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#66 – O Cemitério das Almas Perdidas

Necronomiconversa
#66 - O Cemitério das Almas Perdidas
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e o Matheus Maltempi recebemos o Marcelo Miranda para conversarmos sobre a mais nova obra de Rodrigo Aragão o filme O CEMITÉRIO DAS ALMAS PERDIDAS!

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Artes do episódio por Juliana de Melo 

Edição feita por Euller Felix

Cinefantasy – Retrospectiva Rodrigo Aragão, Parte 3

Continuamos a nossa Retrospectiva da Filmografia de Rodrigo Aragão com os filmes que faltaram ser comentados: Mar Negro, As Fábulas Negras, Mata Negra e O Cemitério das Almas Perdidas.

Em Mar Negro lançado em 2013 é o filme onde vejo Rodrigo Aragão trazendo o caráter de cinema marginal à sua obra como comentei anteriormente, e aqui ele faz um filme bastante crítico. Seguindo com a ideia já trazida em Mangue Negro, após ser mordido por uma “sereia” o pescador Peroa se torna um zumbi começando uma epidemia em sua cidade.

O sub-texto deste filme para mim é um dos fatores mais importantes de sua composição e assistindo-o neste contexto de pandemia, o achei muito atual. Pois, mesmo antes de um apocalipse zumbi se iniciar no local, a cidade em que o filme se passa já estava com diversos problemas, como a própria escassez de peixes no mar que estava prejudicando tanto os pescadores quanto comerciantes locais. Entretanto, diante de todo esse caos e miséria instaurado, toda a atenção dos locais estava na inauguração de um novo cabaré, que seria o estopim da loucura e violência da qual o filme ia seguir na segunda metade. É interessante notar a figura do deputado Ferreira, interpretado por Coffin Souza, que aparece na cidade apenas para checar as garotas do cabaré e reforçar o seu poder de “canetada” para a dona do local Madame Ursula, ou seja, ele estava atrás do pagamento de propinas.

Vejo esse filme com um olhar muito crítico, pois todas as figuras que o compõem, além do próprio contexto narrativo ser, assustadoramente, semelhante ao momento em que passamos. Toda essa metáfora fica ainda mais direta quando Madame Ursula no meio da confusão causada pelos zumbis, estoura com os sobreviventes e desabafa dizendo que teve que “passar por generais, lidar com gente escrota” para conseguir abrir aquele lugar, pois ela queria trazer felicidade, entretenimento para aquele lugar.

Mesmo diante de todos os problemas, diante de miséria e uma epidemia de zumbis, aqueles personagens ainda estavam preocupados com o entretenimento e o que conseguiriam ganhar através daquela situação toda. O retrato, ou melhor, o espelho moderno que este filme representa, mostrando de forma nua e crua personagens não tão distantes da nossa convivência, ainda mais atual pelo contexto que vivemos, transforma esse filme em uma obra atemporal, pois parece que o Brasil de 2013 não era muito diferente do Brasil de 2020 e nada melhor que o cinema e a fantasia, a quem o diretor muito se dedica, para mostrar isso.

Além de toda essa carga crítica e política o longa conta com a adição do livro de Cipriano, item maldito recorrente da obra do diretor, demonstrando que suas obras estão interligadas formando um “Aragãoverso” do horror brasileiro.

Em 2015 nasceu As Fábulas Negras projeto idealizado por Rodrigo Aragão, um longa-metragem que reunia curtas-metragens de grandes nomes do terror brasileiro, sob a temática: Folclore Brasileiro. Os curtas-metragem são (em ordem de exibição): Crônicas do Esgoto dirigido por Rodrigo Aragão, Pampa Feroz dirigido por Petter Baiestorf, O Saci dirigido pelo grande mestre do horror brasileiro José Mojica Marins, Loira do Banheiro dirigido por Joel Caetano e finalizando com Casa de Iara dirigido novamente pelo Rodrigo Aragão. As Fábulas Negras torna-se um registro ainda mais importante e emocionante, pois trata-se de um dos últimos filmes em que José Mojica Marins atua como diretor, e em um filme junto de outros diretores que foram influenciados por ele.

Adaptar o folclore brasileiro permite a abertura de um leque de possibilidades e inovações no cinema fantástico, e esta é a posição que As Fábulas Negras toma, uma antologia muito competente e criativa que explora o substrato de um imaginário popular brasileiro, reunindo grandes mentes que produzem e escrevem horror no país. A antologia também respeita o cânone de Aragão, já que é idealizada por ele, com algumas críticas sociais, fanatismo religioso e com um exagero estético na violência que tornou-se recorrente em sua filmografia.

Inclusive eu escrevi um texto no começo do ano mais completo sobre As Fábulas Negras, com um parágrafo para cada curta-metragem presente no longa, se tiver curiosidade de conhecer um pouco mais do projeto, é só acessar minha crítica: https://necronomiconversa.com/fabulas-negras-2014-uma-uniao-de-grande-diretores-do-cinema-brasileiro/


Em 2018 estreou o último filme da trilogia composta por Mangue Negro e Mar Negro, Mata Negra conta a história da protagonista Clara, interpretada por Carol Aragão, filha de Rodrigo Aragão e atriz recorrente em seus filmes, que encontra o livro de Cipriano e por causa desse achado a morte começa a seguir os passos da personagem e daqueles que a conhecem.

Introduzido em Mar Negro, aqui o livro de Cipriano começa a tomar seu protagonismo em uma fábula que chega a quase ser um conto de fadas macabro. A personagem evoca forças que mal conhece a fim de tentar conseguir algum dinheiro para melhorar de vida, junto com seu pai adotivo. O teor crítico já conhecido em sua obra volta, desta vez tem como alvo o fanatismo religioso e a violência ocorrida em consequência dele. Fiéis perseguem e atacam Clara, após descobrirem que ela estava em posse de um livro e fazendo rituais. O ponto mais sarcástico e que me agrada, é como o diretor ressalta que os “homens de bem” ou que pregam a palavra do Senhor, são mais perigosos do que aqueles julgados por eles, em muitos casos, eles mesmo podem ter seu pacto com o diabo e usam a ignorância e a fé das pessoas contra elas mesmas para alcançar os seus desejos terrenos.

É interessante notar como Rodrigo Aragão evolui durante sua filmografia, pois, Mar Negro possui uma trama bem mais complexa da vista em Mangue Negro por exemplo, além do aprimoramento das técnicas de direção tanto em condução de narrativa quanto na direção de atores. O aspecto auto-irônico e do exagero pelo humor macabro sinto que ficam para trás, sendo substituído por um tom mais sério e angustiante.

Por fim, a grande estréia da décima edição do Cinefantasy O Cemitério das Almas Perdidas é a prova de que cinema é construção e de como Rodrigo Aragão é um grande contribuidor para o cinema fantástico de nosso país. É impressionante que mesmo com um orçamento mais robusto do que seus filmes anteriores, a criatividade ainda é sua principal ferramenta e ele consegue criar um filme épico totalmente brasileiro. Tudo que ele realizou até aqui culmina nesse filme, a crítica aos temas políticos e sociais, a violência exagerada, a criação de criaturas fantásticas e o cuidado com os efeitos especiais e a criação de cenário. Considero este filme uma das grandes conquistas do cinema nacional esse ano e talvez dos últimos anos.

Para saber mais sobre o filme, leia a crítica do Necronomiconversa escrita pelo Euller Félix, que pode ser encontrada no link: https://necronomiconversa.com/o-cemiterio-das-almas-perdidas/.

Portanto, a homenagem do festival Cinefantasy à obra do diretor Rodrigo Aragão nesta edição é mais do que justa, a retrospectiva de sua carreira é imperdível, pois nela vemos a evolução de um cineasta brasileiro que trabalha com poucos recursos mas mesmo assim consegue acessar mundos fantásticos através da criatividade e as ferramentas oferecidas pelo cinema, além de um retrato da realidade social brasileira feito da forma mais crua e horripilante possível, mas extremamente reflexiva e necessária. A cada filme entregue por ele, fica a expectativa para a próxima empreitada no “Aragãoverso” e a pergunta de como vamos ser amedrontados através de uma fantasia, que muitas vezes é pautada em nossa realidade.


#65 – Hitchcock: Psicose

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#65 - Hitchcock: Psicose
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e o Matheus Maltempi recebemos o Diego Quaglia e a Eduarda Wilhem para encerrarmos nossa série especial sobre Alfred Hitchcock! Nesse último episódio falamos sobre PSICOSE!!!

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Artes do episódio por Juliana de Melo 

Edição feita por Euller Felix

Cinefantasy – Retrospectiva Rodrigo Aragão, Parte 2

Rodrigo Aragão tem por tradição em sua filmografia trabalhar com monstros, sendo responsável pela criação do visual das criaturas. Muitos deles são trazidos do folclore brasileiro ou então passam por uma repaginação para se adaptar às narrativas compostas nos ambientes brasileiros como citei na parte 1 desta retrospectiva.

Em 2008 o diretor lançou seu primeiro longa-metragem, intitulado como Mangue Negro o longa conseguiu ter bastante reconhecimento dentre a comunidade de fãs do gênero horror. O primeiro item que salta aos olhos, é o fato de ser um filme brasileiro sobre zumbis, um tema que foi pouco explorado na cinematografia nacional. É interessante ver como ele adiciona esta criatura ao ambiente que dá nome ao filme, o mangue. Os moradores locais começam a ficar doentes após a contaminação do mangue e consequentemente dos peixes e crustáceos que viviam no local e serviam de alimentação. Logo no primeiro filme é possível perceber a preocupação temática em tecer uma crítica, neste caso a exploração insustentável de ecossistemas por grandes empresas e a falta de empatia com a população mais pobre que depende dele para sobreviver.

A narrativa do filme pode parecer um pouco confusa no início por alternar entre diversos personagens, mas logo Luís da Machadinha interpretado por Walderrama dos Santos toma o protagonismo para si, junto de seu interesse amoroso Raquel, interpretada por Kika de Oliveira. O filme chama a atenção pela construção do ambiente que cerca os personagens principais, como as cabanas de madeira e a atenção aos detalhes que referem-se a decoração das casas que refletem os dia a dia daqueles personagens.

Dois personagens que eu particularmente gosto muito são o Agenor dos Santos, interpretado por Markus Konká, um pescador contador de história mas que conhece todo o mangue e a D. Benedita, interpretada por André Lobo, uma benzedeira que faz remédios e conhece as receitas para qualquer enfermidade, além de parecer ser a única do local que sabe a verdade sobre o que está acontecendo, muito por causa de sua vivência. Pessoalmente a D. Benedita ganha ainda mais personalidade por estar sempre oferecendo uma “sopinha de taioba” para os protagonistas.

Os zumbis mostram o esmero de Rodrigo Aragão quanto à criação de universos fantásticos e o amor que o diretor tem pelo que faz, pois, tanto a maquiagem quanto os mecatrônicos são impressionantes, e a obra se destaca por ter sido feita apenas com R$ 65.000,00, denotando como o cinema é um trabalho coletivo e o exercício da criatividade para contar uma história deve ser a principal ferramenta de um diretor.

Falando em arte coletiva grande parte do elenco dos filmes de Aragão, se repetem durante a sua filmografia, não sendo diferente em A Noite do Chupacabras lançado em 2011. O filme trata-se da rivalidade entre duas famílias, que são inimigas por causa de uma disputa de terras, a situação fica mais grave após uma criatura atacar ambas as propriedades e a guerra entre as duas voltar com mais força ainda após uma trégua, desta vez a luta é ainda mais sangrenta, o que torna o Chupacabras ainda mais violento.

É importante ressaltar que este filme possui uma criatura totalmente brasileira, criada a partir de lendas urbanas e contos populares, e o diretor pôde criar do zero sua aparência. O roteiro é um pouco mais complexo que o de seu filme anterior e o escopo maior, com cenas de tiroteio e ação, inspiradas no melhor da mistura entre horror e western.

Este filme é um pouco menos sério que Mangue Negro, trazendo um humor macabro através do exagero na representação da violência e da relação entre personagens. Outro fator importante é sobre a adição de Joel Caetano, que viria a ser o assistente de direção de Rodrigo Aragão em seus próximos filmes, como um dos protagonistas do filme, Douglas da Silva. Também temos a participação especial do diretor Petter Baiestorf, da Canibal Filmes, como Ivan Carvalho, líder da família antagonista do longa. Para finalizar, o roteiro do filme ainda adiciona outra criatura das lendas urbanas, aqui chamado de Velho do Saco, interpretado por Cristian Verardi.

 

Este é o fim da parte 2 da Retrospectiva da Filmografia de Rodrigo Aragão como parte da cobertura da décima edição do Cinefantasy. Venha conferir a terceira e última parte que será lançada na sexta-feira!


#64- Hitchcock: Os Pássaros

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#64- Hitchcock: Os Pássaros
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e o Matheus Maltempi recebemos o Rodolfo Stancki para conversarmos sobre Os Passaros de Alfred Hitchcock!

Artigo do Rodolfo citado no episódio 

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#63 – Hitchcock: Janela Indiscreta

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#63 - Hitchcock: Janela Indiscreta
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e o Matheus Maltempi recebemos o André Arruda e o Filippo Pitanga para conversarmos sobre essa grande homenagem de Hitchcock ao cinema que é o filme Janela Indiscreta!

 

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Artes do episódio por Juliana de Melo 

Edição feita por Euller Felix

#62 – Hitchcock: Festim Diabólico

E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e o Matheus Maltempi recebemos o André Arruda para conversarmos sobre esse filme tão pedido pelos nossos ouvintes que é Festim Diabólico de Alfred Hitchcock!   Apoie o Necronomiconversa Compre o livro O Melhor do Terror dos anos 80 Entre no nosso grupo do Telegram Artes do episódio…


‘Sessões Terror e Suspense’ e abertura Cinefantasy no Belas Artes Drive-in

A programação do Belas Artes Drive-In prorrogada até setembro continua com as ‘sessões terror e suspense’ com a exibição de “Entrevista com Vampiro” que traz no elenco Tom Cruise, Kirsten Dunst e Brad Pitt será exibido no dia 25 de agosto, às 20h30; “Quadrilha de Sádicos”, do diretor Wes Cravene, no dia 28 de agosto, às 23h00; e “Seven – Os Sete Crimes Capitais, de David Fincher, no dia 29 de agosto, às 23h00.

A abertura do 10o CineFantasy acontecerá dia 06 de setembro, às 21h30, no Belas Artes Drive-in, pela primeira vez no Brasil um festival de cinema tem sua abertura num cine drive-in, no caso, a pré-estreia mundial do filme O CEMITÉRIO DAS ALMAS PERDIDAS do diretor capixaba Rodrigo Aragão; e a partir do dia 7, até 20 de setembro, o Festival continua em uma versão online que será exibida no Belas Artes À La Carte.

Devido ao enorme sucesso da sua programação inaugural, que teve todos os ingressos esgotados em tempo recorde, a sessões do Belas Artes Drive-in acontecem até o mês de setembro.

Além dos filmes de terror, a programação conta com clássicos e cults dos mais variados gêneros: comédia, animação, suspense, ficção científica, infantil, musical…

Programação e ingressos: https://www.cinebelasartes.com.br/drive-in/

Ingressos

Entrevista com o Vampiro: https://bileto.sympla.com.br/event/66181/d/87641/s/456504

Quadrilha de Sádicos: https://bileto.sympla.com.br/event/66186/d/87647/s/456510

Seven – Os Sete Crimes Capitais: https://bileto.sympla.com.br/event/66188/d/87649/s/456512

Abertura Festival Cinefantasy – O Cemitério das Almas Perdidas: https://bileto.sympla.com.br/event/66199/d/87665/s/456594

 

Serviço Belas Artes Drive-In

Onde: Memorial da América Latina – Entrada pela Rua Tagipuru, s/no. – Portão 2

Quando: a partir de 17 de junho, de terça a domingo

Horários e Classificação indicativa: consulte a programação

Ingressos e combos deverão ser adquiridos antecipadamente através do site do Petra Belas Artes

Valores de Ingresso:

R$65,00 para carro com até 4 pessoas

Capacidade para 100 carros por sessão

Mais informações e vendas através do site:

https://www.cinebelasartes.com.br/drive-in/

 

SOBRE O BELAS ARTES DRIVE IN

Uma parceria entre o Petra Belas Artes e o Memorial da América Latina, com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o Belas Artes Drive-in estará aberto ao público a partir do dia 17 de junho. Um espaço destinado à exibição de filmes em que o público assistirá à sessão dentro de seu próprio carro, respeitando o isolamento social.

Sob orientação da área da saúde e do Centro de Contingência do Coronavírus, o Belas Artes Drive-In seguirá protocolos rigorosos de saúde, com regras de distanciamento social, higiene, limpeza de ambientes, comunicação e monitoramento. Entre os cuidados obrigatórios, estão a distância mínima de 2 metro entre pessoas e carros em todos os ambientes, máximo de quatro ocupantes no carro, compra via internet e exigência do uso de máscaras.

Durante junho e julho, o Belas Artes Drive-in exibirá 36 filmes divididos em 65 sessões, que acontecerão de terça a domingo. Foram selecionadas produções dos mais diversos gêneros, anos e autores, com o intuito de manter as principais características do tradicional Cine Petra Belas Artes, ou seja, exibir filmes de qualidade para um público plural que ama cinema e que, nesse momento, sente falta dos eventos culturais da cidade de São Paulo.

Para manter o distanciamento, o acesso ao áudio dos filmes será obtido por meio do rádio do carro, sintonizado em 107,5 FM – o método de transmissão é um dos diferenciais do projeto, que antes e depois das sessões terá músicas selecionadas pela Nomade Orquestra nessa mesma sintonia da rádio. A posição dos carros em fila será organizada pela equipe do evento, que posicionará carros maiores, do tipo utilitários, na lateral do espaço, para melhor visibilidade dos demais. Os banheiros disponibilizados durante a exibição terão álcool gel e serão higienizados a cada uso. A equipe será responsável pela organização do espaço para que não haja nenhum tipo de aglomeração.


Mais tramas assustadoras são lançadas esta semana na plataforma da Darkflix

Os enredos desta semana estão variados, em “A Maldição do Espantalho” criminosos precisam sobreviver a uma série de espantalhos assassinos; moradores de uma ilha terão que enfrentar a fúria de animais modificados geneticamente no longa “A Fúria das Feras Atômicas”; em “O Homem da Máscara de Vidro” uma garota precisará desvendar a morte da mãe antes de cair nas garras do padrasto; No slasher “O Esquartejador”, amigos em férias em um local isolado são assombrados por uma entidade sinistra; criaturas vorazes do fundo do mar que se alimentam se humanos no filme “A Besta do Mar Profundo” e uma cidade terá que desvendar o mistério de uma lenda folclórica em “A Boneca do Diabo”. Confira as datas de lançamento e as sinopses completas.A Darkflix é um serviço de streaming brasileiro dedicado ao cinema de horror. Por um preço acessível de R$9,90 você pode aproveitar todo o catálogo com ótimos e clássicos filmes do gênero.

Além dos lançamentos semanais o serviço possui um catálogo extenso de obras de terror, ficção científica, fantasia, suspense e crime. Aproveite que o mês de agosto é gigante, pegue o controle e se assuste com a Darkflix! Confira a seguir as sinopses de cada filme.

   

“A Maldição do Espantalho” (Scarecrows), 1988, Lançamento 24/08

Interessante e muito bem recomendado pelos fãs de terror, “A Maldição do Espantalho” conta a história de cinco assaltantes que roubam a folha de pagamento de uma base militar. Para fugirem rumo ao México, os criminosos sequestram um piloto e sua filha. Durante o voo um dos assaltantes decide saltar com o dinheiro e aterrissa em um estranho cemitério cercado por assustadores espantalhos, os demais o seguem e logo a situação sai de controle. A trama envolve traição, vingança e a luta para sair vivo de uma situação assombrosa. O filme foi dirigido por William Wesley que já declarou que embora seja algo difícil de realizar, sua intenção é fazer filmes extremamente assustadores, a ponto de fazê-lo perder o sono.

 

“A Fúria das Feras Atômicas” (The Foof of the Gods), 1976, Lançamento 25/08

“A Fúria das Feras Atômicas” é baseado na obra “O Alimento dos Deuses” do famoso escritor inglês H.G. Wells, responsável pelos aclamados livros “A Ilha do Dr. Moreau”, “O Homem Invisivel” e “A Guerra dos Mundos”. Essa adaptação é um clássico da década de 1970 dirigida por Bert I. Gordon, cineasta conhecido por seus filmes com criaturas gigantes. No longa, acompanhamos um grupo de amigos que partem para uma ilha da costa canadense para caçar durante o final de semana. O que eles não sabem é que uma misteriosa substância está alterando geneticamente os animais que se alimentam dela. Os animais passam a ameaçar os habitantes da região e o grupo de amigos terá que descobrir como saírem vivos de lá. Embora seja um terror, a diversão é garantida.

 

“O Homem da Máscara de Vidro”, 1958, Lançamento 26/08

O filme “O Homem da Máscara de Vidro” foi lançado em 1958, e sua história se passa na Itália nesse período. No longa, o diretor Guy Green, vencedor do Oscar de Melhor Fotografia por “Grandes Esperanças”, conta a história de Paul Decker, um homem ganancioso que decide matar sua esposa de forma que pareça um suicídio. Seu plano parece perfeito, mas sua enteada, Candy, passa a desconfiar do padrasto, levantando dúvidas sobre o assassinato de seu pai ocorrido anos antes. Seria tudo uma trama de Decker? A garota precisará desvendar o esquema antes que sua vida também corra perigo. A obra mantém a tensão até o clímax final, vale a pena conferir.

 

“O Esquartejador” (The Slayer), 1982, Lançamento 27/08

“O Esquartejador” é o filme de estreia do diretor e roteirista J.S. Cardone. O cineasta merece créditos por abordar o conceito de “pesadelos que se manifestam na vida real”, premissa utilizada com sucesso dois anos mais tarde por Wes Craven em “A Hora do Pesadelo”. Neste slasher, dois jovens casais partem rumo à uma ilha isolada para curtir as férias. Durante a estadia uma tempestade atinge o local e Kay, uma artista atormentada, começa a pressentir uma presença maléfica entre eles. Misteriosas mortes acontecem e Kay começa a questionar sua sanidade, seria o assassino o mesmo ser demoníaco que atormentava seus sonhos durante a infância?  O filme tem uma atmosfera sombria e conta com a maravilhosa trilha sonora orquestral de Robert Folks.

 

“A Besta do Mar Profundo” (The Sea Beast/Troglodyte), 2008, Lançamento 28/08

A pequena comunidade de pescadores de Cedar Bay está preocupada com a redução da população de peixes na região, o declínio destes recursos pode agravar ainda mais a situação econômica do local. Visando encontrar uma solução, o biólogo marinho Arden James é chamado para investigar o que está acontecendo. Enquanto isso, um corpo mutilado é encontrado e Arden desconfia que algo terrível aconteceu, logo ele descobre que criaturas vorazes do fundo do mar estão se alimentando naquela área e peixes não são seu único alimento. Enquanto uma violenta tempestade se aproxima, os moradores terão que enfrentar os monstros aquáticos que querem invadir Cedar Bay.

 

“A Boneca do Diabo” (Sennentuntschi), 2010, Lançamento 29/08

O roteiro de “A Boneca do Diabo” se inspira em uma lenda folclórica europeia chamada “A Boneca dos Pastores Guschg”, comumente conhecida na Suíça por “Sennentuntschi”, nome original do filme. Nele, três pastores usam magia negra para criar uma mulher a partir de trapos e palhas. A criatura ganha vida e passa a atender os desejos dos três homens, mas de acordo com a fábula, isso terá um preço. Pouco tempo depois, Sebastian, o único policial da pequena cidade, tem que lidar com a morte de um padre que se enforcou e com uma mulher estranha que apareceu nas montanhas. Enquanto tenta descobrir a identidade dela, o policial mergulha no mistério que vai mudar a forma como ele enxerga os habitantes locais e suas crenças. Seria a mulher encontrada uma vítima? Completamente muda, a jovem sem nome é interpretada brilhantemente pela atriz Roxane Mesquita, com gestes, olhares e grunhidos ela consegue dar o tom emocional necessário a personagem.

E aí, gostou? O que vocês vão separar para assistir semana que vem? Assiste e vem contar pra gente o que achou depois. Se você ainda está indeciso e não sabe se deve assinar ou não, aproveita que a Darkflix oferece um período de 7 dias grátis para testar, e depois que se apaixonar pelo catálogo você pode assinar por um preço bacana e acessível! Lembrem-se de ficar em casa se puder e se cuidar, semana que vem voltamos com mais novidades!

 

 


Especial – O Melhor do Terror dos anos 80

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Especial - O Melhor do Terror dos anos 80







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Decidimos pausar o especial sobre a obra do Hitchcock para falarmos sobre o livro O Melhor do Terror dos anos 80!

Nesse episódio tem eu (Euller Felix), a Jéssica Reinaldo e o Rodolfo Stancki!

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