Um dos filmes que eu estava mais ansioso para assistir esse ano era Skull – A Máscara de Anhangá e quando vi que ele seria um dos filmes de encerramento do FANTASPOA (Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre) eu logo me animei pela oportunidade de assistir esse filme que eu tanto esperava. Tive sorte de conseguir assistir ele logo no dia em que ele ficou disponível, pois no dia seguinte o filme já tinha alcançado as 5.000 visualizações e acabou saindo de exibição do festival. 

O longa de Armando Fonseca e Kapel Furman conta a história de uma máscara pré-colombiana que foi encontrada e está para ser levada até São Paulo até um empresário e um grande colecionador de artes. Antes de chegar até as mãos desse empresário começam a acontecer mortes de pessoas que estavam próximos a máscara, e a partir daí descobrimos que a máscara traz um grande mal que deixa um rastro de sangue e tripas por onde passa. 

“Skull – A Máscara de Anhangá” é um slasher e faz jus ao subgênero a que pertence. Durante o filme inteiro vemos diversas mortes carregadas com um toque de humor e com a punição social a qual estamos acostumados quando se trata de filmes do subgênero. Assim como em muitos filmes já consagrados como clássicos do slasher, a relação sexual aqui é punida com a morte. Em outros momentos vemos punições acontecendo por outras questões e que também podem ser encaradas que ocorreram por desvios sociais das vítimas.

Sempre que eu assisto um filme nacional eu gosto de realmente sentir que aquilo que eu estou assistindo é de fato um filme brasileiro. Às vezes somos bombardeados pelas narrativas norte-americanas e quando vemos um filme nacional ele se utiliza dos mesmos mecanismos narrativos, cenários, e até mesmo na caracterização e construção dos personagens. Em “Skull” isso não acontece, tudo o que você vê ali são características brasileiras, são narrativas e personagens que conhecemos e vemos constantemente na nossa vida, na nossa volta e até mesmo quando ligamos a televisão. 

Eu já estava com boas expectativas para o filme e os outros longas que eu assisti durante o festival só fizeram ela aumentar e ver como ele iria encerrar. Skull – A Máscara de Anhangá foi a perfeita escolha para o encerramento do Fantaspoa, um horror nacional do mais alto nível.