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Cinefantasy 11 – Mostra Brasil Fantástico

O cinema fantástico brasileiro é muito rico com obras de suma importância e no festival de cinema é a oportunidade de novas obras serem consumidas e apreciadas, além de estreitar as fronteiras entre estados e possibilitar que conheçamos mais o Brasil e a sua cultura cinematográfica. Por isso, não pude deixar de comentar também sobre os curtas que formaram a Mostra Brasil Fantástico, já que o trabalho de cineastas brasileiros precisa ser compartilhado, comentado e assistido.

 

A mostra é diversa não somente em questões de generalização, mas também em formatos e linguagem cinematográfica, como já havia comentado na Mostra Amador, aqui também senti a recorrência de curtas que flertam com o filme experimental e o ensaio, além da temática pandemia estar presente em boa parte dos filmes. Pode ser que vejamos essa temática perdurar por uns bons anos na produção de cinema brasileiro e mundial, já que ela afeta pessoas diferentes de formas diferentes e o cinema é apenas uma das diversas formas de expressar o sentimento das dificuldades que passamos em um período tão trágico e caótico da nossa história.

 

 

Um elemento bonito no cinema brasileiro é a “contação de causo”, pelo Brasil contar com uma população tão diversa isso foi refletido também nos curtas, já que todos eles carregam uma carga regional da área onde foram produzidos, principalmente na escolha das histórias que seriam contadas em cada um deles. Acho que regionalidade é a melhor palavra para definir o sentimento que essa mostra me passou, algo que cumpre um objetivo essencial na curadoria de uma mostra como essa, por isso atribuo este sentimento a um acerto imenso na escolha dos filmes para essa exibição.

 

Como fiz nos textos anteriores, gostaria de mencionar aqui os meus preferidos. Primeiro gostaria de indicar o curta-metragem “Nu Escuru” (dir. Guilherme Telli) uma releitura engraçada do clássico do expressionismo alemão Nosferatu de F.W. Murnau, mas que não deixa de tecer um comentário ácido sobre a atual conjuntura política durante a pandemia. “O Bálido Interno” (dir. Elder Déo) tem uma fotografia linda e uma narrativa extremamente angustiante, ele toca em temas sensíveis como a intolerância religiosa e a hipocrisia de muitos que pregam o “amor” através do ódio, a personagem principal e o seu bode de estimação conquistaram toda a minha empatia. “Mãtãnãg, a encantada” (dir. Shawara Maxakali, Charles Bicalho) também precisa ser assistido, trata-se de uma animação que conta a história de uma lenda tradicional do povo Maxacali e suas ilustrações foram fruto de uma oficina em Aldeia Verde, no município de Ladainha, em Minas Gerais.

 

O décimo primeiro Cinefantasy acontece até o dia 29 de abril e você pode assistir a estes curtas na plataforma Petra Belas Artes À La Carte: https://www.belasartesalacarte.com.br/?_ga=2.4184627.2058356738.1619457304-387941430.1619457304.

 


Cinefantasy 11 – Mostra Horror

Uma das mostras do Cinefantasy que fiz questão de conferir foi a de curtas de horror, como não é novidade para ninguém é o gênero que consumo, pesquiso e respiro, por isso festivais de cinema de gênero são sempre uma oportunidade para conhecer novas abordagens de antigos temas que circundam a produção de um gênero mundialmente. Inclusive, foi o que pude notar desta mostra em específico, ela abrange diversas criaturas que já são presença marcada em filmes de terror de todos os tipos, orçamentos e nacionalidades, mas, na maioria dos casos, os curtas adaptam para o período em que vivemos, a sociedade em que a direção e roteirista se inserem ou questões sociais que são pauta dos tempos contemporâneos.

 

A diversidade da mostra é um de seus pontos fortes, pois nela temos filmes dos EUA, Holanda, Argentina, República Tcheca, França, Nova Zelândia e Brasil. Dentre essa mistura de nações há a presença de vampiros, lobisomens, criança psicopata, alienígena invasor de corpos, psicopatas oníricos, fantasmas e um monstro totalmente novo que flerta com os elementos do body horror e o filme de herói. Para incrementar essa mistura acrescente temas sociais e políticos extremamente relevantes e que conseguem ser potentes quando bem utilizados no cinema fantástico como a misoginia e abusos familiares, outros mais subjetivos como a tensão pré procedimentos cirúrgicos.

 

 

Entretanto, o tema que mais recorrente da mostra são os relacionados à gênero e o machismo que as mulheres enfrentam em diversos setores da sociedade, como abusos no metrô, assédio sexual e moral em locais onde há mais homens e também descrédito profissional pelo gênero. É uma mostra que atinge o grande potencial do cinema, principalmente o fantástico, de discutir e escancarar através de imagens a sociedade cheia de buracos em que vivemos, e nada mais agressivo que usar o horror como dispositivo de denúncia.

 

Gostaria de recomendar os meus preferidos e tecer um breve comentário sobre cada um. Começando por “Snake Dick” (dir. David Mahmoudieh), ele é um dos filmes que aborda o machismo ao apresentar duas mulheres que são assediadas em um posto à beira de estrada que pararam após o carro quebrar, entretanto, antes que o assédio se torne físico, ambas ameaçam os seus assediadores, primeiro com armas de fogo e depois com poderes sobrenaturais que as duas possuem. O que me fez gostar deste curta são os diálogos e como a personagem principal ameaça um dos homens que está importunando ela, o medo que ele sente reflete a covardia desse tipo de homem. “O Matar de uma Criança” (dir. Kim Kokosky Deforchaux) é o segundo filme que eu gostaria de indicar, é um filme denso com imagens lindíssimas, os personagens principal não falam uma palavra mas a expressão em seus semblantes é o suficiente para construirmos uma narrativa bastante infantil e com alguma ternura, mas que termina deprimente. Por último, “Minimamente Invasivo” (dir. Adam Harvey) é um curta que mistura o horror e a comédia brilhantemente, um paciente dopado antes de uma cirurgia começa a perceber uma movimentação estranha dos médicos que estão o operando, e todo este processo é engraçado ao mesmo tempo que é horroroso, vale a pena conferir, um filme com uma ideia genial. “Caninos” (Abel Danan) e “Juntos” (dir. Neal Dhand) são dois filmes que abordam relações familiares utilizando vampiros que também são bastante instigantes.

 

O décimo primeiro Cinefantasy acontece até o dia 29 de abril e você pode assistir a estes curtas na plataforma Petra Belas Artes À La Carte: https://www.belasartesalacarte.com.br/?_ga=2.4184627.2058356738.1619457304-387941430.1619457304.


Cinefantasy 11 – Mostra de Curtas Amador

Uma das maiores importâncias dos festivais de cinema é o espaço que eles proporcionam para a exibição de filmes que jamais seriam vistos no circuito comercial. Tal característica abre portas para novos realizadores exibirem seus projetos e outros que mesmo fazendo filmes regularmente continuam independentes de grandes produtoras. Ou seja, há uma função social importantíssima no festival de cinema que é a democratização do acesso à cultura, tanto dando oportunidades para novas pessoas se aventurarem com realização quanto para os espectadores que podem assistir a filmes de diversos estilos, que jamais veriam em multiplexes, com temáticas variadas, e em muitos casos politicamente relevantes, por valores simbólicos e acessíveis.

 

Com isso em mente, o festival Cinefantasy em sua décima primeira edição diversificou ainda mais as mostras de longas e curtas, criando novas categorias (de cinema fantástico), e uma delas ressalta a importância do festival como uma oportunidade para novos realizadores, que é a mostra amadora de curtas. É muito comum quando se faz filmes, sentir insegurança de mostrar o filme para as pessoas e enviar para festivais, sempre há a impressão de que o que fazemos não é o suficiente e acreditar que a grama do vizinho sempre é mais verde, ainda mais quando estamos começando a filmar e fazemos os primeiros curtas com quase nada de recursos, sobrando apenas a criatividade como combustível para a construção de um roteiro que terminará em uma produção independente. Por isso a importância de uma mostra que prestigia o cinema amador, ao termos essa opção, há uma segurança de que podemos enviar para um grande festival e que talvez o filme seja exibido com grandes chances de despontar novos nomes e talentos para futuras obras.

 

“Cinema Amador” não é um termo pejorativo, pelo contrário ele significa exatamente o que seu próprio nome diz, são filmes de novos realizadores que possuem, na maioria dos casos, ideias muito criativas, algum conhecimento sobre como fazer um filme e uma vontade de se expressar através da linguagem cinematográfica, mas precisam começar de algum jeito e em diversos casos temos filmes muito fora do convencional estético estabelecido pela grande indústria, mas que possuem conteúdos únicos e visões de mundo singulares.

 

 

O que afirmo acima é exatamente o que reflete a seleção de filmes desta mostra, que teve curadoria feita pelo nosso queridíssimo host deste podcast e criador do site Euller Félix. São treze filmes no total, bem diversificados e com escolhas narrativas e estéticas diferentes entre si. Pude notar uma recorrência de filmes que se baseiam em um cinema mais ensaístico e subjetivo, acredito que seja pelos tempos de isolamento e pandemia em que vivemos, mas também por ser uma maneira de se expressar através do cinema que não requer equipes muito grandes e muito dinheiro para a sua realização, tendo uma carga mais intimista, mas que não deixam de ter mensagens fortes e serem filmes bastante potentes, é uma questão maior de sentir e tentar entender o que o autor ou a autora quis transmitir de si mesma do que se aventurar em uma história pautada por um gênero cinematográfico e suas fórmulas.

 

Há também filmes narrativos e a parte mais divertida de se assistir a uma mostra de filmes amadores é tentar perceber quais foram as alternativas adotadas por seus realizadores para driblar o baixo orçamento de seus filmes e o quão criativo seriam as propostas estéticas para que houvesse esse drible. Esta mostra não decepciona quanto a isso pois, alguns filmes recorrem à técnicas do cinema silencioso e sem cores, outros ao cinema experimental com o uso de imagens estáticas e sobreposição de efeitos com voice over. Enfim, é divertidíssimo e encantador acompanhar o esforço que estes cineastas tiveram ao fazer esses filmes, e fico, pessoalmente, muito feliz de haver essa mostra no Cinefantasy, pois, como possuo um lado realizador, consigo me identificar com esses esforços do audiovisual independente, não posso deixar de parabenizar ao Cinefantasy por essa preocupação com o cinema amador, que tem esse nome por causa do que expliquei anteriormente, mas que não deixa a desejar em nada, já que, é possível analisar o quão competente é o nosso circuito de cineastas independentes.

 

Para finalizar gostaria de recomendar os meus favoritos da mostra para que vocês assistam. Começando por “À Beira do Gatilho” (dir. Lucas Martins), um dos filmes que investem no cinema de gênero, neste caso o filme policial, e cria uma atmosfera instigante com uma narrativa bastante atrativa. “Assolado” (dir. Renan de Andrade), um dos filmes que comentei que se insere na estética do filme ensaio, tem uma mensagem dura porém verdadeira do período de pandemia em que vivemos aqui no Brasil. “Néctar” (dir. Renato Yuji), flerta com o experimental e conduz uma narrativa com imagens muito criativas e diversas técnicas com imagens estáticas, filtros e uma fotografia que esbanja ternura, não deixando de contar uma história bastante pautada no folclore com um fundo de tristeza. Por fim, “O Grito das Sombras” (dir. Caroline Bertelli) é uma ode ao primeiro cinema e tem uma das atrizes mais fofas de todo o festival que é a senhora que interpreta a bruxa, o filme conta com elementos do horror, do cinema silencioso e também uma estética de filme caseiro que é transmitida pelos ambientes familiares.

 

O décimo primeiro Cinefantasy acontece até o dia 29 de abril e você pode assistir a estes curtas na plataforma Petra Belas Artes À La Carte: https://www.belasartesalacarte.com.br/?_ga=2.4184627.2058356738.1619457304-387941430.1619457304.


Fantaspoa anuncia os primeiros 25 filmes de sua 17ª edição

Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre, que acontece entre 9 e 18 de abril, terá 50 longas-metragens exibidos gratuitamente pelo serviço de streaming Darkflix

O Fantaspoa – Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre -, anunciou os primeiros 25 filmes que serão exibidos na 17ª edição do maior evento de cinema do gênero fantástico (fantasia, ficção-científica, horror e thriller) da América Latina. O festival neste ano será de 9 a 18 de abril, apresentando gratuitamente 150 produções, sendo que 50 longas-metragens e 100 curtas-metragens na plataforma de streaming Darkflix. A projeção é que o festival seja acompanhado por um público de 100 mil espectadores.

Dentre estes 25 títulos, três terão sua primeira exibição pública no mundo no festival: os norte-americanos “Este Jogo Se Chama Assassinato”, de Adam Sherman e “Mister Limbo”, de Robert G. Putka; e o iraniano “O Grande Salto”, de Karim Lakzdeh.  Cinco estarão em première internacional, 10 em première latino-america e seis em première brasileira.

“Esta seleção reforça o Fantaspoa como a mais importante janela de exibição da produção fílmica do gênero fantástico da América Latina”, comentam os organizadores João Fleck e Nicolas Tonsho.

Entre os filmes anunciados, estão longas-metragens de 17 países, dentre eles, Argentina, Austrália, Holanda, Hungria, Japão, Rússia e Taiwan. O norte-americano “Frank e Zed”, animação que levou sete anos para ser produzida, será exibida pela primeira vez no Brasil durante o festival.

Também está nesta lista inicial com exibição inédita na América Latina o filme “A Dark, Dark Man”, uma coprodução entre a França e o Cazaquistão, previamente exibida no festival de Roterdã. E será apresentado pela primeira vez no Brasil o longa taiwanês “Get the Hell Out”, que teve sua première no Festival Internacional de Toronto.

Dentre as obras anunciadas, encontram-se filmes que foram exibidos em eventos de cinema de prestígio internacional, como Festival Internacional de Cine de Mar del Plata, Moscow International Film Festival, San Sebastián Film Festival, Sitges Film Festival, SXSW Film Festival, Tallin Black Nights e Warsaw Film Festival.

Ainda segundo os organizadores, “é uma programação inigualável em qualquer festival de cinema fantástico na América Latina, reforçando o caráter curatorial do evento, trazendo uma variedade de países, gêneros cinematográficos e priorizando a qualidade do conteúdo apresentado”.

Além das exibições de filmes, o Fantaspoa neste ano está realizando gratuitamente 14 atividades de formação, que acontecem semanalmente até o dia 8 de abril. Nomes como de Lourenço Mutarelli, ator, professor e escritor; da atriz Luciana Paes, cujo premiado trabalho inclui novelas globais e filmes prestigiados internacionalmente; do ator Silvero Pereira, que eternizou recentemente o personagem Lunga no aclamado longa “Bacurau”; e de Dane Taranha, jornalista e radialista, estão apresentando oficinas temáticas de cinema pelas redes sociais do festival.

O Fantaspoa é financiado com recursos da Lei 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Reprodução: Post Mortem

Confira os 25 primeiros filmes anunciados:

Bloodshot Heart, de Parish Malfitano

2020, Thriller/Drama, Austrália

Aos 44 anos, Hans, um tímido instrutor de auto-escola, ainda mora com a sua mãe. Quando a jovem Matilda aluga um quarto em sua casa, ele revive velhas memórias e fica perdidamente apaixonado. Para conseguir conquistar o amor dela, Hans cria um perigoso plano.

 

A Cabelereira, de Jill Gevargizian

The Stylist, 2020, Horror/Drama, EUA

Poucas coisas na vida são mais empolgantes do que um novo penteado. Mas as clientes de Claire nem sempre estão preparadas para o resultado dos seus cortes… Claire leva uma vida dupla como uma meticulosa serial killer; e a crescente obsessão com uma de suas clientes pode despertar o pior dela.

 

Carroña, de Eric Fleitas e Luciana Garraza

2019, Ação/Crime/Horror, Argentina

Em um mundo pós-apocalíptico com regras próprias, Tisha, uma assassina e traficante de órgãos, busca vingança por um crime que marcou sua vida.

 

O Cemitério das Almas Perdidas, de Rodrigo Aragão

2020, Aventura/Horror/Fantasia, Brasil

Corrompido pelo poder do livro negro de Cipriano, um jesuíta e seus seguidores iniciam um reinado de terror no Brasil colonial, até serem amaldiçoados a viver eternamente presos sob os túmulos de um cemitério.

 

Cisto, de Tyler Russell

Cyst, 2020, Horror/Ficção-Científica, EUA

Na década de 1960, um médico de uma pequena cidade inventa um laser para remover anormalidades da pele. Ele faz de tudo para obter a patente de sua máquina, mas sua enfermeira acha que a máquina é perigosa e não está pronta. Sua teimosia faz com que a máquina funcione mal, gerando um cisto monstruoso que cria vida.

 

Dancing Mary, de SABU

2019, Horror/Fantasia, Japão

Kenji faz parte da equipe de construção de um shopping center. Para isso, um antigo salão de dança deve ser destruído, mas os esforços para demolir o prédio são sabotados por um poder misterioso. Nenhum exorcista consegue encontrar a solução, mas a estudante Yukiko, que tem a habilidade de falar com fantasmas, descobre que é o espírito da dançarina Mary que amaldiçoa o local.

 

Danger! Danger!, de Lexie Findarle Trivundza e Nick Trivundza

2020, Ação/Aventura/Ficção-Científica, EUA

É 1985 e o aventureiro Jonathan Danger faz um pouso forçado em uma ilha da costa da África. Ele procura um templo secreto que pode ser sua passagem para voltar no tempo. Mas os soviéticos chegaram primeiro – e também querem mudar o passado. Mesmo sequestrado e com  um pulmão perfurado, Danger não desistirá de seu objetivo.

 

A Dark, Dark Man, de Adilkhan Yerzhanov

2019, Thriller/Drama, Cazaquistão/França

Um menino é morto em uma pequena cidade do Cazaquistão. O detetive Bekzat quer encerrar rapidamente o caso: afinal, um culpado já foi encontrado pela polícia local. Mas, quando chega uma jornalista da cidade grande, tudo desmorona. Agora, Bekzat deve conduzir uma investigação real, seguindo os protocolos, pela primeira vez em sua carreira.

 

Este Jogo Se Chama Assassinato, de Adam Sherman

This Game’s Called Murder, 2021, Thriller/Comédia, EUA

Um conto moderno de humor negro sobre ganância, romance e inocência perdida em uma sociedade alienada e devotada ao consumo e à exposição nas redes sociais.

 

Frank e Zed, de Jesse Blanchard

Frank & Zed, 2020, Animação/Horror, EUA

O zumbi Zed e o cadáver reanimado Frank, são inimigos, mas dependem um do outro para sobreviver e vivem isolados, até que um magistrado faminto por poder engana um grupo de aldeões para atacar seu castelo solitário, cumprindo uma antiga profecia: A Orgia do Sangue.

 

O Grande Salto, de Karim Lakzadeh

Shirjeh-ye Bozorg, 2021, Fantasia, Irã

Mard e Maryam embarcam em uma viagem cheia de aventuras para encontrar uma criança perdida junto com três integrantes remanescentes de uma trupe circense.

 

Get the Hell Out, de I-Fang Wang

2020, Comédia/Horror, Taiwan

Wang é um frustrado segurança do parlamento de Taiwan. Um incidente leva à demissão da legisladora Hsiung, que pede a Wang para substituí-la no próximo mandato, propondo atuar como sua assistente. Assim, o atrapalhado Wang se torna o novo membro do legislativo – e terá que enfrentar a corrupção, além de um apocalipse zumbi.

 

Hawk e Rev: Matadores de Vampiros, de Ryan Barton-Grimley

Hawk and Rev: Vampire Slayers, 2020, Comédia/Horror, EUA

Philip “Hawk” Hawkins não sonha apenas em matar vampiros – ele come, dorme, e respira desejando isso. Depois de ser expulso do Exército por esfaquear outro soldado, Hawk fica entediado de trabalhar como segurança noturno em sua cidade natal, Santa Muerte, e decide, junto com seu parceiro Rev, ir atrás dos sanguinários vampiros.

 

História do Oculto, de Cristian Ponce

Historia de lo Oculto, 2020, Horror, Argentina

Na última transmissão de “60 Minutos Antes da Meia-Noite”, o programa jornalístico mais assistido da televisão, a estrela da noite é Adrián Marcato, que se prepara para desvendar os laços do presidente com o satanismo.

Kontora, de Ansul Chauhan

2019, Drama/Mistério/Fantasia, Japão

Guiada pelo diário escrito por seu avô durante a Segunda Guerra Mundial, a jovem Sora procura por um tesouro na floresta de sua cidade natal. Enquanto isso, um misterioso morador de rua mudo que caminha de costas poderá ser o catalisador para recompor o relacionamento abalado de Sora com o seu pai.

 

Marionete, de Elbert van Strien

Marionette, 2020, Mistério/Thriller, Holanda/Luxemburgo/Reino Unido

A psiquiatra infantil Marianne se muda para a Escócia a fim de começar uma nova vida. Um de seus novos pacientes é Manny, uma criança calada e enigmática de dez anos que faz desenhos de eventos traumáticos e diz controlar o futuro. Quando os desenhos obscuros se tornam realidade, Marianne inicia uma busca obsessiva que mudará sua vida para sempre.

 

Mate Enterre Ganhe, de Michael Lovan

Murder Bury Win, 2020, Comédia/Crime/Horror, EUA

Três amigos criam um jogo de tabuleiro, porém se frustram quando a campanha de crowdfunding para lançá-lo comercialmente fracassa. Um misterioso homem propõe distribuí-lo como seu criador, entretanto uma disputa pelos direitos do produto deixa o trio com um cadáver nas mãos. Eles logo percebem que, estranhamente, o acidente que culminou na fatalidade se parece com sua criação.

 

Mister Limbo, de Robert G. Putka

2021, Drama/Comédia/Fantasia, EUA

Dois estranhos acordam no meio do deserto sem memória de nada – incluindo seus nomes. Eles estão mortos ou apenas estiveram curtindo sem limites? Uma odisseia cinematográfica que fala sobre amizade, arrependimento, cinismo, fé e empatia.

 

Moscou Não Acontece, de Dmitry Fedorov

Moskvy ne byvayet, 2020, Comédia/Thriller/Ficção-Científica, Rússia

Numa pequena cidade russa cheia de segredos, Lesha conhece a bela Masha. Ela mostra fotos deles, das quais ambos não conseguem se lembrar. Lesha descobre também que seu pai desaparecido faleceu faz alguns dias, deixando uma série de bilhetes misteriosos. Enquanto isso, uma gangue local e um misterioso homem de Moscou passam a persegui-los.

 

Noturna – A Noite do Velho Homem, de Gonzalo Calzada

Nocturna – La Noche del Hombre Grande, 2020, Drama/Mistério/Thriller, Argentina

A história de Ulisses, um homem de quase 100 anos e que está à beira da morte. Na última noite de sua vida, mentalmente fragilizado e torturado pelo remorso, ele vivencia algo que o obriga a repensar seu passado, seu presente e sua visão sobre a realidade.

 

Playdurizm, de Gem Deger

2020, Drama/Fantasia/Horror, República Tcheca

Quando um adolescente se vê preso em uma realidade alternativa com seu ídolo do cinema, ele faz tudo em seu alcance para ser possuído por este homem, ignorando as evidentes pistas de como ele foi parar lá.

 

Post Mortem, de Péter Bergendy

2020, Horror/Mistério/Thriller, Hungria

No inverno de 1918, Tomás, um jovem que trabalha com fotografia post-mortem, acaba em uma pequena aldeia húngara. Os estranhos sons noturnos, as mortes misteriosas e as figuras sombrias que aparecem em suas fotos o impelem a ir embora. Mas Tomás retorna à aldeia para investigar as intenções dos fantasmas e encontrar uma maneira de se livrar deles.

 

Querida, Você Não Vai Acreditar, de Yernar Nurgaliyev

Zhanym, Ty Ne Poverish, 2020, Comédia/Horror, Cazaquistão

Após brigar com sua esposa, que está grávida de quase 9 meses, Dastan, incapaz de suportar os constantes xingamentos, decide fugir para passar um dia com seus dois melhores amigos. Os homens planejam ir pescar, mas uma série de acontecimentos imprevistos e incompreensíveis mudarão drasticamente seus planos.

 

Sangue Vurdalak, de Santiago Fernandéz Calvete

2020, Horror/Thriller, Argentina/Singapura

Após matar um vampiro, um homem volta para casa durante a hora mágica, entre o dia e a noite, sem saber se ainda é um homem ou se foi transformado em um monstro. Sua família precisa descobrir antes que seja tarde demais.

O Som da Violência, de Alex Noyer

Sound of Violence, 2021, Horror/Thriller, EUA/Finlândia

Aos 10 anos, em meio ao brutal assassinato de sua família, Alexis recupera sua audição e desenvolve habilidades sinestésicas. Adulta, ela descobre o prazer nos sons de lesões corporais e segue uma carreira na música, compondo sua obra-prima por meio de terríveis assassinatos.

Reprodução: Frank e Zed

Serviço:

O quê: XVII Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre (Fantaspoa)

Quando: de 9 a 18 de abril

Onde: Darkflix

Quanto: gratuito


Darkflix apresenta o “Especial John Carpenter” com seleção de grandes filmes do diretor

Nesta semana, a Darkflix traz aos seus assinantes o “Especial John Carpenter”. A plataforma apresentará filmes que fazem parte da carreira de um dos diretores mais renomados do cinema de horror.

O cineasta, que completou 73 anos recentemente, é referência entre realizadores, críticos e cinéfilos por suas obras, que além de filmes clássicos e cultuados como “Halloween – A Noite do Terror”, “Christine, O Carro Assassino” e “Eles Vivem”, incluem várias composições de trilhas sonoras – foram mais de 60 produções ao longo da carreira.

Carpenter iniciou a carreira no cinema dirigindo filmes de horror e de temática sobrenatural. Após conquistar grande sucesso, o diretor foi considerado um grande realizador, cujo cinema complexo vai muito além dos gêneros em que atua. Seu trabalho é analisado e discutido até hoje por críticos renomados e veículos conceituados que reconhecem o seu talento e a importância de seus filmes para o universo cinematográfico.

O criativo realizador, que continua na ativa, lança nesta próxima sexta-feira (05) seu novo álbum musical, “Lost Themes III: Alive After Death”. Tal como nos anteriores, o terceiro volume teve a colaboração de seu filho Cody e do guitarrista Daniel Davies. Recentemente, o diretor também anunciou que levará o seu talento e expertise para o mundo dos podcasts com o programa “John Carpenter Presents”, onde contará histórias de terror envolventes contadas em capítulos.

Enquanto aguardamos as novidades deste profissional multifacetado, a Darkflix homenageia o mestre do terror com uma seleção especial de longas que marcaram o cinema, seja pelo pioneirismo, pela criatividade ou pelo sucesso junto aos fãs. Confira as obras programadas para esta semana. E se prepare, pois, mais filmes de Carpenter devem compor o especial que se estende na próxima semana!

 

Eles Vivem (They Live), 1988 – 01/fevereiro

Em “Eles Vivem”, Carpenter procura apresentar a realidade alienada dos Estados Unidos através de símbolos que retratam o patriotismo e o controle estatal exercido nos anos 1980, período em que Reagan governava o pais com certo autoritarismo. Na trama, acompanhamos John Nada, um trabalhador que troca o interior do Colorado pela cidade grande em busca de emprego. Sem opções, Nada vai morar e trabalhar numa área marginalizada da cidade, onde minorias tentam sobreviver. Certo dia, o personagem encontra um peculiar par de óculos escuros, ao usá-lo, passa a enxergar o mundo como ele realmente é, as verdadeiras mensagens subliminares da publicidade, e o mais importante, pessoas que aparentam ser alienígenas e querem dominar o mundo. Além de uma sátira, a obra retrata o desejo do cineasta por uma transformação.

Alguém me Vigia (Someone’s Watching Me!), 1978 – 02/fevereiro

O longa “Alguém me Vigia”, foi produzido para a TV e talvez seja, injustamente, um dos trabalhos menos conhecidos de Carpenter. Neste thriller, Leigh Michaels, uma jornalista bem-sucedida, se muda para Los Angeles para trabalhar em uma nova rede de televisão e deixar para traz uma história de amor não correspondida. Logo após se instalar em seu novo apartamento, ela sente que está sendo vigiada sistematicamente. Sem ninguém que acredite em sua história, Leigh se vê sozinha em uma situação perturbadora quando um estranho começa persegui-la com jogos de gato e rato.

Dark Star (Dark Star), 1974 – 03/fevereiro

“Dark Star” é o filme de estreia de Carpenter e do grande roteirista Dan O’Bannon. Inicialmente foi produzido como um curta, mas com a repercussão positiva em festivais onde foi exibido, ganhou cenas adicionais. O longa se passa em 2150. A pequena tripulação de astronautas americanos da espaçonave Dark Star tem a missão de destruir planetas instáveis. Eles contam com o auxílio de um computador de bordo – uma referência ao HAL 9000 de “2001: Uma Odisseia no Espaço”- mas após 20 anos no espaço algumas coisas já não funcionam como deveriam e o tripulantes terão que lidar com situações perigosas. A obra flerta abertamente com o humor e se tornou um clássico dos anos 1970.

O filme ganhou o Golden Scroll de melhores efeitos especiais no Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, USA, em 1976. Também foi indicado ao Nebula Award de melhor roteiro pelo Science Fiction and Fantasy Writers of America, e ao Hugo Awards como melhor filme.

Memórias de um Homem Invisível (Memoirs of an Invisible Man), 1992 – 04/fevereiro

Estrelada pelo hilário Chevy Chase, a jovem Daryl Hannah e o ator irlandês Sam Neill, “Memórias de Um Homem Invisível” conta com pitadas de humor a história de Nick Halloway, um especialista da bolsa de valores que sofre um acidente e se transforma em um homem invisível. A partir disso Halloway passa a ser perseguido pela CIA que deseja usar a situação a seu favor. Ele fará de tudo para fugir do agente David Jenkins a fim de resgatar sua vida e se encontrar com a femme fatale vivida por Darryl Hannah.

A Bruma Assassina (The Fog), 1980 – 05/fevereiro

Considerada uma das grandes obras do cinema, “A Bruma Assassina” contou com um orçamento estimado em US$ 1 milhão e faturou mais de US$ 20 milhões apenas nas bilheterias dos EUA. O roteiro foi escrito por Carpenter e Debra Hill, co-escritora e produtora de Halloween, e foca no desenvolvimento dos personagens por núcleo, o que facilita o desenrolar da história. Com participação de Jamie Lee Curtis, Janet Leigh e Tom Atkins, a trama aborda o pânico que se espalha pela cidade costeira de Antônio Bay depois que uma névoa misteriosa aparece no ar. O evento sinistro acontece há exatos cem anos após uma tragédia marítima que ocorreu no mesmo local.

Halloween – A Noite do Terror (Halloween), 1978 – 06/fevereiro

“Halloween: A Noite do Terror” é um dos filmes de maior sucesso da cena independente americana. O longa marcou época, não apenas pela grande bilheteria, mas por lançar a atriz Jamie Lee Curtis e Carpenter ao estrelato, além de abrir caminho para uma leva de filmes slashers que foram lançados nos anos seguintes, como “Sexta-feira 13”, “A Hora do Pesadelo”, “Pânico” e tantos outros.

Na trama, que privilegia o suspense e o clima de tensão mais do que vísceras e sangue, acompanhamos um menino de apenas seis anos ser enviado para um hospital psiquiátrico após esfaquear e matar a sua irmã mais velha no dia das Bruxas. Quinze anos se passam, e na noite de Halloween, o assassino foge da instituição rumo a sua cidade Natal, Haddonfield, em Illinois. Ainda obcecado pelo assassinato da irmã, Michael Myers, agora com 21 anos, escolhe um novo alvo: a estudante Laurie Strode, interpretada pela jovem Jamie Lee Curtis, que precisa lidar com o medo e a paranoia de ser perseguida por um desconhecido sem saber o real motivo.

Christine – O Carro Assassino (Christine), 1983 – 07/fevereiro

“Christine – O Carro Assassino” marca o encontro de dois grandes nomes do horror: o fenômeno editorial Stephen King e o mestre John Carpenter. A adaptação fiel ao livro conta a história de Arnie Cunningham, um jovem nerd e tímido que compra um sucateado Plymouth Fury 1958, batizado de Christine pelo antigo dono. Após renovar o veículo, a personalidade do rapaz se transforma e ele desenvolve uma obsessão pelo veículo que parece ter personalidade e vontade própria e não permite que ninguém fique entre eles. Com uma direção extremamente competente, excelente ambientação e ótima trilha sonora, o clássico apresenta temas típicos do universo de King, como possessão, vingança, dramas adolescentes e familiares.

 

Opinião do Matheus: John Carpenter é um dos melhores diretores e produtores que trabalhou em Hollywood e que ainda está na ativa, por isso recomendo demais aproveitar esta homenagem da Darkflix ao Carpenter, lembrando que o serviço de streaming oferece, além de eventos como esse, um extenso catálogo por R$9,99.

Um outro lembrete para quem assistir ao They Live (1988), que temos um episódio sobre o filme na casa, segue o link: https://necronomiconversa.com/72-eles-vivem/


A Mostra Crash desembarca na plataforma Darkflix HOJE!

Mais um evento relevante do cinema fantástico deve acontecer de forma online na Darkflix, serviço de streaming de filmes do gênero fantástico. Trata-se da décima segunda edição CRASH – Mostra Internacional de Cinema Fantástico, apresentada pelo Fundo Estadual de Arte e Cultura do Estado de Goiás com o amparo da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Goiânia.

O evento acontece de forma gratuita entre os dias 9 e 13 de dezembro, os filmes estarão disponíveis na plataforma brasileira de streaming Darkflix. “Essa novidade amplia o alcance da CRASH a todo território nacional, o que constitui, em certa medida, um ganho efetivo para o festival”, comenta a produtora Márcia Deretti, que ao lado de Márcio Júnior, comanda a MMarte Produções, realizadora do projeto.

Nesta edição, a CRASH irá eleger os melhores filmes em três categorias: Curta-metragem nacional, Curta-metragem estrangeiro e Longa-metragem. Os filmes serão escolhidos por um júri formado por três convidados: os especialistas Yasmine Evaristo, Marcelo Miranda e Renné França.

Ao todo, serão exibidas 100 obras: 80 curtas e 05 longas de todas as partes do mundo que participam da mostra competitiva, além de outros 15 filmes das mostras paralelas. A mostra contou com a curadoria de especialistas em cinema de gênero, como Carlos Primati e Beatriz Saldanha; o cineasta udigrudi (cinema experimental/marginal), Gurcius Gwedner; o crítico de cinema André LDC; e os próprios idealizadores da CRASH, Márcia Deretti e Márcio Júnior. Confira toda a programação aqui. https://www.mostratrash.com/filmes-darkflix

A edição também terá a participação de convidados internacionais, o diretor norte-americano Lloyd Kaufman e o ator alemão Udo Kier – duas figuras de peso da história do cinema fantástico.

Lloyd é um dos grandes mestres do cinema independente mundial, considerado uma lenda viva, está desde os anos 1970 à frente da Troma Entertainement. Nomes como Quentin Tarantino, Guillermo del Toro e Takashi Miike são declaradamente influenciados por Kaufman. Na CRASH, ele participa virtualmente com uma pequena mostra retrospectiva de sua produtora e com sua famosa masterclass: “Do your own damn movie!” (Faça seu próprio filme!).

Já Udo Kier, célebre ator conhecido por seu trabalho intenso no cinema de horror e exploitation, atuou tanto em blockbusters americanos quanto em pérolas do cinema cult. Kier fez mais de 200 filmes com diretores como Dario Argento, Fassbinder, Lars Von Trier e Herzog e Guy Maddin. Recentemente, fez o papel de vilão no filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho, filme vencedor de seis troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro deste ano. A CRASH fará uma live com o ator que falará sobre sua carreira e seus trabalhos no cinema de gênero. As atividades com os convidados internacionais contarão com tradução simultânea para o português e intérprete de libras, garantindo acessibilidade aos deficientes auditivos.

Além das mostras paralelas de Lloyd Kaufman e Udo Kier, que apresentam uma minirretrospectiva do trabalho de ambos, também será exibida a mostra Blaxploitation com sete longas, são eles “Ganja & Hess”, “Blacula, O Vampiro Negro”, “A Fera Deve Morrer”, “Os Gritos de Blácula”, “A Vingança de J.D.”, “A Mansão da Caveira” e “A Vingança dos Mortos”.

Três oficinas serão realizadas por meio de plataforma virtual: Efeitos especiais em maquiagem – módulo 2, comandada pelo expert Rodrigo Aragão, Black is Beautiful: O cinema blaxploitation de horror, ministrada por Carlos Primati e Queops Negronski, e Criação de trilhas sonoras para filmes de terror, com Paulo Beto.

 

 


O sucesso e os números assombrosos da mostra macabro – Horror Brasileiro Contemporâneo

O poder de adaptação do ser humano é impressionante. Por mais adversas que sejam as circunstâncias, as pessoas encontram resiliência para lidar com problemas, se adaptar a mudanças e superar obstáculos. E neste momento, todos estão vivendo algo parecido desde meados de março, quando a quarentena causada pelo Covid-19 teve início. Pessoas e diferentes setores precisaram se adequar à essa nova realidade.

Não foi diferente para o mercado cinematográfico e suas mostras e festivais. Os eventos desse segmento inovaram. Suas edições físicas foram substituídas pela versão online em vários países, inclusive no Brasil, dando oportunidades aos cineastas de divulgarem suas obras e ao público de ter acesso à tais conteúdos de forma segura.

A mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo seguiu este exemplo. Patrocinada pelo Centro Cultural Banco do Brasil e produzida pela BLG Entretenimento, o evento aconteceu entre os dias 28 de outubro e 23 de novembro (com direito a mais cinco dias extras). De forma totalmente online e gratuita, a mostra fez um passeio sinistro pela produção audiovisual brasileira de horror através da plataforma Darkflix, serviço de streaming focado em filmes de terror, ficção científica, fantasia e suspense. Foram exibidos 44 filmes, entre longas e curtas-metragens da nova geração de diretores e diretoras, assim como de nomes consagrados como José Mojica Marins, o Zé do Caixão.

O público teve acesso às produções de Dennison Ramalho, Gabriela Amaral Almeida, Alice Furtado, Rodrigo Aragão, Marco Dutra, Guto Parente, Clarissa Appelt, Ian Abé, Luciano de Azevedo, Samuel Galli, e muitos outros. Além da exibição dos filmes, a mostra também realizou um curso sobre a trajetória do horror no cinema brasileiro (ministrado por Carlos Primati), palestras, debates e inúmeras Lives com convidados especiais, como os atores Antônio Fagundes, Virginia Cavendish, Luciana Paes, Murilo Benício, Bianca Comparato, Nicolas Prattes e diretores participantes da mostra.

E o resultado do projeto foi positivo. De acordo com os dados da Darkflix, os filmes da programação tiveram cerca de 80 mil visualizações, com um tráfego em torno de 550 mil acessos durante o período da mostra. A disponibilização do conteúdo no formato online teve um alcance expressivo e possibilitou que pessoas de todo o território nacional tivessem acesso às produções exibidas na plataforma.

Segundo a assessoria de imprensa do serviço de streaming, tais parcerias criam a oportunidade de apresentar a plataforma para pessoas que ainda não conhecem o serviço. “Em contrapartida, a Darkflix tem a chance de apoiar, contribuir e participar deste tipo de iniciativa, acreditamos que isso é nossa obrigação, fomentar o cinema e seus realizadores”, completa.

Os longas-metragens ficaram liberados por 24 horas no streaming e foram exibidos duas vezes dentro da programação. Já os curtas estavam disponíveis por até uma semana.

Todas as obras foram assistidas, mas algumas se destacaram. A produção mineira “#ninfabebê”, suspense de Aldo Pedrosa que aborda temas como o exibicionismo, voyeurismo e o uso excessivo das mídias sociais, foi a surpresa da mostra, sendo o filme mais visto. Outros longas também se sobressaíram: “Morto Não Fala”, elogiada obra de Dennison Ramalho com participação de Daniel de Oliveira, Fabiula Nascimento, Bianca Comparato e Marco Ricca; “A Casa de Cecília”, mistério dirigido por Clarissa Appelt; “Terminal Praia Grande” de Mavi Simão; “O Nó do Diabo”, filme produzido pela Vermelho Profundo e exibido em 5 episódios; além de “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, e “O Cemitério das Almas Perdidas” do cineasta Rodrigo Aragão.

 

 

Já os curtas mais assistidos foram, “Amor Só de Mãe”, “Ninjas” e “Nocturno” do homenageado Dennison Ramalho, seguido por “O Saci”, dirigido pelo mestre do terror, José Mojica Marins e “Uma Primavera”, curta de Gabriela Amaral Almeida, também homenageada na mostra.

Segundo Breno Lira Gomes e Carlos Primati, curadores da macaBRo, as expectativas sobre o evento eram positivas. “Pela minha experiência com outros projetos similares, sabia que esse era um nicho forte e bastante presente em eventos, acontece que os resultados finais ficaram bem acima do que eu esperava”, comenta Breno. “Fiquei muito feliz e satisfeito com esse resultado. Junto a isso tivemos mais de 1.400 pessoas que participaram ativamente das nossas atividades no momento que elas aconteceram”, ressalta.

Para Primati, o sucesso do projeto mostra que existe público para o cinema brasileiro “e também há público para os filmes de terror feitos no Brasil, precisávamos de um evento bem organizado, divertido, democrático, amplo e acessível para que as pessoas aderissem e participassem.”

Ambos também concordam sobre o que consideram uma desvantagem no evento online: a falta de interação presencial com o público. “Eu gosto muito do formato online, acho perfeito para a nova realidade, não deste ano em que as pessoas estão sendo obrigadas a ficar em confinamento, mas à realidade da praticidade do streaming e do fácil acesso a conteúdo”, diz Primati. “A desvantagem é não poder encontrar essas pessoas e debater ao vivo esses filmes, conversar sobre cinema em geral. A falta de contato é a grande desvantagem, mas isso em parte foi sanado com alguns participantes da mostra criando grupos de Whatsapp para falar sobre esses filmes e outros eventos online”, conclui.

Breno também acredita que esta é a única desvantagem e ressalta o principal ponto positivo: “poder chegar a lugares que se fosse um evento presencial, a gente não chegaria. O projeto on-line amplia nosso público, proporciona que o fã de terror do interior do país, possa ter acesso a filmes que se não fosse assim, talvez ele não assistiria”.

Sobre o futuro da mostra macaBRo, os curadores confessam que existe o desejo de manter o projeto e realizar edições anuais. “As únicas coisas que temos certeza é que vamos manter a parceria, continuar contemplando a produção de horror no Brasil e que pelo menos parte dela será online, pois se provou um formato bem-sucedido, e a casa da mostra sem dúvida alguma é a DarkFlix”, conta Primati.

“No momento estamos fazendo um balanço, vendo o que funcionou e o que não funcionou tão bem”, lembra Breno que ainda quer formalizar a ideia, decidir como irão prosseguir a partir de agora. “Se depender de nós, em 2021 teremos mais uma mostra macaBRo e mantendo o formato on-line”, adianta o curador.

 

 


macabro – Horror Brasileiro Contemporâneo terá mais cinco dias de filmes de terror na plataforma Darkflix

Mostra promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil reexibe longas e curtas-metragens

mais pedidos pelo público entre 25 e 29 de novembro

Depois de quase um mês dedicado aos filmes de terror brasileiros a mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo, promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil, vai oferecer uma segunda chance para o público assistir aos filmes. De 25 a 29 de novembro, a mostra reexibe 38 longas e curtas-metragens na plataforma darkflix.com.br/macabro, serviço de streaming do gênero Cinema Fantástico. Nos próximos dias, serão 22 longas e 16 curtas. A primeira fase da mostra aconteceu entre 28 de outubro e 23 de novembro e teve mais de 400 mil acessos à plataforma. Oferecendo um passeio sinistro pela produção audiovisual de terror 100% brasileira, a programação também contou com palestras, lives, cursos, debates e homenagens à cineasta Gabriela Amaral Almeida, ao diretor Dennison Ramalho, à produtora Vermelho Profundo e ao eterno José Mojica Marins, o Zé do Caixão, cujostrabalhos poderão ser conferidos novamente.

Entre os longas-metragens estão na lista “Morto não Fala”, de Dennison Ramalho, “A Noite Amarela”, de Ramon Porto Mota, “A Mata Negra”, de Rodrigo Aragão, “A Casa de Cecília”, de Clarissa Appelt, “Através da Sombra”, de Walter Lima Jr., “As Núpcias de Drácula”, de Matheus Marchetti, “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto”, de Tiago Belotti, “Condado Macabro”, de Marcos deBrito, “#ninfabebê”, de Aldo Pedrosa, “O segredo dos Diamantes”, de Helvécio Ratton, “O Caseiro”, de Julio Santi, “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, “Terra e Luz”, de Renné França, “Quando o Galo Cantar pela Terceira vez Renegarás tua Mãe”, de Aaron Salles Torres, e “Terminal Praia Grande”, de Mavi Simão. Os filmes ficam disponíveis das 18h do dia 25 até 23h59 do dia 29. Já “O Cemitério das Almas Perdidas” de Rodrigo Aragão, pode ser visto das 23h59 do dia 28 até 23h59 do dia 29. Encerrando a programação dos longas, “A Sombra do Pai”, de Gabriela Amaral Almeida, “O Segredo de Davi”, de Diego Freitas, e “O Diabo Mora Aqui”, de Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, podem ser conferidos das 13h do dia 29 até 23h59 do dia 30.

Já os curtas-metragens ficam disponíveis a partir das 18h do dia 25 até 23h59 do dia 29. São eles “Estátua!”, “Uma Primavera” e “A Mão que Afaga”, de Gabriela Amaral Almeida. “Amor só de mãe”, “Nocturnu” e “Ninjas”, de Dennison Ramalho. “Cova Aberta”, “Mais Denso que o Sangue” e “Não tão Longe”, de Ian Abé. “O Desejo do Morto”, de Ramon Porto Mota, “O Hóspede”, de Anacã Agra e Ramon Porto Mota, e “Os Mortos”, de Jhésus Tribuzi. Além de “O Saci”, de José Mojica Marins, “A lasanha assassina”, de Ale McHado, animação com dublagem de Zé do Caixão, “Tirarei as medidas do seu caixão”, de Diego Camelo, filme em tributo a Mojica Marins, e “Coração das Trevas” (“Coffin Joe’s Heart Of Darkness”), de Marcelo Colaiacovo, Nilson Primitivoe José Mojica Marins, filme experimental com material inédito filmado por Zé do Caixão.

Além dos filmes, o público terá uma segunda oportunidade de conferir todos os módulos do curso “Trajetória do horror no cinema brasileiro” ministrado pelo curador Carlos Primati e as palestras “Escrevendo histórias de terror para o cinema” com a cineasta Gabriela Amaral Almeida e “Diretoras e o terror” com a pesquisadora Beatriz Saldanha. Para essas atividades o público pode se inscrever gratuitamente via Sympla.

Como forma de diminuir os riscos apresentados pela covid-19, toda a programação segue online. O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil e tem produção da BLG Entretenimento. Conta com curadoria de Breno Lira Gomes – curador do festival Maranhão na Tela desde 2007 e de diversas mostras, como a recente “Stephen King – O medo é seu melhor companheiro” – e Carlos Primati, idealizador da mostra “Horror no cinema brasileiro”. A dupla selecionou curtas e longas  produzidos nos últimos cinco anos, entre 2015 e 2019, com data de lançamento até 2020, que continham forte experimentação visual, histórias horripilantes e marcantes.

Longas-metragens:

 Dia 25 de novembro, a partir das 18h, disponíveis até 23h59 do dia 29

O Nó do Diabo – Episódio 3, de Ian Abé

A Noite Amarela (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras), de Ramon Porto

Mota

Os Jovens Baumann (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras), de Bruna

Carvalho Almeida

A Mata Negra, de Rodrigo Aragão

A Casa de Cecília, de Clarissa Appelt

Através da Sombra, de Walter Lima Jr.

Canto dos Ossos, de Jorge Polo e Petrus de Bairros

As Núpcias de Drácula, de Matheus Marchetti

A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto, de Tiago Belotti

Condado Macabro, de Marcos deBrito

Morto não Fala, de Dennison Ramalho

#ninfabebê, de Aldo Pedrosa

O segredo dos Diamantes, de Helvécio Ratton

O Caseiro, de Julio Santi

O Clube dos Canibais, de Guto Parente

Terra e Luz, de Renné França

Quando o Galo Cantar pela Terceira vez Renegarás tua Mãe, de Aaron Salles Torres

Terminal Praia Grande, de Mavi Simão

Dia 28 de novembro, a partir das 23h59, disponível até 23h59 do dia 29

O Cemitério das Almas Perdidas, de Rodrigo Aragão

Dia 29 de novembro, a partir das 13h, disponível até às 23h59 do dia 30

O Segredo de Davi (Acessível: Legenda descritiva), de Diego Freitas, limite de 500 visualizações

A Sombra do Pai, de Gabriela Amaral Almeida, limite de 200 visualizações

O Diabo Mora Aqui, de Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, limite de 200 visualizações

 

Curtas-metragens:

 Dia 25 de novembro a partir das 18h, disponíveis até 23h59 do dia 29

O Saci, de José Mojica Marins

A Lasanha Assassina, de Ale McHaddo

Tirarei as Medidas do seu Caixão, de Diego Camelo

Coração das trevas, de Marcelo Colaiacovo, Nilson Primitivo e José Mojica Marins

Estátua!, de Gabriela Amaral Almeida

Uma Primavera, de Gabriela Amaral Almeida

A Mão que Afaga, de Gabriela Amaral Almeida

Amor só de mãe, de Dennison Ramalho

Nocturnu, de Dennison Ramalho

Ninjas, de Dennison Ramalho

Cova Aberta, de Ian Abé

Mais Denso que o Sangue, de Ian Abé

Não tão Longe, de Ian Abé

O Desejo do Morto, de Ramon Porto Mota

O Hóspede, de Anacã Agra e Ramon Porto Mota

Os Mortos, de Jhésus Tribuzi

Curso

“Trajetória do horror no cinema brasileiro” com o curador Carlos Primati

Módulo 1: Os primórdios do horror brasileiro (melodramas góticos, comédias de fantasmas e filmes de selva)

Módulo 2: José Mojica Marins e seu legado

Módulo 3: Horror anos 80

Módulo 4: O horror no cinema brasileiro contemporâneo

Palestras

“Escrevendo histórias de terror para o cinema” com a cineasta Gabriela Amaral Almeida

“Diretoras e o terror” com a pesquisadora e crítica de cinema Beatriz Saldanha

Serviço:

Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo (Segunda Chance)

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil

Curadoria: Breno Lira Gomes e Carlos Primati

Data: 25 a 29 de novembro.

As exibições serão gratuitas e online na plataforma: darkflix.com.br/macabro

Curso e palestras com inscrições via Sympla

 

 

 


Obras de Dennison Ramalho são exibidas a partir de hoje na mostra macaBRo

Curtas e longa-metragem do prestigiado diretor começam a ser exibidos a partir desta quarta-feira (11) na Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo.

 

O curta “Nocturnu” (1999), de Dennison Ramalho, abre a semana que homenageia o cineasta com uma mini-retrospectiva de sua filmografia. Além de outros filmes de nomes relevantes do universo cinematográfico, serão exibidos os curtas “Amor de Mãe” (2002) e “Ninjas” (2010), ambos premiados em vários festivais, e o elogiado “Morto Não Fala” (2019), primeiro longa-metragem dirigido por Dennison.

De 11 a 17 de novembro, a mostra promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil, exibe quinze longas e três curtas. Entre as produções já citadas do homenageado, estão “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) de Tiago Belotti, “Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás tua Mãe” (2016), dirigido e roteirizado por Aaron Salles Torres, “O Diabo Mora Aqui” (2016), da dupla Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, o criativo “Mal Nosso” (2019), do cineasta Samuel Galli, “A Casa de Cecília” (2015) da diretora Clarissa Appelt e muitos outros. Algumas obras serão exibidas duas vezes durante a semana, como é o caso de “Morto Não Fala”.

No dia 18, próxima quarta-feira, estreia a “Semana José Mojica Marins” em homenagem ao consagrado “Zé do Caixão”, que encerra a mostra. Entre a seleção de filmes, estão curtas-metragens que homenageiam Mojica ou tenham a sua participação, incluindo documentário, animação e filmes experimentais, raros e pouco vistos.

Confira a seguir todas as datas e os horários das exibições. Mas fique atento, o conteúdo fica disponível na plataforma da Darkflix por tempo e visualizações limitadas.

Para assistir aos filmes acesse www.darkflix.com.br e cadastre-se gratuitamente. Com o usuário logado, basta buscar pelos filmes na categoria “#CCBBemcasa”.

 

 SEMANA DENNISON RAMALHO

 

 

 “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) – 11/11, às 18h

Dirigido por Tiago Belotti, “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” dá continuidade aos eventos apocalípticos mostrados em “A Capital dos Mortos” de 2008. Cinco anos se passaram desde que uma horda de zumbis invadiu a capital federal. Agora Lucas precisa unir forças com Denise, que ficou traumatizada pelos eventos. Juntos eles tentam manter a sanidade e sobreviver num mundo onde há coisas muito mais perigosas que mortos-vivos.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas.

 

“Nocturnu” (Curta-metragem), 1999 – 11/11, às 20h

O curta-metragem “Nocturno” foi a primeira obra de Dennison Ramalho como diretor cinematográfico. Muito bem recebido pela crítica, o filme recebeu dois Kikitos no Festival de Gramado – por Melhor Curta e Melhor Direção. Rodado em preto e branco, a trama de 11 minutos, acompanha caçadores de vampiros que invadem um navio para combater deuses diabólicos que atacaram toda a tripulação da embarcação em busca de carne humana e sangue. Agora é preciso impedir que o mal e espalhe para o resto do mundo.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Canto dos Ossos” (2020) – 12/11, às 16h

Vencedor do prêmio de melhor longa-metragem da Mostra Aurora na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes, o filme cearense “Canto dos Ossos”, da dupla Petrus de Bairros e Jorge Polo, apresenta uma história juvenil de horror vampírico ligado ao tema do abandono. Na trama, duas amigas monstras decidem seguir rumos diferentes. Décadas depois da despedida, Naiana (Rosalina Tamiza) é professora do ensino médio em uma pequena cidade litorânea, onde um hotel em reforma emana estranha presença. À três mil quilômetros de distância, a noite devoradora envolve Diego (Maricota). O longa foi dirigido e roteirizado por Jorge Polo e Petrus de Bairros e traz as atuações de Rosalina Tamiza, Maricota, Lucas Inácio Nascimento, Noá Bonoba, Mariana Costa, entre outros.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Amor Só de Mãe” (Curta-metragem), 2002 – 12/11, às 18h

Inspirado na canção “Coração Materno”, do autor Vicente Celestino, “Amor Só de Mãe” apresenta uma narrativa criativa e imprevisível ao contar a história de Filho, um pescador que vive em uma vila isolada e pobre e mantém um relacionamento amoroso com Formosa. Ela insiste que o pescador abandone a mãe e o lugar, mas Filho se recusa. A partir deste momento, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de satanismo, morte e orações à Nossa Senhora da Cabeça. Uma obra imperdível carregada com um clima incomodo e perturbador que acompanha o espectador até o final.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás Tua Mãe” (2016) – 12/11, às 20h

Dirigido por Aaron Salles Torres, o filme acompanha Inácio, um esquizofrênico funcional, que trabalha como porteiro em um prédio da Zona Sul carioca. Após a morte de seu pai, ele passa a sustentar a casa onde mora com a mãe. Zaira, por sua vez, pressiona o filho para que ele mantenha o mesmo nível de vida que o pai provia, mas suas expectativas são frustradas. A relação entre ambos logo se desestrutura e a situação piora quando Inácio fica obcecado por um dos moradores do prédio. Com toques de humor sombrio, este thriller psicológico surpreende com um desfecho inesperado.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“O Diabo Mora Aqui” (2016) – 13/11, às 18h

Quatro jovens decidem passar uma noite em um casarão colonial, antiga moradia do Barão do Mel, figura do passado, cujo histórico incluem torturas e sadismo contra seus escravos. Apesar dos rumores da maldição que assombra o lugar, os adolescentes acreditam que tudo não passa de superstição, e inconsequentemente se envolvem em uma luta entre forças ancestrais: os espíritos que desejam liberdade e os guardiões da maldição. O filme foi dirigido pela dupla Rodrigo Gasparini e Dante Vescio, ambos apresentam uma direção segura e consistente com uma narrativa instigante regada à elementos sonoros e visuais que amplificam o medo.

Limite de visualizações: Duas mil

Disponibilidade: Até 17h59 de 15/11.

 

“Morto Não Fala” (2019) – 13/11, às 20h

Em 2019, Dennison Ramalho estreou na direção do seu primeiro longa: “Morto Não Fala”. Uma produção elogiada que contou com as atuações incríveis de Daniel de Oliveira, Fabiula Nascimento, Bianca Comparato e Marco Ricca. Ambientada na periferia de São Paulo, o filme conta a história de Stênio, o plantonista de um necrotério que possui a habilidade peculiar de falar com os mortos. Desconfiado de que está sendo traído pela esposa, Stênio prefere passar seu tempo entre os corpos do IML. Certa noite, um dos cadáveres lhe conta um segredo que desencadeia uma série de acontecimentos que mudam a vida do plantonista e coloca sua família em perigo.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“As Núpcias de Drácula” (2018) – 14/11, às 18h

Em “A Núpcias de Drácula”, o conde Drácula parte de seu castelo na Transilvânia rumo à uma ilha na América do Sul, fazendo um harém de novas vítimas e amantes, entre homens e mulheres. A direção e o roteiro ficaram à cargo de Matheus Marchetti. No elenco estão Isabella Melo, Henrique Natálio, Daniel Simoni, Irene Caldeira, Tony Germano e Alex Alonso.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Christabel” (2018) – 14/11, às 20h

O filme “Christabel”, é livremente baseado no poema homônimo (e inacabado) de Samuel Taylor Coleridge. A trama é ambientada no cerrado goiano e acompanha Christabel, uma menina inocente que vive com seu pai, um trabalhador rural humilde. Certo dia, a menina conhece a misteriosa Geraldine, uma mulher que alega ter sido atacada por homens. Inocentemente ela acolhe Geraldine na casa de seu pai. Logo surge uma tensão entre as duas e a mulher começa a influenciar a jovem numa busca por paixão e liberdade. O longa foi dirigido pelo cineasta carioca Alex Levy-Heller.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

Ninjas (Curta-metragem), 2010 – 15/11, às 16h

Inspirado no conto “Um Bom Policial”, de Marco de Castro, o curta “Ninjas” acompanha o policial Jailton, que passa a ser aterrorizado pelo fantasma de um garoto inocente executado por engano pelo protagonista. Para se livrar da assombração, o novato busca conforto na religião, mas o espirito não o abandona e seus colegas de corporação propõem resolver o problema de forma radical. Com muitas cenas de violência, o diretor Dennison Ramalho entrega uma história de horror tipicamente nacional, adulta e bem acabada.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: Até 23h59 de 17/11.

 

“Condado Macabro” (2015) – 15/11, às 18h

Em “Condado Macabro”, um grupo cinco de jovens decide passar um fim de semana numa casa alugada nas proximidades de uma floresta. Os dois jovens e as três amigas estão em busca de descanso. Entretanto, os momentos de prazer, serão transformados em instantes de terror quando um brutal serial killer vestido de palhaço decide brincar com os ocupantes da casa. A produção é uma homenagem aos filmes slashers americanos das décadas de 70 e 80, como “Massacre da Serra Elétrica”. Os diretores Marcos DeBrito e André de Campos Mello não pouparam sangue neste gore brasileiro, que apesar das referências, não deixou de lado sua regionalidade.

Limite de visualizações: Ilimitada

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Mal Nosso” (2019) – 15/11, às 20h

Em “Mal Nosso”, primeiro longa de terror de Samuel Galli, o público acompanha a história de Arthur, um homem estranho que possui poderes mediúnicos. Apesar de suas peculiaridades, o médium é um pai devoto à sua filha de 19 anos e quando Arthur descobre que a alma dela está em perigo, ele toma medidas drásticas. Para evitar que qualquer mal aconteça à filha, ele contrata Charles, um serial killer que conheceu nas profundezas da deep web. O Assassino deverá seguir as regras de Arthur para executar o serviço e receber seu pagamento. A obra participou de mais de 30 festivais internacionais antes de debutar no Brasil e acumulou críticas positivas.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“A Casa de Cecília” (2015) – 16/11, às 16h

Neste mistério, Cecília é uma jovem de 14 anos que está sozinha em sua casa há duas semanas. Certo dia, ela recebe a visita de Lorena, uma moça misteriosa que chega para acabar com a solidão da menina. Apesar da companhia, Cecília tem a sensação de que a casa fica mais vazia a cada dia que passa e começa a vivenciar eventos inexplicáveis. Direção é de Clarissa Appelt e o roteiro de Gabriel Ritter.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“O Caseiro” (2016) – 16/11, às 18h

Davi, um cético professor de psicologia que acredita que os fenômenos paranormais podem ser explicados pela ciência é procurado pela jovem Renata. Ela busca ajuda para a irmã mais nova que parece estar sofrendo com as aparições do antigo caseiro do sítio de sua família, que se suicidou há algumas décadas. Com o objetivo de coletar dados para sua pesquisa, Davi concorda em ajuda-la. No local, o professor passa a desconfiar que o pai de Renata possa estar envolvido com o trauma que esta acometendo a garotinha. “O Caseiro” foi dirigido por Julio Sanri e conta com as atuações de Denise Weinberg, Bruno Garcia, Malu Rodrigues, Leopoldo Pacheco, Fabio Takeo e Pedro Bosnich.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

 “Através da Sombra” (2016) – 16/11, às 20h

Baseado no livro britânico “A Volta do Parafuso” do escritor Henry James, “Através da Sombra” é um suspense sobrenatural ambientado na década de 1930. Nele, a tímida Laura, interpretada por Virginia Cavendish, é contratada como professora de duas crianças órfãs, a pequena Elisa e seu irmão Antônio. Após aceitar a proposta do tio das crianças, ela se muda para o enorme casarão de uma fazenda de café no interior do Brasil. Laura logo percebe que o local está envolto em mistérios: o desaparecimento da antiga professora, a morte de um capataz e eventos sombrios que acontecem na moradia. O diretor Walter Lima Jr. adaptou a história à realidade brasileira da época com um cenário que mostra as sequelas da escravidão e da crise econômica do país.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Morto Não Fala” (2019) – 17/11, às 16h – SEGUNDA EXIBIÇÃO

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

“Terra e Luz” (2017) – 17/11, às 18h

Em um cenário pós-apocalíptico em que a humanidade foi dizimada por criaturas semelhantes à vampiros, um homem tenta sobreviver na aridez do sertão, enfrentando noites mortais na esperança de recuperar a sua própria humanidade. A direção e o roteiro de “Terra e Luz” são de Renné França. O elenco é composto pelos atores Rafael Freire, Marcelo Jungmann, Maya dos Anjos e Pedro Otto.

Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 

 “A Capital dos Mortos 2: Mundo Morto” (2015) – 17/11, às 20h – SEGUNDA EXIBIÇÃO

 Limite de visualizações: Cinco mil

Disponibilidade: por 24 horas

 


“SEM SEU SANGUE”, DE ALICE FURTADO, GANHA TRAILER E PODERÁ SER ASSISTIDO EM CASA PARTIR DE 20 DE NOVEMBRO

Longa exibido no Festival de Cannes, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e Festival do Rio, estará disponível a partir de 20 de novembro na Netflix

Assista o trailer: https://youtu.be/Hn-J9CoQyWU

Exibido na Quinzena dos Realizadores do 72º Festival de Cannes, 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e no Festival Internacional de Cinema do Rio, o filme brasileiro SEM SEU SANGUE, primeiro longa de Alice Furtado, acaba de divulgar o trailer e estreia na Netflix no dia 20 de novembro.

O longa aborda a intensidade do primeiro amor a partir da perspectiva de Silvia (Luiza Kosovski), uma adolescente introspectiva e desinteressada pela rotina, que acredita ter encontrado em Artur (Juan Paiva) algo que a faça sentir-se mais viva. Ele surge inesperadamente em sua turma depois de ter sido expulso de várias escolas. Silvia fica fascinada pela vitalidade do garoto, que no entanto sofre de hemofilia, doença hereditária que impede o sangue de coagular corretamente. Os dois mergulham em uma convivência intensa, interrompida por um grave acidente, que vai abalar a vida da jovem.

A ideia para realização de SEM SEU SANGUE existe desde 2012, e vem de questionamentos que a diretora Alice Furtado tinha nessa época sobre o amor, o desejo, e sobre o que se passa com o corpo no momento em que se perde uma relação importante, principalmente quando se é jovem e isso se mistura com a descoberta do mundo e de si.

O filme narra o drama dessa adolescente que em dado momento, transforma-se em um filme de gênero, mais especificamente voltado para o horror. “2012 foi para mim uma época muito cinéfila, em que eu estava particularmente interessada no cinema de horror, em especial o horror clássico, dos anos 40, como os filmes de Jacques Tourneur que acabaram influenciando de várias formas diferentes o SEM SEU SANGUE. Achei que esses dois interesses se combinavam bem, e comecei a escrever a história da Silvia.”, compartilha a diretora Alice Furtado.

Assim que Alice Furtado decidiu contar a história de uma garota que recusa-se a perder o primeiro amor, a “ressuscitação” se impôs imediatamente como tema, e naquele momento pareceu impossível fazer SEM SEU SANGUE sem que o filme não reverencie o gênero do zumbi, as suas origens no cinema e na cultura de massa. O livro Magic Island, que a personagem Silvia encontra na casa de praia, talvez seja o marco original desse processo de mudança na narrativa do filme – um diário de viagens que, de forma bastante sensacionalista e questionável, apresentou a cultura do vodu haitiano ao resto do mundo e tornou-se extremamente popular, com suas histórias de mortos-vivos e feitiçarias.

“Achava importante também trazer para o filme os indícios dessa história de apropriação cultural, com todos os seus problemas. Silvia acha esse livro numa casa de praia que é toda decorada de objetos extraídos de seus contextos significantes, ali formando uma mera coleção de “exotismos”. É um comentário paralelo no filme, mas que para mim era importante: mostrar as fontes levianas e equivocadas de onde a Silvia extrai “informações” para o seu ritual, sempre enviesadas pela apropriação de colonizadores que pouco conhecem sobre aquela cultura, e que dela se apropriaram por motivos questionáveis, como Silvia acaba também fazendo.”, contextualiza Alice Furtado.

Para além disso, em SEM SEU SANGUE, a protagonista Silvia tem uma “bruxa” dentro dela, e com isso é capaz de mover as forças da natureza ao seu redor de uma forma estranha e inexplicável. Como uma alegoria do desejo e dos seus poderes, muitas vezes destrutivos, toda a monstruosidade que há na história se origina no próprio desejo sem limites dessa menina, a própria figura diabólica que a assombra.

SEM SEU SANGUE foi inteiramente rodado nas cidades do Rio de Janeiro e Paraty. No Rio, a escolha das locações passou por lugares específicos e pouco explorados que fascinam a diretora, como a estação de São Cristóvão e o mangue da Barra, mas também lugares dos quais Alice Furtado tem uma memória afetiva forte, como o colégio onde estudou, o CAP/UFRJ. Em Paraty as filmagens foram nas praias e arredores de Trindade, que fora de temporada parecem bastante selvagens e praticamente desertas.

A trilha sonora composta por Orlando Scarpa Neto funciona como uma narrativa dentro do filme e sempre foi pensada dessa forma, muitas vezes a música em SEM SEU SANGUE vem ocupar um espaço que não está preenchido por mais nada, dando conta de emoções que extrapolam o que é visto na imagem e o que está dito pelos diálogos.

O filme é uma produção da Estúdio Giz, em coprodução com Oceano Cinematográfico, BALDR Film (Holanda) e Ikki Films (França). No elenco, Luiza Kosovski, Juan Paiva, Digão Ribeiro, Silvia Buarque, Lourenço Mutarelli, Ismar Tirelli Neto, Valentina Luz e Nahuel Perez Biscayart. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes.

 

SINOPSE:

A vida para a introspectiva Silvia parece fazer mais sentido após conhecer Artur, skatista e poeta nas horas vagas. Os dois mergulham em uma convivência intensa, interrompida por um grave acidente.

 

FICHA TÉCNICA:

Direção: Alice Furtado

Produzido por: Aline Mazzarella, Matheus Peçanha, Thiago Yamachita

Coprodução: Elaine Azevedo e Silva, Edwina Liard, Frank Hoeve, Katja Draaijer, Nidia Santiago

Produção executiva: Carlos Eduardo Valinoti

Roteiro: Alice Furtado, Leonardo Levis

Direção de fotografia: Felipe Quintelas

Direção de arte: Elsa Romero

Montagem: Alice Furtado, Luisa Marques

Edição de som: Tiago Bello

Mixagem: Matthieu Langlet

Finalização: Gabriela Ruffino

Produção: Estúdio Giz

Coprodução: Oceano Cinematográfico, BALDR Film (Holanda) e Ikki Films (França)

Elenco: Luiza Kosovski, Juan Paiva, Digão Ribeiro, Silvia Buarque, Lourenço Mutarelli, Ismar Tirelli Neto, Valentina Luz e Nahuel Perez Biscayart

Distribuição: Vitrine Filmes

 

SOBRE A DIRETORA

Nascida no Rio de Janeiro, Alice Furtado é diretora e montadora. Formada em Cinema pela UFF e pós-graduada pelo Le Fresnoy, França, realizou os curtas “Duelo Antes Da Noite” (Cinéfondation – Festival de Cannes 2011) e “A Rã e Deus”. Como montadora, editou os longas “O Auge Do Humano” (Leopardo de Ouro na mostra Cineasti del Presente, Festival de Locarno 2016), de Eduardo Williams, e “Os Sonâmbulos”, de Tiago Mata Machado, além de curtas-metragens e séries de TV. “Sem Seu Sangue” é seu primeiro longa como diretora.

 

 

SOBRE A ESTÚDIO GIZ

Estúdio Giz é uma produtora audiovisual fundada em 2014. Com sede no Rio de Janeiro, a empresa trabalha no desenvolvimento e produção de projetos para TV e cinema em parceria com criadores independentes. É produtora dos longas “Sem Seu Sangue” (2019), de Alice Furtado, e “Paulistas” (2017), de Daniel Nolasco, com estreia mundial na mostra competitiva “Next Masters” do Dok Leipzig 2017. A Estúdio Giz é também produtora associada de “El Auge del Humano” (2016), de Eduardo Williams, filme vencedor do Leopardo de Ouro da mostra “Cineasti del Presente” no Festival de Locarno em 2016. Além disso, a produtora conta com 13 curtas-metragens em seu catálogo, exibidos e premiados em mais de 40 festivais de cinema, como FICUNAM, Festival de Havana, Mostra de Cinema de Tiradentes, Queer Lisboa, entre outros.

 

SOBRE A VITRINE FILMES 

Em 10 anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 150 filmes. Entre seus maiores sucessos estão “Aquarius”, “O Som ao Redor”, e “Bacurau” de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, longa que já alcançou mais de 750.000 espectadores, além de “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro, e “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou “Divinas Divas”, dirigido por Leandra Leal e “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. Em 2020, ano em que completou uma década, a Vitrine Filmes lançou no primeiro semestre “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia e “Você Não Estava Aqui”, novo longa de Ken Loach. Já no segundo semestre de 2020, lançou “Os Olhos de Cabul”, exibido no Festival de Cannes (2019) e no Festival de Cinema de Animação de Annecy (2019); “Música para Morrer de Amor”, da produtora Lacuna Filmes, a mesma de Hoje eu Quero Voltar Sozinho; “Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu”, de Bruno Risas, melhor longa-metragem de estreia no Cinéma du Réel; e “Três Verões”, dirigido por Sandra Kogut com Regina Casé, Jéssica Ellen e grande elenco. Em breve lançará “Pacarrete”, de Allan Deberton, o premiadíssimo “A Febre”, de Maya Da-Rin e “Todos os Mortos”, de Marco Dutra e Caetano Gotardo.