Adoro assistir filmes que se passam em poucos cenários, adoro ainda mais quando um cineasta consegue trazer uma boa história de praticamente um único local. Por isso quando vi a sinopse de O Bando filme que foi exibido durante o  FANTASPOA (Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre) e que aconteceu na Darkflix eu logo quis assistir. 

O longa começa com quatro homens presos dentro de um carro, eles estão inalando gás e prestes a morrer sufocados. Dois deles conseguem acordar antes da morte chegar e abrir as janelas, assim garantindo mais um pouco de tempo de vida. Quando todos acordam percebem que foram todos sequestrados e colocados em uma situação para que quem os encontrem acredite que aquilo foi resultado de um suicídio coletivo. 

O Bando é um filme que te deixa apreensivo. A cena inicial do filme faz com que você não desgrude os olhos da tela e fique alguns segundos sem respirar acompanhando todo o desenrolar daquela situação. Quando tudo nessa cena da certo e logo em seguida as coisas começam a dar errado para os personagens do filme os mistérios sobre a captura deles vão surgindo e fica muito difícil não querer ir até o final e descobrir tudo o que está por trás daquela situação.

Mesmo que em muitos momentos eu senti que o filme fosse um pouco previsível, O Bando consegue te prender do início ao fim, as reviravoltas e as motivações são todas bem coerentes e bem colocadas na história.

O grande mérito desse filme para mim é o fato de conseguir manter a sua atenção durante o filme inteiro, mesmo que tudo se passe em um único cenário. A cada minuto a sua curiosidade aumenta e no final é bem provável que você saia satisfeito com os resultado do filme. O Bando é um longa que consegue te dar bons momentos de apreensão, sensação de perigo e claustrofobia.