Mês: <span>outubro 2020</span>

The Witching Hour #29 – Tales of Halloween

Necronomiconversa
The Witching Hour #29 - Tales of Halloween
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Sejam bem-vindos ao podcast The Witching Hour, comandado pela Michelle Henriques e pela Jéssica Reinaldo.

Nesse podcast a gente fala de terror dirigido por mulheres!

No programa de hoje conversamos sobre o filme “Tales of Halloween”, idealizado e organizado pela Axelle Carolyn.

Esperamos que gostem!

Contato: thewitchinghourcast@gmail.com
Nosso Instagram: /thewitchinghourr

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Edição por Euller Felix 


#71 – Godzilla (1954)

Necronomiconversa
#71 - Godzilla (1954)
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e o Matheus Maltempi recebemos o Rodolfo Stancki para falarmos de GODZILLA!

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Artes do episódio por Juliana de Melo 

Edição feita por Euller Felix

Rebecca, A Mulher Inesquecível e o remake irrelevante

No episódio 61 do Necronomiconversa, onde falamos do filme Rebecca, a Mulher Inesquecível, dirigido por ninguém mais que Alfred Hitchcock, eu fiz algumas previsões negativas quanto ao remake de Rebecca, e comentei que não estava nem um pouco animado para o filme. Ainda no episódio, prometi que faria a crítica do filme no site, assim que ele saísse, muito que bem, como promessa é dívida aqui estou para falar do remake de Rebecca, um dos meus filmes preferidos do Hitchcock, agora com uma nova roupagem dirigida por Ben Weathley e estrelando Lily James e Armie Hammer, como Mrs. de Winter e Max de Winter, respectivamente.

A refeitura de Rebecca não é um filme ruim, entretanto é um filme sem graça, muito distante em termos de qualidade fílmica e estética do original dirigido por Hitchcock, o que deixa a obra muito apagada em relação à sua versão anterior. Falta na narrativa uma condução diretorial que entregue o suspense que vemos no filme de 1940, que dá todo o tom deste romance obscuro. Narrativa em que há um fantasma que não aparece, e está presente apenas no imaginário dos personagens, que construíam Rebecca de forma tão descritiva e assustadoramente real, o que não acontece nesta nova abordagem.

Falando em filme de assombração sem assombração, como eu aponto durante o episódio, aqui Rebecca precisou ser mostrada, mesmo que não por completo, mas por meio de uma estética onírica que levava a senhora de Winter à uma alucinação com a ex-esposa de seu marido que passeia como um fantasma pelo baile, momento clássico e importantíssimo para a narrativa. Tal sequência é totalmente desnecessária, que denota essa conveniência de filmes atuais em expor demasiadamente para explicar, mesmo que Rebecca seja só mostrada de costas vestindo um vestido vermelho e possuindo longos cabelos pretos. No original apenas a descrição feita pelos personagens da trama bastava para criarmos a imagem de Rebecca em nossas mentes, e através de seus relatos, a ex-esposa de Maxim estava mais presente e visualmente viva do que nunca.

Não havia necessidade de se sustentar em uma criação clichê de aparição para mostrar o quão perturbada está a senhora de Winter, já que o grande acerto da primeira adaptação de Rebecca são suas sutilezas, e Hitchcock deixa nas mãos da, excelente atriz, Joan Fontaine para mostrar sua perturbação quanto a presença, quase que espectral, de Rebecca na vida daqueles que agora ela precisava conquistar.

O filme tem qualidades, uma delas é a composição belíssima de planos aliada ao excelente trabalho de uma direção de arte competente que trouxe no figurino e construção de set o aviso de como os detalhes são importantes para a imersão do espectador e ressaltar a época em que se passa a narrativa, a classe social dos personagens, suas características psicológicas, entre outros detalhes que às vezes passam despercebidos por nossos olhos, mas são muito importantes para a criação daquele universo fílmico que a produção propõe, não tem como não dizer que o filme é lindo imageticamente. A atuação de Lily James também é um ponto positivo, a atriz se esforça, e a forma como a personagem da senhora de Winter se sente é crível e de certo modo tive empatia com a personagem.

Rebecca, uma Mulher Inesquecível versão da Netflix sofreu do mesmo problema que a senhora de Winter, o remake também possui um alguém notável do passado do qual serve como uma assombração e um ponto de referência comparativa. Entretanto, enquanto a senhora de Winter consegue se superar e mostrar que é tão extraordinária quanto Rebecca com suas próprias particularidades, o remake falha e não consegue superar o seu passado, nem mesmo ser relevante, tornando-se mais um filme esquecível do catálogo da Netflix. Acredito que remakes podem sim ser bons, e não precisam ser melhores que os originais, mas o bom remake precisa ser tão relevante quanto o original e trazer novos ares para uma narrativa que de certa forma representa uma narrativa em uma época diferente, infelizmente essa nova versão de Rebecca não se justifica, nem mesmo atualiza o enredo, por isso, o original, de Hitchcock, continua sendo a única adaptação relevante do romance homônimo de Daphne Du Maurier.


The Witching Hour #28 – Shirley

Necronomiconversa
The Witching Hour #28 – Shirley
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Sejam bem-vindos ao podcast The Witching Hour, comandado pela Michelle Henriques e pela Jéssica Reinaldo.

Nesse podcast a gente fala de terror dirigido por mulheres!

No programa de hoje conversamos sobre o filme “Shirley”, da Josephine Decker.

Esperamos que gostem!

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Edição por Euller Felix 


#70 – Ringu: O Chamado

Necronomiconversa
#70 - Ringu: O Chamado
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e o Matheus Maltempi recebemos os queridissimos amigos do República do Medo, Gabriela Larocca, Gabriel Braga e Thiago Natário para conversarmos sobre RINGU – O CHAMADO!

Esse programa faz parte da iniciativa TERRORSFERA, uma pequena ação que decidiu juntar diversos podcasts que produzem conteúdo sobre horror. Encontre os outros podcasts participantes nos links abaixo:

Necronomiconversa 

https://twitter.com/necronversa?s=09

Mundo Freak 

https://twitter.com/Mundo_Freak?s=09

República do Medo

https://twitter.com/Rdmcast?s=09

Esqueletos no Armário 

https://twitter.com/esqueletosgays?s=09

Frequência Fantasma 

https://twitter.com/freqfantasma?s=09

Hora do Espanto 

https://twitter.com/espantopodcast?s=09

Horrorizadas 

https://twitter.com/horrorizadaspc?s=09

Os Fantasmas Nos Divertem 

https://twitter.com/podcastOFND?s=09

 

 

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Edição feita por Euller Felix

Noturnos – O Horror em Vinicius de Moraes

A nova série do Canal Brasil criada por Caetano Gotardo, Marco Dutra e Renato Fagundes “Noturnos” busca mostrar uma face da obra de Vinicius de Moraes por uma estética do gênero de horror e com isso trouxe uma narrativa extremamente interessante e com uma história memorável.  O que vemos é uma companhia de teatro que…


CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL PROMOVE MOSTRA MACABRO – HORROR BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO  

Evento gratuito e online com mais de 40 filmes, reúne debates, palestras, cursos, lives e homenagens a referências do gênero, como Zé do Caixão 

O Centro Cultural Banco do Brasil promove de 28 de outubro a 23 de novembro a mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo, um passeio sinistro pela produção audiovisual de terror 100% brasileira. Serão exibidas 44 produções entre longas e curtas-metragens da nova geração de diretores e diretoras, assim como de nomes consagrados como José Mojica Marins, o Zé do Caixão. As exibições serão gratuitas e online na plataforma darkflix.com.br/macabro, serviço de streaming do gênero Cinema Fantástico.  Os filmes ficarão disponíveis 24 horas e com limite de visualizações no caso dos longas, e durante uma semana, para os curtas. Como forma de diminuir os riscos apresentados pela covid-19, toda a programação será online e contará também com debates e palestras, com inscrições via Sympla, além de cursos e lives no Youtube e Instagram da @blgentretenimento, sem necessidade de inscrição prévia.

O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil e tem produção da BLG Entretenimento. Conta com curadoria de Breno Lira Gomes – curador do festival Maranhão na Tela desde 2007 e de diversas mostras, como a recente “Stephen King – O medo é seu melhor companheiro” – e Carlos Primati, idealizador da mostra “Horror no cinema brasileiro”. A dupla selecionou curtas e longas-metragens produzidos nos últimos cinco anos, entre 2015 e 2019, com data de lançamento até 2020, que continham forte experimentação visual, histórias horripilantes e marcantes.

“A mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo vem para celebrar esse cinema cheio de coragem e vontade de encontrar o seu público. E principalmente, de narrar uma boa história de terror essencialmente brasileira, com temáticas ligadas à nossa cultura. O cinema brasileiro não é feito apenas de um tipo de filme e essa é uma boa oportunidade de valorizarmos ainda mais a recente produção do gênero no país. A mostra é fruto de uma produção atual e pulsante, que reúne uma nova geração de diretores e diretoras, que estão vendo a chance de experimentar dentro da linguagem cinematográfica, lado a lado com nomes já consagrados como o grande mestre José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão”, explica o curador Breno Lira Gomes.

Entre os longas-metragens, destacam-se produções que lançaram nomes de relevância no cenário do cinema nacional atual, como o premiado “Morto Não Fala”, de Dennison Ramalho, exibido em mais de 40 festivais no mundo e protagonizado por Daniel de Oliveira, Fabíula Nascimento e Bianca Comparato, “O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral Almeida, com Luciana Paes, Murilo Benício e Irandhir Santos, “Sem Seu Sangue”, de Alice Furtado, que estreou no Festival de Cannes, e o aguardado “O Cemitério das Almas Perdidas”, de Rodrigo Aragão. Também estão na lista “Quando Eu Era Vivo”, de Marco Dutra, Terminal Praia Grande”, de Mavi Simão, “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, “A Casa de Cecília”, de Clarissa Appelt, “Condado Macabro”, de André de Campos Mello e Marcos DeBrito, “Mal Nosso”, de Samuel Galli, entre outros.

Já os curtas-metragens vão integrar sessões homenagens com quatro mini retrospectivas de nomes que se destacaram nos últimos anos no gênero. O público poderá conferir os filmes “O hóspede”, “Não tão longe”, “O desejo do morto”, “Cova aberta”, “Mais denso que o sangue” e “Os mortos”, da produtora paraibana especializada em filmes de gênero Vermelho Profundo; “Uma primavera”, “A mão que afaga” e “Estátua”, da cineasta Gabriela Amaral Almeida; “Nocturnu”, “Amor só de mãe” e “Ninjas”, do diretor Dennison Ramalho; além de quatro curtas, sendo um dirigido e um codirigido pelo também homenageado Zé do Caixão: “O saci”, “Coffin Joe’s Heart Of Darkness, de Marcelo Colaiacovo, Nilson Primitivo e José Mojica Marins, com trechos inéditos, “Tirarei as medidas do seu caixão”, de Diego Camelo, e “A lasanha assassina”, animação com voz de Mojica e direção de Ale McHado. 

Serviço:

Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil

Curadoria: Breno Lira Gomes e Carlos Primati

Data: De 28 de outubro a 23 de novembro

As exibições serão gratuitas e online na plataforma: darkflix.com.br/macabro

Os filmes ficarão disponíveis 24 horas e com limite de visualizações no caso dos longas, e durante uma semana, para os curtas

Debates e palestras com inscrições via Sympla

Cursos e lives disponíveis no Youtube e Instagram da @blgentretenimento, sem necessidade de inscrição prévia


Mau Olhado – A tradição contra maldição

No Halloween deste ano a Amazon Prime e a produtora Blumhouse, famosa por produções de horror como Corra! (2017), A Morte te dá parabéns (2017) e O Homem Invisível (2020), fizeram uma parceria para lançar quatro filmes do gênero na plataforma de streaming. Hoje vamos falar de Mau-Olhado ou Evil Eye, dos diretores Elan Dassani e Rajeev Dassani, um dos filmes que fazem parte do pacote de filmes desta colaboração entre as duas empresas.

O filme possui alguns planos de fundo que alimentam a sua trama, uma mãe que acredita que o namorado da filha é a reencarnação de um ex-namorado que tentou matá-la anos atrás. Um destes planos é o conflito entre gerações bem delineado logo no início da obra, costumes tradicionais são colocados em paralelo a todo momento com a modernidade, e isso é exposto através da relação mãe e filha, personagens principais da trama.

O tradicional por exemplo, é mostrado através da mãe, Usha, que busca incessantemente um casamento para sua filha, Pallavi, já que na cultura indiana, o casamento é uma tradição sagrada, que concede status social para os noivos, e o fato de Pallavi já ter 29 anos, morar nos Estados Unidos e ainda ser solteira, faz com que Usha fique temerosa que sua filha esteja amaldiçoada. Medo que só é acentuado ao ver as filhas de amigas e parentes casando-se em uniões arranjadas, deixando Pallavi para trás na fila de casamentos.

Mesmo que Usha represente o lado da tradição do filme, é interessante notar os intercâmbios ou até mesmo a colonização cultural do mundo moderno através da importação de produtos e marcas que envolvem o ambiente digital, pois a personagem fala com sua filha por um Iphone, faz chamadas de vídeo pelo Skype e isso fica cada vez mais evidente na trama, tendo um ápice através do diálogo entre outros personagens durante um casamento bem tradicional indiano, e o pai de um dos noivos diz que eles haviam se conhecido através do Skype e aplicativos de encontro.

Já Pallavi representa essa quebra das tradições, pois ela, no início do filme, demonstra querer uma independência, estando preocupada com o trabalho e sua ascensão social  através dele, deixando a vida amorosa para segundo plano. Entretanto, vemos que ela nutre um respeito pela mãe e é estabelecido um conflito interno na personagem, que mesmo estando atrás de uma independência, possui um receio de decepcionar a mãe e sente uma necessidade de se provar para os pais.

Estes conflitos são ainda acentuados pela discussão, muito recente e importante, sobre relacionamentos abusivos, pois, ainda que Usha queira que a filha se case, ela se preocupa com o tipo de homem que entrará no caminho da filha, já que ela havia previamente sofrido nas mãos de um abusador, por isso ela reforça que mesmo querendo que a filha se case, ela precisa se impor e ter sua independência como mulher, e não deixar ser tratada como posse. Os traumas da mãe provenientes desse relacionamento de posse e da violência sofrida, são explicitados pela forma como Usha se agarra na tradição e no exotérico, que segundo ela, Pallavi é alvo de uma maldição lançada pelo seu antigo namorado.

A narrativa então é conduzida de forma muito parecida com O Homem Invisível (2020), através de um jogo entre Usha, o espectador e os demais personagens, onde a paranóia da personagem só aumenta enquanto a trama avança e o novo namorado de Pallavi se revela, enquanto ela é desacreditada pelos demais personagens, inclusive sua filha, que justificam a perseguição dela contra o namorado da filha pelos traumas causados por seu namorado do passado.

Mau-Olhado me prendeu até o fim da trama e possui camadas de discussão de um mundo moderno que são interessantes e necessárias, como a questão do relacionamento abusivo e o conflito do tradicional e a modernidade, expressas através da relação entre mãe e filha. Infelizmente o ato final não sustenta a trama estabelecida anteriormente e não entrega totalmente o que foi proposto, caindo em alguns clichês a armadilhas do gênero, entretanto é uma produção que manteve o meu interesse e possui seus valores como filme de horror.

 


Confira a programação de filmes da Darkflix para esta semana

A Darkflix tem mais estreias previstas para entrar em seu catálogo nesta semana. O destaque é o terror alemão “Os Depravados”, um filme intrigante e repleto de violência do cineasta Andy Fetscher. Outro longa que merece atenção é “A Mosca” de 1986, um clássico que está entre os melhores longas da filmografia do diretor David Cronenberg. O serviço também traz as obras oitentistas “A Visão do Terror” e “A Vingança do Espantalho”, a ficção cientifica “O Planeta Proibido” (um cult que serviu de referência para inúmeros filmes sobre o tema) e “A Colheita Maldita” baseada no conto do mestre do terror Stephen King. A Darkflix é um serviço de streaming brasileiro dedicado ao cinema de horror. Por um preço acessível de R$9,90 você pode aproveitar todo o catálogo com ótimos e clássicos filmes do gênero.

Veja a seguir as sinopses e as datas de cada lançamento.

 

A VISÃO DO TERROR (TerrorVision), 1986, Lançamento 19/10

A Visão do Terror” é uma pérola dos anos 80. O filme navega pela ficção científica e pelo terror, e apesar do baixo orçamento entrega efeitos especiais práticos impressionantes. A trama gira em torno dos Potterman, uma excêntrica família americana que recentemente instalou em sua residência um novo sistema de antenas parabólicas. Felizes com o aparato, eles não percebem que uma descarga elétrica vinda do espaço criou um portal para outro mundo e que uma criatura mutante de Plutão se transportou para o local. Logo o alienígena faminto começa a devorar os integrantes da casa e cabe ao caçula Sherman, o único que sabe do ocorrido, convencer os país, a irmã e seu avô sobre a existência do monstro.

 

A MOSCA (The Fly), 1986, Lançamento 20/10

A Mosca” está entre os principais filmes da carreira do cineasta David Cronenberg. O longa é o remake do clássico “A Mosca da Cabeça Branca”, de 1958, que por sua vez foi baseado no conto “The Fly”, de George Langelaan. Nesta versão, Seth Brundle é um cientista envolvido na criação de uma máquina de teletransporte, a telepod. Após alguns testes com animais, Brundle decide ele próprio testar a invenção. Entretanto, quando entra no aparelho, o cientista não percebe que uma mosca também está lá e seu corpo acaba se fundindo geneticamente com o material biológico do inseto. Aos poucos a aparência física de Seth começa a se transformar em algo grotesco. Os desdobramentos dramáticos da história envolvem a jornalista Veronica, com quem o cientista mantém um relacionamento amoroso.

A maquiagem nojenta e abominável foi criada pelo renomado Chris Walas, supervisor dos efeitos especiais da obra.

 

O PLANETA PROIBIDO (Forbidden Planet), 1956, Lançamento 21/10

Um clássico da ficção cientifica que influenciou muitas obras do gênero produzidas posteriormente. “O Planeta Proibido” trouxe referências como hologramas, poços de fundo infinito, robôs e até mesmo as legendas deitadas que avançam para o espaço usadas no trailer foram repetidas anos mais tarde em “Guerra nas Estrelas” (1977). A história se passa em 2200, a tripulação de uma nave parte rumo ao planeta Altair IV para descobrir o que houve com os integrantes de uma missão iniciada há vinte anos no local. Ao chegar, descobrem que há apenas dois sobreviventes, o Dr. Mobius e sua jovem filha Altaira, a quem sua falecida esposa deu à luz no local. O mal que dizimou a raça que habitava o planeta no passado agora ameaça os humanos que ainda vivem em Altair IV. Apesar do perigo, o Dr. Mobius se recusa a voltar para a terra.

 

A VINGANÇA DO ESPANTALHO (Dark Night of The Scarecrow), 1981, Lançamento 22/10

Acusado injustamente pela morte de sua melhor amiga, Bubba, um deficiente intelectual é caçado e executado por um grupo de homens enquanto se escondia em um milharal fantasiado de espantalho. Para não serem presos, os assassinos forjam evidencias. Eles alegam que foram atacados por Bubba e agiram em legitima defesa. Pouco dias depois, antes dos festejos de Halloween, os criminosos percebem que a vingança sobre eles pode vir do além quando um espantalho começa a perseguir e eliminar um a um. Seria um dos moradores revoltados da pequena cidade do interior que estaria punindo os acusados ou Bubba realmente retornou dos mortos? “A Vingança do Espantalho”, lançado em 1981, foi dirigido por Frank De Felitta e estrelado por Charles Durning, Robert F. Lyons e Claude Earl Jones.

 

A COLHEITA MALDITA (Children of The Corn), 2009, Lançamento 23/10

Baseado na obra de Stephen King, esta versão de “A Colheita Maldita” é um remake do longa de 1984, porém com uma narrativa mais fiel ao livro de King, já que o roteiro foi escrito pelo próprio autor. No filme, acompanhamos Burton e Vicki, um casal que enfrenta problemas em seu casamento. Tentando se reconciliar, partem em uma viajem de carro por uma área rural no interior de Nebraska, mas no caminho atropelam acidentalmente um menino chamado Joseph. Em busca de ajuda, o casal chega até uma cidade que parece abandonada e descobrem que na realidade ela é habitada por crianças que fazem parte de um culto sangrento que venera a entidade conhecida como “Aquele que Caminha por Trás da Plantação”. O culto é liderado pelo pastor Isaac, um menino que convenceu todas as crianças a matarem os adultos do lugar.

 

OS DEPRAVADOS (Urban Explorer), 2011, Lançamento 24/10

Neste horror alemão, um grupo de turistas viajam à Berlin para explorar locais abandonados escondidos sob a cidade. Os quatro jovens contratam um guia local que promete leva-los à lugares proibidos e pouco conhecidos pelas pessoas. Eles seguem para um labirinto de túneis e fortificações subterrâneas usadas pelos alemães durante a segunda Guerra Mundial. Durante a exploração o guia sofre um acidente e fica impossibilitado de andar. O grupo se divide em busca de ajuda até que um ex-guarda de fronteira encontra uma das duplas. O que parece uma grande sorte se torna um imenso pesadelo. Com premissa intrigante e muita violência, “Os Depravados” venceu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Maquiagem e Melhor Edição no Screamfest Horror Film Festival de 2011.

 

E aí, gostou? O que vocês vão separar para assistir semana que vem? Assiste e vem contar pra gente o que achou depois. Se você ainda está indeciso e não sabe se deve assinar ou não, aproveita que a Darkflix oferece um período de 7 dias grátis para testar, e depois que se apaixonar pelo catálogo você pode assinar por um preço bacana e acessível! Lembrem-se de ficar em casa se puder e se cuidar, semana que vem voltamos com mais novidades!


The Witching Hour #27 – Buffy, a Caça-Vampiros

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The Witching Hour #27 - Buffy, a Caça-Vampiros
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Sejam bem-vindos ao podcast The Witching Hour, comandado pela Michelle Henriques e pela Jéssica Reinaldo.

Nesse podcast a gente fala de terror dirigido por mulheres!

No programa de hoje conversamos sobre o filme “Buffy, a Caça-Vampiros”, da Fran Rubel Kuzui.

Esperamos que gostem!

Contato: thewitchinghourcast@gmail.com
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