Fabio Takeo e Pedro Bosnich.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

 “Através da Sombra” (2016) – 16/11, às 20h

Baseado no livro britânico “A Volta do Parafuso” do escritor Henry James, “Através da Sombra” é um suspense sobrenatural ambientado na década de 1930. Nele, a tímida Laura, interpretada por Virginia Cavendish, é contratada como professora de duas crianças órfãs, a pequena Elisa e seu irmão Antônio. Após aceitar a proposta do tio das crianças, ela se muda para o enorme casarão de uma fazenda de café no interior do Brasil. Laura logo percebe que o local está envolto em mistérios: o desaparecimento da antiga professora, a morte de um capataz e eventos sombrios que acontecem na moradia. O diretor Walter Lima Jr. adaptou a história à realidade brasileira da época com um cenário que mostra as sequelas da escravidão e da crise econômica do país.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Morto Não Fala” (2019) – 17/11, às 16h – SEGUNDA EXIBIÇÃO

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Terra e Luz” (2017) – 17/11, às 18h

Em um cenário pós-apocalíptico em que a humanidade foi dizimada por criaturas semelhantes à vampiros, um homem tenta sobreviver na aridez do sertão, enfrentando noites mortais na esperança de recuperar a sua própria humanidade. A direção e o roteiro de “Terra e Luz” são de Renné França. O elenco é composto pelos atores Rafael Freire, Marcelo Jungmann, Maya dos Anjos e Pedro Otto.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

 “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) – 17/11, às 20h – SEGUNDA EXIBIÇÃO

 Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 


CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL PROMOVE MOSTRA MACABRO – HORROR BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO  

Evento gratuito e online com mais de 40 filmes, reúne debates, palestras, cursos, lives e homenagens a referências do gênero, como Zé do Caixão 

O Centro Cultural Banco do Brasil promove de 28 de outubro a 23 de novembro a mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo, um passeio sinistro pela produção audiovisual de terror 100% brasileira. Serão exibidas 44 produções entre longas e curtas-metragens da nova geração de diretores e diretoras, assim como de nomes consagrados como José Mojica Marins, o Zé do Caixão. As exibições serão gratuitas e online na plataforma darkflix.com.br/macabro, serviço de streaming do gênero Cinema Fantástico.  Os filmes ficarão disponíveis 24 horas e com limite de visualizações no caso dos longas, e durante uma semana, para os curtas. Como forma de diminuir os riscos apresentados pela covid-19, toda a programação será online e contará também com debates e palestras, com inscrições via Sympla, além de cursos e lives no Youtube e Instagram da @blgentretenimento, sem necessidade de inscrição prévia.

O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil e tem produção da BLG Entretenimento. Conta com curadoria de Breno Lira Gomes – curador do festival Maranhão na Tela desde 2007 e de diversas mostras, como a recente “Stephen King – O medo é seu melhor companheiro” – e Carlos Primati, idealizador da mostra “Horror no cinema brasileiro”. A dupla selecionou curtas e longas-metragens produzidos nos últimos cinco anos, entre 2015 e 2019, com data de lançamento até 2020, que continham forte experimentação visual, histórias horripilantes e marcantes.

“A mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo vem para celebrar esse cinema cheio de coragem e vontade de encontrar o seu público. E principalmente, de narrar uma boa história de terror essencialmente brasileira, com temáticas ligadas à nossa cultura. O cinema brasileiro não é feito apenas de um tipo de filme e essa é uma boa oportunidade de valorizarmos ainda mais a recente produção do gênero no país. A mostra é fruto de uma produção atual e pulsante, que reúne uma nova geração de diretores e diretoras, que estão vendo a chance de experimentar dentro da linguagem cinematográfica, lado a lado com nomes já consagrados como o grande mestre José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão”, explica o curador Breno Lira Gomes.

Entre os longas-metragens, destacam-se produções que lançaram nomes de relevância no cenário do cinema nacional atual, como o premiado “Morto Não Fala”, de Dennison Ramalho, exibido em mais de 40 festivais no mundo e protagonizado por Daniel de Oliveira, Fabíula Nascimento e Bianca Comparato, “O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral Almeida, com Luciana Paes, Murilo Benício e Irandhir Santos, “Sem Seu Sangue”, de Alice Furtado, que estreou no Festival de Cannes, e o aguardado “O Cemitério das Almas Perdidas”, de Rodrigo Aragão. Também estão na lista “Quando Eu Era Vivo”, de Marco Dutra, Terminal Praia Grande”, de Mavi Simão, “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, “A Casa de Cecília”, de Clarissa Appelt, “Condado Macabro”, de André de Campos Mello e Marcos DeBrito, “Mal Nosso”, de Samuel Galli, entre outros.

Já os curtas-metragens vão integrar sessões homenagens com quatro mini retrospectivas de nomes que se destacaram nos últimos anos no gênero. O público poderá conferir os filmes “O hóspede”, “Não tão longe”, “O desejo do morto”, “Cova aberta”, “Mais denso que o sangue” e “Os mortos”, da produtora paraibana especializada em filmes de gênero Vermelho Profundo; “Uma primavera”, “A mão que afaga” e “Estátua”, da cineasta Gabriela Amaral Almeida; “Nocturnu”, “Amor só de mãe” e “Ninjas”, do diretor Dennison Ramalho; além de quatro curtas, sendo um dirigido e um codirigido pelo também homenageado Zé do Caixão: “O saci”, “Coffin Joe’s Heart Of Darkness, de Marcelo Colaiacovo, Nilson Primitivo e José Mojica Marins, com trechos inéditos, “Tirarei as medidas do seu caixão”, de Diego Camelo, e “A lasanha assassina”, animação com voz de Mojica e direção de Ale McHado. 

Serviço:

Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil

Curadoria: Breno Lira Gomes e Carlos Primati

Data: De 28 de outubro a 23 de novembro

As exibições serão gratuitas e online na plataforma: darkflix.com.br/macabro

Os filmes ficarão disponíveis 24 horas e com limite de visualizações no caso dos longas, e durante uma semana, para os curtas

Debates e palestras com inscrições via Sympla

Cursos e lives disponíveis no Youtube e Instagram da @blgentretenimento, sem necessidade de inscrição prévia