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O sucesso e os números assombrosos da mostra macabro – Horror Brasileiro Contemporâneo

O poder de adaptação do ser humano é impressionante. Por mais adversas que sejam as circunstâncias, as pessoas encontram resiliência para lidar com problemas, se adaptar a mudanças e superar obstáculos. E neste momento, todos estão vivendo algo parecido desde meados de março, quando a quarentena causada pelo Covid-19 teve início. Pessoas e diferentes setores precisaram se adequar à essa nova realidade.

Não foi diferente para o mercado cinematográfico e suas mostras e festivais. Os eventos desse segmento inovaram. Suas edições físicas foram substituídas pela versão online em vários países, inclusive no Brasil, dando oportunidades aos cineastas de divulgarem suas obras e ao público de ter acesso à tais conteúdos de forma segura.

A mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo seguiu este exemplo. Patrocinada pelo Centro Cultural Banco do Brasil e produzida pela BLG Entretenimento, o evento aconteceu entre os dias 28 de outubro e 23 de novembro (com direito a mais cinco dias extras). De forma totalmente online e gratuita, a mostra fez um passeio sinistro pela produção audiovisual brasileira de horror através da plataforma Darkflix, serviço de streaming focado em filmes de terror, ficção científica, fantasia e suspense. Foram exibidos 44 filmes, entre longas e curtas-metragens da nova geração de diretores e diretoras, assim como de nomes consagrados como José Mojica Marins, o Zé do Caixão.

O público teve acesso às produções de Dennison Ramalho, Gabriela Amaral Almeida, Alice Furtado, Rodrigo Aragão, Marco Dutra, Guto Parente, Clarissa Appelt, Ian Abé, Luciano de Azevedo, Samuel Galli, e muitos outros. Além da exibição dos filmes, a mostra também realizou um curso sobre a trajetória do horror no cinema brasileiro (ministrado por Carlos Primati), palestras, debates e inúmeras Lives com convidados especiais, como os atores Antônio Fagundes, Virginia Cavendish, Luciana Paes, Murilo Benício, Bianca Comparato, Nicolas Prattes e diretores participantes da mostra.

E o resultado do projeto foi positivo. De acordo com os dados da Darkflix, os filmes da programação tiveram cerca de 80 mil visualizações, com um tráfego em torno de 550 mil acessos durante o período da mostra. A disponibilização do conteúdo no formato online teve um alcance expressivo e possibilitou que pessoas de todo o território nacional tivessem acesso às produções exibidas na plataforma.

Segundo a assessoria de imprensa do serviço de streaming, tais parcerias criam a oportunidade de apresentar a plataforma para pessoas que ainda não conhecem o serviço. “Em contrapartida, a Darkflix tem a chance de apoiar, contribuir e participar deste tipo de iniciativa, acreditamos que isso é nossa obrigação, fomentar o cinema e seus realizadores”, completa.

Os longas-metragens ficaram liberados por 24 horas no streaming e foram exibidos duas vezes dentro da programação. Já os curtas estavam disponíveis por até uma semana.

Todas as obras foram assistidas, mas algumas se destacaram. A produção mineira “#ninfabebê”, suspense de Aldo Pedrosa que aborda temas como o exibicionismo, voyeurismo e o uso excessivo das mídias sociais, foi a surpresa da mostra, sendo o filme mais visto. Outros longas também se sobressaíram: “Morto Não Fala”, elogiada obra de Dennison Ramalho com participação de Daniel de Oliveira, Fabiula Nascimento, Bianca Comparato e Marco Ricca; “A Casa de Cecília”, mistério dirigido por Clarissa Appelt; “Terminal Praia Grande” de Mavi Simão; “O Nó do Diabo”, filme produzido pela Vermelho Profundo e exibido em 5 episódios; além de “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, e “O Cemitério das Almas Perdidas” do cineasta Rodrigo Aragão.

 

 

Já os curtas mais assistidos foram, “Amor Só de Mãe”, “Ninjas” e “Nocturno” do homenageado Dennison Ramalho, seguido por “O Saci”, dirigido pelo mestre do terror, José Mojica Marins e “Uma Primavera”, curta de Gabriela Amaral Almeida, também homenageada na mostra.

Segundo Breno Lira Gomes e Carlos Primati, curadores da macaBRo, as expectativas sobre o evento eram positivas. “Pela minha experiência com outros projetos similares, sabia que esse era um nicho forte e bastante presente em eventos, acontece que os resultados finais ficaram bem acima do que eu esperava”, comenta Breno. “Fiquei muito feliz e satisfeito com esse resultado. Junto a isso tivemos mais de 1.400 pessoas que participaram ativamente das nossas atividades no momento que elas aconteceram”, ressalta.

Para Primati, o sucesso do projeto mostra que existe público para o cinema brasileiro “e também há público para os filmes de terror feitos no Brasil, precisávamos de um evento bem organizado, divertido, democrático, amplo e acessível para que as pessoas aderissem e participassem.”

Ambos também concordam sobre o que consideram uma desvantagem no evento online: a falta de interação presencial com o público. “Eu gosto muito do formato online, acho perfeito para a nova realidade, não deste ano em que as pessoas estão sendo obrigadas a ficar em confinamento, mas à realidade da praticidade do streaming e do fácil acesso a conteúdo”, diz Primati. “A desvantagem é não poder encontrar essas pessoas e debater ao vivo esses filmes, conversar sobre cinema em geral. A falta de contato é a grande desvantagem, mas isso em parte foi sanado com alguns participantes da mostra criando grupos de Whatsapp para falar sobre esses filmes e outros eventos online”, conclui.

Breno também acredita que esta é a única desvantagem e ressalta o principal ponto positivo: “poder chegar a lugares que se fosse um evento presencial, a gente não chegaria. O projeto on-line amplia nosso público, proporciona que o fã de terror do interior do país, possa ter acesso a filmes que se não fosse assim, talvez ele não assistiria”.

Sobre o futuro da mostra macaBRo, os curadores confessam que existe o desejo de manter o projeto e realizar edições anuais. “As únicas coisas que temos certeza é que vamos manter a parceria, continuar contemplando a produção de horror no Brasil e que pelo menos parte dela será online, pois se provou um formato bem-sucedido, e a casa da mostra sem dúvida alguma é a DarkFlix”, conta Primati.

“No momento estamos fazendo um balanço, vendo o que funcionou e o que não funcionou tão bem”, lembra Breno que ainda quer formalizar a ideia, decidir como irão prosseguir a partir de agora. “Se depender de nós, em 2021 teremos mais uma mostra macaBRo e mantendo o formato on-line”, adianta o curador.

 

 


Mostra macaBRo: veja os filmes da Semana Gabriela Amaral Almeida

A Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo reúne cerca de 40 filmes, entre longas e curtas, produzidos em território nacional.

Nesta quarta-feira, inicia-se a semana que homenageia a diretora Gabriela Amaral Almeida. Entre os longas e curtas da mostra promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil, estão obras que fazem uma mini-retrospectiva do trabalho de Gabriela, além de outros filmes de nomes relevantes do cenário atual do cinema nacional.

De 04 a 10 de novembro, o público terá acesso às obras “O Animal Cordial” (2018), elogiado filme da homenageada, “Christabel” (2018), de Alex Levy-Heller, “#ninfabebê” (2017), dirigido por Aldo Pedrosa, “Quando eu era Vivo” (2014), longa do cineasta Marco Dutra, que conta com as atuações de Antônio Fagundes, Marat Descartes e Sandy Leah, “O Segredo dos Diamates” (2014), de Helvécio Ratton, “A Mão que Afaga” (2012), curta de Gabriela, “O Caseiro” (2016),  de Julio Sante, “O Clube dos Canibais” (2018) de Guto Parente, entre outros.

São nove longas e três curtas que integram a segunda parte da Mostra, alguns longas serão exibidos duas vezes durante a semana.

Na próxima quarta-feira, dia 11, começa a “Semana Dennison Ramalho” e no dia 18, estreia a “Semana José Mojica Marins” em homenagem ao consagrado “Zé do Caixão”, que encerra a mostra.

Confira a seguir os títulos, datas e os horários das exibições. O conteúdo fica disponível na plataforma da Darkflix por tempo e visualizações limitadas, fique atento!

Para assistir aos filmes acesse www.darkflix.com.br e cadastre-se. Com o usuário logado, basta buscar pelos filmes na categoria “Mostra macaBRo”.

 

SEMANA GABRIELA AMARAL ALMEIDA (04/11 a 10/11)

“Christabel” (2018) – 04/11, às 18h

O filme “Christabel”, é livremente baseado no poema homônimo (e inacabado) de Samuel Taylor Coleridge. A trama é ambientada no cerrado goiano e acompanha Christabel, uma menina inocente que vive com seu pai, um trabalhador rural humilde. Certo dia, a menina conhece a misteriosa Geraldine, uma mulher que alega ter sido atacada por homens. Inocentemente ela acolhe Geraldine na casa de seu pai. Logo surge uma tensão entre as duas e a mulher começa a influenciar a jovem numa busca por paixão e liberdade. O longa foi dirigido pelo cineasta carioca Alex Levy-Heller.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 04 e ficará liberado até às 17h59 do dia 05/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“O Animal Cordial” (2018) – 04/11, às 20h

Com direção e roteiro da cineasta Gabriela Amaral Almeida, “O Animal Cordial” apresenta Inácio, o dono de um restaurante de classe média que gerencia o estabelecimento com mão de ferro. Tal postura gera atritos com os funcionários, em especial com o cozinheiro Djair. Quando o estabelecimento é assaltado por Magno e Nuno, Inácio e a garçonete Sara precisam encontrar meios para controlar a situação e lidar com os clientes que ainda estão na casa: o solitário Amadeu e o casal endinheirado Bruno e Verônica.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 04 e ficará liberado até às 19h59 do dia 05/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“Uma Primavera” (Curta-metragem), 2011 – 05/11, às 18

“Uma Primavera” é mais um trabalho da cineasta Gabriela Amaral Almeida. No aniversário de 13 anos de Lara, sua mãe a leva para um piquenique no parque. Tudo vai bem até a menina desaparecer, deixando a mãe no mais completo desespero. O elenco conta com Lúcia Romano e Natália Paz Parnes.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 05 e ficará liberado até às 23h59 do dia 10 de novembro.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

 “#ninfabebê” (2017) – 05/11, às 20h

“#ninfabebê” aborda temas como o exibicionismo, voyeurismo e o uso excessivo das mídias sociais. Com essa premissa acompanhamos duas adolescentes que decidem passar um fim de semana sozinhas em casa, sem a presença dos pais. O encontro das amigas é registrado por vídeos que são publicados e compartilhados com os amigos virtuais. O que era para ser uma noite divertida acaba se tornando uma história de medos e angústias quando as duas jovens recebem visitas inesperadas ao longo da trama. Produzido em Uberaba, o filme foi premiado no Festival Best Film Awards que aconteceu na Rômenia em 2017. O longa ficou em 1º lugar na categoria de “Melhor Edição”, 2º lugar na categoria “Melhor Filme de Estudante” e em 3º como “Melhor Direção”.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 05 e ficará liberado até às 19h50 do dia 06/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“Estátua” (Curta-metragem), 2014 – 06/11, às 18

“Estátua” fala sobre medo e sobre a falta de ação através de questões sociais atuais usando o horror para potencializa-las na trama. No filme, a atriz Maeve Jinkings interpreta a babá Isabel que está no sexto mês de gravidez. Ela começa a trabalhar na casa de uma mãe solteira e sua filha Joana, que se mostra um tanto carente. Com o tempo Isabel questiona a sua ânsia por ser mãe ao conviver com o comportamento, as vezes tirano, de Joana.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 06 e ficará liberado até às 23h59 do dia 10 de novembro.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

“Quando Eu Era Vivo” (2014) – 06/11, às 20h

Em “Quando Eu Era Vivo”, o cineasta Marco Dutra ultrapassa o olhar convencional sobre o medo no terror brasileiro. Com atuações de Antonio Fagundes, Marat Descartes e Sandy Leah, o filme narra a história de Júnior, um homem que volta a morar na casa do pai após o divórcio e a demissão do emprego. Ao chegar na casa que um dia já fora seu lar, ele se sente um estranho e começa a remoer a separação e o desemprego. Depois de achar alguns objetos que pertenciam à sua mãe, Júnior passa a querer saber tudo sobre a história da família e desenvolve uma estranha obsessão pelo passado, passando a confundir delírio e realidade.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 06 e ficará liberado até às 19h50 do dia 07/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“O Segredo dos Diamantes” (2014) – 07/11, às 14h

Gravado em cidades históricas de Minas Gerais, “O Segredo dos Diamantes” acompanha a saga de Ângelo, um garoto que descobre uma antiga lenda sobre diamantes perdidos e parte em busca desse tesouro para salvar a vida do pai que precisa de uma cirurgia. Para realizar a missão, ele conta com seus amigos Júlia e Carlinhos. Juntos eles terão que decifrar o enigma e antes de Silvério, um vilão que também quer encontrar o tesouro. O filma recebeu o prêmio de melhor filme pelo júri popular no Festival de Gramado de 2014.

*O filme estará disponível a partir das 14h do dia 07 e ficará liberado até às 15h59 do dia 08/11.

Limite de visualizações: Três mil

 

“A Mão que Afaga” (Curta-metragem), 2012 – 07/11, às 15h

Inusitado e com pinceladas de humor sombrio, o curta “A Mão que Afaga”, de Gabriela Amaral Almeida, narra a história de Estela, uma operadora de telemarketing solitária que mesmo falando com mais de “200 pessoas” por dia, possui sérios problemas de comunicação. Além de lidar com as reclamações dos clientes, ela precisa planejar o aniversário de 9 anos do seu único filho Lucas de 9 anos com que mantém uma relação emocionalmente frágil.

*O filme estará disponível a partir das 15h do dia 07 e ficará liberado até às 23h59 do dia 10 de novembro.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

“O Caseiro” (2016) – 07/11, às 18h

Davi, um cético professor de psicologia que acredita que os fenômenos paranormais podem ser explicados pela ciência é procurado pela jovem Renata. Ela busca ajuda para a irmã mais nova que parece estar sofrendo com as aparições do antigo caseiro do sítio de sua família, que se suicidou há algumas décadas. Com o objetivo de coletar dados para sua pesquisa, Davi concorda em ajuda-la. No local, o professor passa a desconfiar que o pai de Renata possa estar envolvido com o trauma que esta acometendo a garotinha. “O Caseiro” foi dirigido por Julio Sanri e conta com as atuações de Denise Weinberg, Bruno Garcia, Malu Rodrigues, Leopoldo Pacheco, Fabio Takeo e Pedro Bosnich.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 07 e ficará liberado até às 17h59 do dia 08/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

 “A Sombra do Pai” (2019) – 07/11, às 20h

Mais um longa dirigido pela homenageada da semana: “A Sombra do Pai”. Na trama, após o falecimento de sua mãe, a pequena Dalva de 9 anos (muito bem interpretada por Nina Medeiros) é obrigada a virar o adulto da casa quando seu pai adoece. Isso naturalmente cria uma inversão na ordem natural das coisas. A infância se transforma em saga, e a paternidade frustrada em condenação. O filme também traz as atuações de Júlio Machado e Luciana Paes.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 07 e ficará liberado até às 19h59 do dia 08/11.

Limite de visualizações: Mil

 

“O Animal Cordial” (2018) – 08/11, às 16h

Com direção e roteiro da cineasta baiana Gabriela Amaral Almeida, o filme “O Animal Cordial” apresenta Inácio, o dono de um restaurante de classe média que gerencia o estabelecimento com mão de ferro. Tal postura gera atritos com os funcionários, em especial com o cozinheiro Djair. Quando o estabelecimento é assaltado por Magno e Nuno, Inácio e a garçonete Sara precisam encontrar meios para controlar a situação e lidar com os clientes que ainda estão na casa: o solitário Amadeu e o casal endinheirado Bruno e Verônica.

*O filme estará disponível a partir das 16h do dia 08 e ficará liberado até às 15h59 do dia 09/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“O Clube dos Canibais” (2018) – 08/11, às 18h

Otávio é um conservador hipócrita que prega costumes tradicionais, mas adora sexo, traição e sangue. Ele é casado com Gilda, uma mulher fútil e ambiciosa. Ambos fazem parte de uma sociedade secreta: o clube dos canibais. As coisas mudam quando o casal descobre o segredo de outro integrante do clube e passam a ser ameaçados. Assassinatos brutais são tratados com elegância na trama devido a eficiência da direção de Guto Parente. O formato da tela, os cortes precisos e a fotografia de Lucas Barbi, convidam o espectador ao suspense.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 08 e ficará liberado até às 17h59 do dia 09/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

“Condado Macabro” (2015) – 08/11, às 20h

Em “Condado Macabro”, um grupo cinco de jovens decide passar um fim de semana numa casa alugada nas proximidades de uma floresta. Os dois jovens e as três amigas estão em busca de descanso. Entretanto, os momentos de prazer, serão transformados em instantes de terror quando um brutal serial killer vestido de palhaço decide brincar com os ocupantes da casa. A produção é uma homenagem aos filmes slashers americanos das décadas de 70 e 80, como “Massacre da Serra Elétrica”. Os diretores Marcos DeBrito e André de Campos Mello não pouparam sangue neste gore brasileiro, que apesar das referências, não deixou de lado sua regionalidade.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 08 e ficará liberado até às 19h59 do dia 09/11.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

“Quando Eu Era Vivo” (2014) – 09/11, às 18h

Em “Quando Eu Era Vivo”, o cineasta Marco Dutra ultrapassa o olhar convencional sobre o medo no terror brasileiro. Com atuações de Antonio Fagundes, Marat Descartes e Sandy Leah, o filme narra a história de Júnior, um homem que volta a morar na casa do pai após o divórcio e a demissão do emprego. Ao chegar na casa que um dia já fora seu lar, ele se sente um estranho e começa a remoer a separação e o desemprego. Depois de achar alguns objetos que pertenciam à sua mãe, Júnior passa a querer saber tudo sobre a história da família e desenvolve uma estranha obsessão pelo passado, passando a confundir delírio e realidade.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 09 e ficará liberado até às 17h59 do dia 10/11.

Limite de visualizações: Cinco mil

 

 “Terminal Praia Grande” (2020) – 09/11, às 20h

“Terminal Praia Grande” é um terror maranhense que conta a história de Catarina, uma mulher que reencontra o ex-namorado, Francisco, que desapareceu no auge da relação tempos atrás. As explicações dele escondem o verdadeiro motivo do seu sumiço repentino. Durante a festa de despedida de Catarina, que vai se mudar de São Luís, ela engrandece a situação se embebedando. No dia seguinte, apesar de uma ressaca monstruosa, Catarina precisa sair rumo a um encontro com seu verdadeiro destino. ​

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 09 e ficará liberado por 48 horas, até às 19h59 do dia 11.

Limite de visualizações: Ilimitada

 

“A Sombra do Pai” (2019) – 10/11, às 18h

Mais um longa dirigido pela homenageada da semana: “A Sombra do Pai”. Na trama, após o falecimento de sua mãe, a pequena Dalva de 9 anos (muito bem interpretada por Nina Medeiros) é obrigada a virar o adulto da casa quando seu pai adoece. Isso naturalmente cria uma inversão na ordem natural das coisas. A infância se transforma em saga, e a paternidade frustrada em condenação. O filme também traz as atuações de Júlio Machado e Luciana Paes.

*O filme estará disponível a partir das 18h do dia 10 e ficará liberado até às 17h59 do dia 11/11.

Limite de visualizações: Mil

 

“Terra e Luz” (2017) – 10/11, às 20h

Em um cenário pós-apocalíptico em que a humanidade foi dizimada por criaturas semelhantes à vampiros, um homem tenta sobreviver na aridez do sertão, enfrentando noites mortais na esperança de recuperar a sua própria humanidade. A direção e o roteiro de “Terra e Luz” são de Renné França. O elenco é composto pelos atores Rafael Freire, Marcelo Jungmann, Maya dos Anjos e Pedro Otto.

*O filme estará disponível a partir das 20h do dia 10 e ficará liberado até às 19h59 do dia 11/11.

Limite de visualizações: Cinco mil


A Sombra do Pai

A Sombra do Pai é um filme de horror que discute relação de trabalho, relações familiares e luto. De todos os filmes nacionais que foram lançados nos últimos 10 anos o meu preferido é, com certeza, Animal Cordial da Gabriela Amaral Almeida. Por gostar tanto desse filme eu não via a hora de assistir ao…


#46 – O Animal Cordial

Necronomiconversa
#46 - O Animal Cordial
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E no episódio de hoje eu (Euller Felix) e a Michelle Henriques recebemos a Ana do Analogias e o Daniel Barcelos  para discutir esse filme maravilindo que é O Animal Cordial da Gabriela Amaral Almeida!

 

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Artes do episódio por Juliana de Melo 

Edição feita por Euller Felix

A Mão que Afaga – Alguns possuem só a que apedreja

A Mão que Afaga filme dirigido por Gabriela Amaral é um curta-metragem que abre um especial que faz algum tempo que tenho vontade de escrever no Necronomiconversa. Alguns não devem saber, mas além de escrever e estudar sobre cinema, também já me atrevi a realizar alguns filmes e pretendo continuar, no momento produzi, escrevi e…